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Santo Afonso Maria de Ligorio

Santo Afonso ,modelo das virtudes fundamentais @DivulgacoesCatolicas_bot

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Um mês com Maria | 13° dia – O Escândalo Contra o escândalo Jesus disse palavras terríveis que podia pronunciar: “Quem tiver escandalizado um destes pequenos que crêem em Mim, seria melhor para ele que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho e fosse submerso no fundo do mar. Ai do mundo por causa dos escândalos! É necessário que os escândalos venham, mas pobres daqueles por culpa do qual o escândalo acontece!”(Mt 18,6-7) Por que esta linguagem de Jesus é tão terrível? A resposta é simples: porque o escândalo é pior que o homicídio. De fato, com o escândalo não se atinge o corpo, mas a alma do homem, matando-a. É um verdadeiro homicídio Seja bem vindo para rezar conosco durante todo o mês de maio! Todas as meditações do mês estão disponíveis em nosso site. Compartilhe com seus familiares, amigos! Continue a leitura dessa maravilhosa formação: https://templariodemaria.com/um-mes-com-maria-13-dia-o-escandalo/ Templário de Maria | templariodemaria.com
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"Grande segredo da morte! Ela nos faz ver o que os amantes deste mundo não veem." São Afonso de Ligório
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O Grande Amigo Inimigo Um mês com Maria - 11° dia O Demônio é o grande inimigo do homem.”É o inimigo número um”, dizia Papa Paulo VI. Satanás parece nos inícios do gênero humano, apresenta-se desde o início um homicida, mentiroso e pai da mentira “Consegue fazer cair os nossos antepassados Adão e Eva e se torna o príncipe deste mundo (2 Cor 4,4), acusador dos nossos irmãos (Ap 12,10). Com o pecado original, todo o mundo jaz sob o malígno (I Jo 5,19) e os demônios são dominadores deste mundo tenebroso (Ef 6,12). Continue lendo a meditação de hoje: https://templariodemaria.com/um-mes-com-maria-11-dia-o-grande-amigo-inimigo/ Templário de Maria | templariodemaria.com
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➡️ O Segredo do Rosário “Quando a Santíssima Virgem deu à anunciação do anjo seu consentimento, pediu a Deus vigorosissimamente a nossa salvação; e de tal modo a procurou, que desde então nos trouxe nas suas entranhas como Mãe amorosíssima” (São Bernardino de Sena)
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Então até quando devemos rezar pelos mortos? A resposta: até que a Igreja declare que ela é santa. A não ser que isso aconteça, continue rezando sempre por essas almas. Caso aconteça de esta pessoa ser declarada santa, você pode rezar pedindo a sua intercessão.
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Só chorar por quem morreu não adianta nada. Entenda o que mais você pode fazer pelas almas. Garantir que uma pessoa boa que faleceu já está no Céu é um erro terrível que pode deixar almas abandonadas no Purgatório, sem nenhuma oração, sem nenhum alívio, sem nenhum auxílio. Ninguém sabe a condição da alma de alguém ao falecer e nunca podemos garantir que tal pessoa já está no Céu (porque não tinha pecados) ou no Inferno (porque morreu em pecado mortal, sem arrepender-se). Não podemos desistir de rezar pela alma de alguém que passou sua vida no pecado mortal, pois não sabemos se tal pessoa foi tocada pela misericórdia divina e teve tempo de se arrepender.
