Centro de Estudos Minayba

Os símbolos despertam a experiência individual e transmutam-na num ato espiritual, numa compreensão metafísica do mundo.

«Em 107, Mário quebrou o protocolo ao aceitar voluntários de outras classes além daquelas cuja riqueza as tornava elegíveis para o serviço militar. Esses homens eram os proletarii, ou “contagem de cabeça” (capite censi), listados no censo simplesmente como números, pois não tinham propriedade significativa. No passado, os capite censi eram apenas convocados para o serviço militar em épocas de extrema necessidade, como nos dias mais sombrios da Segunda Guerra Púnica, embora fosse possível que servissem com mais frequência como remadores na armada. Tradicionalmente, o exército obtinha sua força de homens em propriedades fundiárias, sobretudo agricultores. Eles tinham importante papel na república e se esperava, portanto, que lutassem com todo o ardor para defendê-la. Contudo, no final do século II a.C., essa tarefa havia se tornado demasiadamente pesada. Salústio nos diz que os oponentes de Mário no Senado esperavam que a convocação de tropas para reforçar o exército romano na África bastaria para minar o entusiasmo popular pelo novo cônsul. Ao receber voluntários de classes outras que não as normalmente convocadas, não só evitou esse risco como trouxe recrutas ansiosos, encorajados por seus discursos e promessas de glória e de saque. A ação de Mário em 107 a.C. é, por vezes, vista como uma grande reforma, o momento em que o exército romano efetivamente se transformou de uma milícia composta de cidadãos em uma força profissional recrutada predominantemente das classes muito pobres. Daquele momento em diante, os legionários passaram a ver o exército como uma carreira e um meio de escapar da pobreza, em vez de um dever que interrompia a vida normal.»

Senhores, não sou cidadão do mundo. Minha própria pátria não é, como dizia Sêneca, todo o mundo. Eu sou brasileiro. O Brasil é o país do meu coração, o país dos meus amores, a terra da minha mãe. Foram os peitos desta gleba que me amamentaram. Bebi nesse torrão o que não posso encontrar em parte alguma: a brasilidade — a razão comum que nos une a todos, que nos faz querer bem aos nascidos desta terra, que nos orgulha do passado — o mesmo sangue, a mesma língua, a mesma fé, a mesma história. Senhores, tudo isso é incomunicável e nosso."

A Grande Humanidade deve iniciar gradualmente o processo de limpeza das Constituições da influência colonial ocidental. As próprias Constituições podem ser preservadas, mas transformando-as em documentos completamente soberanos. Cada civilização sabe o que estabelecer como o valor mais elevado - Cristo, Dharma, Tao, Buda ou Sharia. Mas algo transcendente deve estar no centro, porque a fonte da soberania é o Céu e a Eternidade. O Estado, segundo Hegel, é “o movimento de Deus no mundo”. Isto deve ser refletido na Constituição soberana. E ainda assim, leva muito tempo para editar. Caso contrário, não se pode compreender nada sobre a natureza do poder. A época dos Impérios está se aproximando.

O antropoceno? Uma coisa que me irrita nos grandes jornais é esse afã de que agora o aquecimento global chegou e de fato o grande vilão é o ser humano, alterando definitivamente o clima da terra. Está na moda em falar do "antropoceno" como a era que o homem direciona a natureza. Mas as pessoas esquecem do básico, estudado na escola: o planeta terra nem sempre foi o mesmo; ele muda e o macro-clima flutua entre eras de aquecimento e glaciações. A última glaciação terminou a 15.000 anos atrás, que foi o que permitiu o advento da agricultura e a entrada da espécie humana na sua história [o neolítico]. Para se ter uma ideia, até a estrutura facial do homem mudou de lá para cá. Muitas coisas se alteraram; dessa última vez a espécie humana estava apta a um desenvolvimento propriamente humano; por assim dizer, a espécie encontra um oásis dentro do tempo natural. De qualquer maneira, desertos e florestas aparecem e desaparecem o tempo todo; o nível dos oceanos aumenta e diminui; aliás, os continentes se movem constantemente, e haja engenharia elástica para manter as mega-construções em pé. Por exemplo, a milhões de anos atrás, a região central do Brasil era um grande deserto de dunas; o Saara era um oceano, e a Índia era um continente separado da Eurásia. Se você for pensar em escalas geológicas, um éon se opõe ao outro e apresenta uma situação completamente nova à vida; por isso a vida muda e evolui; as condições à vida estão dentro de uma faixa, mas essa faixa é longe de ser um fenômeno estático. A próxima glaciação vai ocorrer mais ou menos daqui a 50 mil anos. Até lá a terra vai passar por um período natural de aumento na temperatura. Ou seja, áreas costeiras e próximas de rios vão ser alagadas, cidades, muitas cidades, vão desaparecer. E regiões que eram florestadas vão se tornar desérticas. Com efeito, o que não se revisa, na grande mídia, é isso, pode sim haver um efeito estufa ocasionado pelas máquinas térmicas e a liberação constante de gases na atmosfera, mas, no holoceno, o macro-clima natural da terra já está propenso a gerar aquecimento global. Essa é a face reconstruída de uma adolescente do mediterrâneo de 9 mil anos atrás [mesolítico]; ainda com resíduos anatômicos de populações humanas da era do gelo.

Narendra Modi, o enviado de Paramatman, o líder eleito das últimas batalhas do Kali Yuga, derrotou a aliança democrática de esquerda na Índia com resultados devastadores. O povo da Índia escolhe a Tradição, o Estado-Civilização. O povo da Índia escolhe Advaita. O povo da Índia escolhe o Dharma. O povo da Índia escolhe Hindutva.

Onde aparecem os anglo-saxões, o mal floresce.