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Meu querido Redentor Jesus, regozijo-me pelo vosso triunfo glorioso, e rogo-vos que arranqueis de meu coração todo o afeto aos bens miseráveis desta terra, para não suspirar senão pelos do paraíso, que vós merecestes para mim pela vossa paixão. — A mesma graça peço de Vós, ó Pai Eterno. “Concedei-me que, assim como creio firmemente que vosso Filho unigênito e nosso Redentor subiu hoje ao céu, assim possa continuamente morar ali com o meu espírito e os meus desejos.” (5) — Fazei-o pelo amor do mesmo Jesus Cristo e pela intercessão de Maria Santíssima. (*VIII 643.) Referências: (1) At. 1, 3. (2) Med. vit. Chr. (3) Rm. 8, 23. (4) At. 1, 11. (5) Or. festi curr. (LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 102-104)
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Meditações de Santo Afonso de Ligório: Sexta Semana depois da Páscoa Quinta-feira Festa da Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo Dominus Iesus, postquam locutus est eis, assumptus est in coelum, et sedet a dextris Dei — “O Senhor Jesus, depois que lhes falou, foi assunto ao céu, e está sentado à direita de Deus” (Mc. 16, 19). Sumário. Como a águia ensina os filhos a voarem, assim, no mistério de hoje, Jesus Cristo nos exorta a elevarmos o nosso voo e a acompanhá-Lo ao céu, se não com o corpo, ao menos com nosso afeto. Desprendamos os nossos corações desta terra e suspiremos pela pátria celestial, onde se acha a nossa felicidade: esperando, como diz o Apóstolo, a adoção de filhos de Deus, a redenção do nosso corpo. Entretanto tenhamos sempre diante dos olhos os exemplos da vida mortal do Redentor, e imitemos as suas belas virtudes, em particular a sua humildade e doçura. I. O lugar que competia a Jesus ressuscitado, era o céu, que é a morada das almas e dos corpos bem-aventurados. Quis Jesus, todavia, permanecer quarenta dias sobre a terra, e aparecer repetidas vezes a seus discípulos para os certificar da sua ressurreição e instruí-los nas coisas relativas à sua Igreja: Loquens de regno Dei (1) — “Falando do reino de Deus”. — Tendo desempenhado esta nobre missão, quis o Senhor, antes de deixar a terra, mostrar-se mais uma vez aos apóstolos em Jerusalém; e depois de lhes exprobrar suavemente a sua dureza, por não acreditarem na sua ressurreição, ordenou-lhes que fossem para o Monte das Oliveiras, o lugar onde tinha começado a sua Paixão, a fim de que compreendessem que o verdadeiro caminho para ir ao céu é o dos sofrimentos. Depois, cercado de cento e vinte pessoas, repetiu-lhes mais uma vez o que já lhes havia ordenado, especialmente que fossem pregar o Evangelho pelo mundo inteiro; feito o que o divino Redentor levantou as mãos e os abençoou. Em seguida, como medita São Boaventura (2), Jesus abraça a sua santíssima Mãe e aperta-a contra o coração, anima e conforta os seus discípulos, que, entre lágrimas, Lhe beijam os pés, e com as mãos levantadas e o semblante extraordinariamente majestoso e amável, coroado e vestido como rei, se eleva lentamente ao céu, levando em sua companhia as numerosíssimas almas justas, livradas do limbo. — A esta vista todos os presentes ajoelham novamente e Jesus mais uma vez os abençoa. Afinal uma nuvem subtrai o divino Triunfador à sua vista, e Jesus vai sentar-se à direita do Pai, onde não cessa de ser nosso medianeiro e advogado. Avivemos a nossa fé, e contemplemos o júbilo que a entrada triunfal de Jesus causou no paraíso: alegremo-nos com o nosso divino Chefe, e unamos os nossos afetos aos de Maria Santíssima e dos santos discípulos. II. Como a águia ensina seus filhos a voarem, assim, no mistério de hoje, Jesus Cristo nos exorta a elevar o nosso voo e acompanhá-Lo ao céu, senão com o corpo, ao menos com os afetos. Desprendamos os nossos corações da terra, e suspiremos pela pátria celeste, onde se acha a nossa felicidade: esperando, como diz o Apóstolo, a adoção de filhos de Deus, a redenção de nosso corpo (3). Entretanto, tenhamos sempre diante dos olhos os exemplos da vida mortal do Senhor; imitando a sua humildade e mansidão, o seu espírito de mortificação, a sua caridade e o seu zelo pela glória divina. — Numa palavra, despojamo-nos do homem velho, revestindo-nos das virtudes de Jesus Cristo, que são como que o manto, que, à imitação de Elias, ele deixou para seus discípulos, quando subiu ao céu. Para vencermos todas as dificuldades que se encontram no caminho do Senhor, recordemos muitas vezes a grande verdade que os anjos ensinaram hoje aos discípulos, que, arrebatados, olhavam o céu, para o qual acabava de subir o seu amado mestre: Jesus Cristo voltará um dia à terra com a mesma majestade e glória, como Juiz dos vivos e dos mortos: Sic veniet, quemadmodum vidistis eum euntem in coelum (4).
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Frase de Santo Afonso Maria de Ligório sobre a confiança em Deus https://www.altairfonseca.com/2024/05/07/frase-de-santo-afonso-maria-de-ligorio-sobre-a-confianca-em-deus/
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Meditações de Santo Afonso de Ligório: Sexta Semana depois da Páscoa Quarta-feira O dia da desilusão Dormierunt somnum suum, et nihil invenerunt omnes viri divitiarum in manibus suis — “Dormiram o seu sono, e nada acharam nas suas mãos todos estes homens de riquezas” (Sl. 75, 6). Sumário. O dia da morte é chamado dia de desilusão, porque nesse dia de verdade, à luz da vela mortuária, se veem as coisas deste mundo bem diferentes do que agora nos aparecem. Se, pois, quisermos avaliar bem as honras, as dignidades, os prazeres, as riquezas, imaginemos estar no leito de morte; contemplemos dali os bens deste mundo e digamos: No fim da vida não se fará caso de tudo isso, mas somente daquilo que nos acompanha para a eternidade: De que serve ao homem ganhar o mundo inteiro? I. Coisa maravilhosa! Quão grande é a prudência dos mundanos no que diz respeito aos bens da terra! Quantos passos não dão para adquirirem tal emprego, tal fortuna! Quantos cuidados para conservar a saúde do corpo! Mas que descuido pelo que diz respeito à alma; para a eternidade nada querem fazer! E no entanto é certo que a saúde, as dignidades, as riquezas devem acabar um dia, ao passo que não tem fim nem a alma nem a eternidade. Mais cedo ou mais tarde chegará o dia da desilusão. Ó Deus, ao clarão da vela mortuária conhece-se a verdade, e confessam os mundanos a sua loucura. Então não há nenhum que não exclame: Ah! Porque não deixei tudo para me santificar! — O papa Leão XI dizia na hora da morte: Melhor fora para mim ter sido porteiro num convento do que papa. Honório III, também papa, dizia igualmente na hora da morte: Antes tivesse ficado na cozinha de meu convento para lavar a louça. Filipe II, rei de Espanha, estando para morrer, mandou chamar o filho, e entreabrindo as vestes reais, mostrou-lhe o peito roído de vermes, dizendo: — Príncipe, vê como se morre, e aonde vêm a parar as grandezas do mundo. Depois exclamou: — Quem me dera ter sido simples frade de qualquer ordem, e não monarca! Ao mesmo tempo mandou lançar ao pescoço uma corda da qual pendia uma cruz de madeira, e tendo disposto tudo para a morte, acrescentou: — Meu filho, quis que estivesses presente a este ato para veres bem como na morte o mundo trata os próprios reis. Quem tiver vivido melhor, achará lugar melhor junto de Deus. Esse filho, depois Filipe III, quando por sua vez estava para morrer na idade de 23 anos, disse: — Meus vassalos, não faleis no meu elogio fúnebre senão no que estais vendo agora. Dizei que na morte de nada serve ser rei, senão para sentir maior tormento de o haver sido. Em seguida exclamou: — Prouvera a Deus que nunca tivesse sido rei, e tivesse vivido num deserto no serviço de Deus! Poderia apresentar-me agora com mais confiança ao seu tribunal e não correria tamanho risco de me condenar. De que servem, porém, tais desejos na hora da morte, senão para maior mágoa e desespero do que não amou a Deus durante a vida? II. Com razão dizia Santa Teresa: Não se deve fazer caso das coisas que acabam com a vida; a verdadeira vida consiste em viver de tal modo que não se tenha de recear a morte. Se desejamos ver o que valem os bens da terra, consideremo-los com os olhos fitos na morte e digamos: as honras, as dignidades, os prazeres, as riquezas acabarão um dia: assim atendamos em nos fazer santos e ricos daqueles bens que nos acompanharão para a eternidade e nos tornarão contentes para sempre. Ah, meu Redentor, padecestes tantos sofrimentos e ignomínias por meu amor, e eu amei tanto os prazeres e bens passageiros deste mundo, que por causa deles cheguei a calcar aos pés a vossa graça. Mas se Vós, quando eu Vos desprezava, não deixastes de me procurar, não posso temer, ó meu Jesus, que me repeleis, agora que Vos procuro e Vos amo de todo o coração e me arrependo mais de Vos ter ofendido do que se tivesse sofrido qualquer outra desgraça.
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Ó Deus de minha alma, de hoje em diante não Vos quero mais dar o menor desgosto que seja. Fazei-me saber o que Vos desagrada e nem por todos os bens do mundo quero fazê-lo. Fazei-me saber o que Vos agrada e pronto, estou a fazê-lo. Quero amar-Vos com todas as veras. Aceito, oh Senhor, todas as dores, humilhações, cruzes que me vierem de vossas mãos; dai-me somente a resignação necessária. Hic ure, hic seca, vos direi com Santo Agostinho. Castigai-me nesta vida, a fim de que na outra Vos possa amar eternamente. — Maria, minha Mãe, a vós me recomendo; não deixeis de rogar a Jesus por mim. (II 61.) (LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 99-101)
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— Basta, meu filho, basta, exclama o padre e abre os braços e aperta Riego contra o peito, comovido. — Basta, meu filho, compreendo tudo. Maria Santíssima te salvou pelo Rosário. Dá graças a Deus por Ela e não tenhas mais tristeza por deixar este mundo enganador. Vamos! Um momento de dor e irás ter com tua Mãe da terra e tua Mãe do céu, no Paraíso! Duas Mães te esperam no céu! Parte para o céu meu filho! No dia seguinte Riego subiu ao patíbulo, sereno, resignado, e, depois de haver beijado o crucifixo fora executado. Nossa Senhora, Refúgio dos pecadores, salvara aquela pobre alma pelo seu rosário bendito. E quanto pode o exemplo e a influência de uma boa Mãe! Ó, se as mães soubessem… ORAÇÃO Ó Mãe do santo amor, ó vida, refúgio e esperança nossa! Bem sabeis que vosso Filho Jesus Cristo, não contente de constituir-se nosso perpétuo advogado junto ao Eterna Padre, quis ainda que vos empenhásseis junto a ele para impetrar as divinas misericórdias. Ele dispôs que as vossas orações concorressem para nossa salvação, e deu-lhes tanto poder, que alcançam quanto pedem. Eu, miserável pecador, para vós me volto, ó esperança dos miseráveis. Espero, ó Senhora minha, que, pelos merecimentos de Jesus Cristo e pela vossa intercessão, me hei de salvar. Assim a espero e confio tanto que, se a minha salvação eterna estivesse na minha mão, certamente eu a poria na vossa. Pois mais confio da vossa misericórdia e proteção, que de todas as minhas obras. Mãe e esperança minha, não me desampareis como eu mereço; olhai para as minhas misérias e movei-vos à piedade, socorrei-me e salvai-me. Voltar para o Índice do livro Um Mês com Nossa Senhora (BRANDÃO, Monsenhor Ascânio. Um Mês com Nossa Senhora ou Mês de Maria, segundo Santo Afonso Maria de Ligório. Edições Paulinas 1ª ed., 1949, p. 59-65)
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Meditações de Santo Afonso de Ligório: Sexta Semana depois da Páscoa Terça-feira Infeliz de quem peca contando com o perdão Effugium peribit ab eis, et spes illorum abominatio animae — “Não lhes ficará refúgio, e a esperança deles será abominação de sua alma” (Jó 11, 20). Sumário. Deus suporta, mas não suporta sempre. Quando se encheu a medida dos pecados que Deus quer perdoar, lança mão dos castigos mais formidáveis. Se Deus suportasse sempre, ninguém se condenaria, mas é opinião comum, que a maior parte dos adultos, incluindo os cristãos, se condenam. Infelizes de nós portanto, se pecarmos na esperança do perdão e abusarmos da misericórdia de Deus, para o ultrajar mais! Seremos irreparavelmente condenados para sempre, como se condenaram tantos outros nossos iguais. I. Escreve São Bernardo que a esperança do perdão, que os pecadores têm quando pecam, não atrai a misericórdia de Deus, mas sim a sua maldição. Pelo que São João Crisóstomo nos avisa: Tomai cuidado, porque não é Deus que vos promete misericórdia, mas antes o monstro insaciável do inferno, a fim de que desta maneira pequeis mais livremente. E Santo Agostinho acrescenta: Sperant ut peccent; vae a perversa spe! Ai daqueles que não esperam a fim de que Deus lhes perdoe os pecados de que se arrependem, mas esperam que, ao passo que continuam a pecar, Deus tenha piedade deles. — Quantas almas se não deixaram enganar e se perderam por esta vã esperança! Diz ainda o Santo. Tal esperança é uma abominação aos olhos de Deus: Spes illorum abominatio. Longe de mover o Coração de Deus à misericórdia, irrita-O para castigar mais depressa o culpado, assim como um criado irritaria a seu amo se o ofendesse porque é bom. Diz São Bernardo que Lúcifer foi tão depressa castigado por Deus porque se revoltou com a esperança de não ser punido. O rei Manassés foi pecador; mas converteu-se em seguida e Deus lhe perdoou. Amon, filho de Manassés, vendo o pai tão facilmente perdoado, entregou-se à vida desregrada na esperança do perdão; mas para Amon não houve misericórdia. Diz também São João Crisóstomo que Judas se perdeu porque pecou confiado na clemência de Jesus Cristo: Fidit in lenitate Magistri. Numa palavra: se Deus suporta, não suporta sempre. Se Deus suportasse sempre, ninguém se condenaria. No entanto, a opinião mais comum é de que a maior parte dos adultos, incluindo os cristãos, se condenam: Lata porta et spatiosa via est, quae ducit ad perditionem, et multi intrant per eam (1) — “Larga é a porta e espaçosa a estrada que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela”. Infeliz, portanto, de quem abusa da misericórdia de Deus para o ultrajar mais! Perder-se-á irreparavelmente para todo o sempre. II. Meus irmãos, escreve São Paulo, não vos enganeis; de Deus não se zomba: aquilo que o homem semear, isso colherá (2). O que semeia pecados, não tem a esperar senão os castigos do inferno. Seria zombar de Deus o querer continuar a ofendê-Lo e depois desejar o paraíso. Ai de mim, ó Senhor, que por tantos anos não pensei senão em Vos ofender. Estes anos já se foram, talvez já esteja próxima a minha morte, e que acho em mim senão motivos de tristeza e remorsos de consciência? Quem me dera Vos tivesse servido sempre, ó meu Senhor! Insensato que fui! Já há tantos anos que vivo nesta terra e em vez de adquirir merecimentos para a vida futura, tenho-me carregado de dívidas para com a justiça divina. Meu querido Redentor, dai-me luz e força para ajustar as minhas contas. Talvez a minha morte não esteja longe. Quero preparar-me para o momento que decidirá da minha felicidade ou desgraça eterna. Agradeço-Vos o terdes esperado por mim até agora. Já que me dais tempo para reparar o mal que fiz, eis-me aqui, ó meu Deus: dizei-me o que quereis que eu faça. Quereis, ó Senhor, que me arrependa das ofensas feitas? Arrependo-me, e detesto-as de toda a minha alma. Quereis que empregue os anos ou dias de vida que me restam, em Vos amar? Ah! Quero fazê-lo. Meu Deus, no passado tomei muitas vezes a resolução de o fazer, mas as minhas promessas se tornaram outras tantas traições.
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Mas, meu Jesus, não quero mais ser ingrato depois de tantos favores que me destes. Se agora não mudo de vida, como poderei na hora da morte esperar o perdão e o céu? Agora estou firmemente resolvido a Vos servir com todas as veras. Dai-me força; não me desampareis. Permiti, pois, que Vos ame, ó Deus, digno de infinito amor. Aceitai o traidor que agora arrependido se abraça com os vossos pés, Vos ama e Vos suplica misericórdia. Amo-Vos, † Jesus, meu Deus, amo-Vos sobre todas as coisas, amo-Vos de todo o coração, amo-Vos mais que a mim mesmo. Sou vosso; disponde de mim e de tudo que é meu, segundo a vossa vontade; dai-me a perseverança em Vos obedecer, dai-me vosso amor e depois fazei de mim o que quiserdes. — Maria, minha Mãe, minha esperança e meu refúgio, a vós me recomendo, a vós entrego a minha alma; rogai a Jesus por mim. (*II 77.) Referências: (1) Mt. 7, 13. (2) Gl. 6, 7-8. (LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 96-99)
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Meditações de Santo Afonso de Ligório: Sexta Semana depois da Páscoa Quinto Domingo depois da Páscoa🙏 As promessas de Deus e a eficácia da oração Amen, amen dico vobis: si quid petieritis Patrem in nomine meo, dabit vobis — “Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa ao Pai em meu nome, Ele vo-la dará” (Jo. 16, 23). Sumário. Considera como o divino Redentor engrandece a eficácia da oração: Em verdade, em verdade vos digo: que tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo dará. Nem é só neste lugar, mas em muitos outros lugares do Antigo e Novo Testamento, que Deus promete ouvir a quem o roga. Animo pois! E nunca deixemos de recorrer ao Senhor. Peçamos sempre as graças no nome e pelo amor de Jesus Cristo. E para sermos atendidos mais facilmente, valhamo-nos da intercessão de Maria. I. Considera como o divino Redentor engrandece no Evangelho deste dia a eficácia da oração. Em verdade, em verdade vos digo: que tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo dará. E não é somente neste lugar, mas em muitos outros, tanto do Antigo como do Novo Testamento, que Deus promete ouvir a quem o roga. Pela boca de Jeremias diz: “Dirigi-te a mim pela orarão, e te atenderei.” (1) Nos Salmos repete: “Chama-me em teu auxílio, e livrar-te-ei.” (2) No Evangelho de São Lucas acrescenta: “Pedi, e dar-se-vos-á…, porque todo aquele que pede, recebe.” (3) No Evangelho de São João, Jesus diz: “Tudo o que me pedirdes em meu nome, fá-lo-ei.” (4) “Pedi tudo que quiserdes, que logo vos será concedido.” (5) E assim há muitas outras passagens. Por isso o Profeta nos incita a rezar, afirmando-nos que: “o Senhor é suave e benigno e todo misericórdia para os que o invocam” (6). E mais ainda anima-nos São Thiago, dizendo: “Si quis vestrum indiget sapientia, postulet a Deo, qui dat omnibus affluenter” (7) — “Se alguém de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente”. Diz este Apóstolo que, quando se ora ao Senhor, este abre as mãos e dá mais do que se Lhe pede. Nec improperat, e não impropera; parece, ao contrário, que se esquece de todas as ofensas que lhe foram feitas. — Numa palavra, é tão grande a eficácia da oração, que nos pode obter tudo; porque, como diz São João Clímaco, a oração faz de algum modo violência a Deus, obrigando-o a conceder-nos tudo o que Lhe pedimos: Oratio pie, Deo vim infert. A razão desta eficácia, segundo a explicação de São Leão, é que Deus por sua natureza é uma bondade infinita, e por isso tem um extremo desejo de nos fazer participar de seus bens, e é maior o desejo de Deus de nos fazer bem, do que o nosso de receber. — Deus, portanto, não pode deixar de atender a quem o roga; o que leva Santa Maria Madalena de Pazzi a afirmar que Deus, por assim dizer, contrai obrigações com a alma que a ele recorre, porque lhe fornece o ensejo de dispensar as graças conforme anela o seu coração. II. Injustamente se queixam alguns, como se o Senhor não os quisesse atender; muito ao contrário, observa São Bernardo, eles mesmos se acham em falta, deixando de Lhe pedir as graças. — Disso parece exatamente que Jesus Cristo se queixou, quando, repreendendo docemente a seus discípulos e na pessoa deles a todos nós, acrescenta: “Até agora não pedistes nada em meu nome; pedi e obtereis, a fim de que o vosso gozo seja perfeito”: Petite et accipietis, ut gaudium vestrum sit plenum. Como se dissesse: Não vos queixeis de mim, se não tendes sido completamente felizes; queixai-vos antes de vós mesmos, porque não me pedistes graças. Animo pois, meu irmão, e não deixemos nunca de recorrer a nosso bom Deus, que, particularmente no Sacramento do altar, dá audiência a todos, e está sempre com as mãos cheias de graças para as distribuir a quem as pede. — Notemos, porém, as palavras: in nomine meo — “em meu nome”. Pedir em nome de Jesus, não somente quer dizer pedir com confiança nos merecimentos de Jesus, mas também pedir coisas úteis para a nossa eterna salvação. Pelo que Santo Agostinho diz: “Não pede em nome de Jesus Cristo, quem pede coisas prejudiciais a própria salvação.”
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Ó Pai eterno, adoro-Vos, reconheço-Vos por fonte de todo o bem, e graças Vos dou pelos muitos benefícios que me concedestes. Especialmente Vos agradeço a luz pela qual me fizestes conhecer que toda a minha salvação consiste na oração. Quero responder ao vosso convite e Vos peço em nome de Jesus Cristo que me concedais uma grande dor dos meus pecados e a perseverança na vossa graça. “Fazei também, ó meu Deus, que pela vossa inspiração eu conheça o que é reto, e pela vossa graça o execute” (8). Bem sei que não mereço esses favores, mas vosso Filho os prometeu a quem Vo-los pede pelos seus merecimentos, e é pelos merecimentos de Jesus Cristo que Vo-lo peço, e espero obtê-los. — Ó Maria, vossas orações obtêm tudo quanto pedem; rogai por mim. (*II 136.) Referências: (1) Jr. 33, 3. (2) Sl. 49, 15. (3) Lc. 11, 9-10. (4) Jo. 14, 14. (5) Jo. 15, 7. (6) Sl. 85, 5. (7) Tg. 1, 5. (8) Or. Dom. curr. (LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 91-93)
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Meditações de Santo Afonso de Ligório: Quinta Semana depois da Páscoa Sábado Poder de Maria Santíssima para nos defender nas tentações🙏🌹 Inimicitias ponam inter te et mulierem… Ipsa conteret caput tuum — “Porei inimizade entre ti e a mulher… Ela te esmagará a cabeça” (Gn. 3, 15). Sumário. Com muita razão a Santíssima Virgem é comparada a um exército posto em ordem de batalha, porque ela sabe ordenar o seu poder e a sua misericórdia para confusão dos inimigos infernais e benefício dos seus devotos. Felizes de nós, se nas tentações recorrermos sempre a esta divina Mãe, invocando o seu doce nome juntamente com o de Jesus. O obséquio mais agradável a Maria é: recomendarmo-nos muitas vezes a ela e metermo-nos debaixo da sua proteção: Sub tuum praesidium confugimus, sancta Dei Genitrix — “Sob tua proteção nos refugiamos, ó santa Mãe de Deus!” I. Maria Santíssima não é só Rainha do céu e dos Santos, mas também do inferno e dos demônios, por tê-los vencido intrepidamente com as suas virtudes. Todos os Santos Padres concordam em dizer que a Bem-aventurada Virgem é aquela mulher poderosa, prometida por Deus desde o princípio do mundo, a qual, juntamente com o Filho, deveria estar em perpétua inimizade com a serpente infernal e, a seu tempo, havia de lhe esmagar a cabeça, abatendo-lhe o orgulho. Por isso Lúcifer se vê constrangido a ficar prostrado debaixo dos pés de Maria. — O espírito maligno, para vingar a sua derrota, vira toda a sua sanha contra os devotos da divina Mãe; esta, porém, não permite que lhes cause o menor dano. Maria foi figurada na coluna, ora de nuvem, ora de fogo, que guiava o povo escolhido para a terra prometida (1). A coluna representava os dois ofícios que a Virgem exercita continuamente para o nosso bem. Como nuvem, ela nos protege do ardor da divina justiça, e como fogo, nos defende dos demônios. Assim como os homens caem na terra quando um raio do céu lhes parece cair sobre eles, assim caem abatidos os espíritos rebeldes só ao ouvirem o nome de Maria. Pela mesma razão a Virgem é chamada pelo divino Esposo terrível contra o poder do inferno: como um exército bem ordenado: Terribilis ut castrorum acies ordinata (2). Ela sabe ordenar bem o seu poder, a sua misericórdia e os seus rogos para confusão dos inimigos e benefício dos seus servos, que nas tentações invocam o seu poderosíssimo socorro. Como foi revelado a Santa Brígida, o orgulhoso Lúcifer antes queria que se lhe multiplicassem as penas do que ver-se dominado pelo poder de uma mulher. Feliz, pois, aquele que nas lutas com o inferno recorre sempre à divina Mãe e invoca o belo nome de Maria. II. Habitua-te à bela prática de invocar sempre os nomes santíssimos de Jesus e Maria em todas as tuas necessidades, nos perigos de ofenderes a Deus e especialmente nas tentações contra a pureza (3). Digo que entre todos os obséquios que possamos prestar à Santíssima Virgem, nenhum agrada tanto a nossa Mãe como o recorrermos frequentemente à sua intercessão e colocarmo-nos debaixo da sua poderosa proteção: Sub tuum praesidium confugimus, sancta Dei Genitrix — “Sob a tua proteção nos refugiamos, santa Mãe de Deus”. Eis aqui a vossos pés, ó Maria, minha esperança, este pobre pecador, que tantas vezes por sua culpa se fez escravo do inferno. Reconheço que me deixei vencer pelos demônios, porque não recorri a vós, meu refúgio. Se eu tivesse recorrido sempre a vós, e vos tivesse invocado, nunca teria caído. Espero, Senhora minha amabilíssima, que por vosso intermédio já estou livre das mãos do demônio e que Deus me perdoou. Mas temo que no futuro venha a cair de novo no cativeiro do inferno. Sei que meus inimigos ainda não perderam a esperança de me tornar a vencer. Já me preparam nossos assaltos e novas tentações. Ah! Minha Rainha e meu refúgio, ajudai-me metei-me debaixo de vosso manto; não permitais que torne a ser escravo dos demônios. Sei que vos me ajudareis e me fareis vitorioso, sempre que eu vos invocar. É este, porém, o meu receio, receio de que nas tentações eu me esqueça de chamar por vós.
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Eis, portanto, a graça que vos peço e de vós espero, oh Virgem Santíssima, que eu me lembre sempre de vós, especialmente quando estiver em luta com o demônio. Fazei com que então não deixe de vos invocar frequentemente, dizendo: Maria, ajudai-me, ajudai-me, Maria! — E quando chegar finalmente o dia da minha última contenda com o inferno, na hora da minha morte, ah, Senhora e Rainha, assisti-me então muito mais e lembrai-me de vos invocar então com mais frequência, com os lábios ou com o coração, a fim de que, com o vosso dulcíssimo nome e com o de vosso Filho Jesus na boca, possa ir bendizer-vos e louvar-vos, para nunca mais me apartar dos vossos pés por toda a eternidade, lá no paraíso. (*I 69.) Referências: (1) Ex. 13, 21. (2) Ct. 6, 3. (3) Indulg. de 25 dias cada vez que se invoca devotamente o santíssimo nome de Jesus, e outros tantos pela devota invocação do nome de Maria. (LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 88-91)
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Recado Santo: São Pio de Pietrelcina 📚 Canal Palavras de Fé @catequesecatolica
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Eis porque eu, posto que pecador, mas pecador arrependido, pobre mas rico em Jesus Cristo, me apresento diante de Vós, e com fervor de todos os anjos e santos, com os afetos do Coração Imaculado de Maria, Vos ofereço em nome de todas as criaturas as Missas que são celebradas hoje, com todas as que já foram celebradas e serão celebradas até ao fim do mundo. Tenciono renovar a presente oferta todos os instantes deste dia e de toda a minha vida, para tributar à vossa infinita Majestade uma homenagem e uma glória dignas de Vós, para aplacar a vossa indignação e satisfazer à vossa Justiça pelos nossos muitos pecados, para Vos render graças proporcionadas aos vossos benefícios e implorar a vossa misericórdia para mim, para todos os pecadores, para todos os fiéis vivos e defuntos, para a Igreja universal, e principalmente para seu chefe visível, o Sumo Pontífice Romano, e finalmente também para os pobres cismáticos, hereges e infiéis, a fim de que eles também se convertam e se salvem.” (3) † Ó doce Coração de Maria, sede a minha salvação. (*VIII 951.) Referências: (1) Trid. Sess. 22, c. 2. (2) Dn. 12, 11. (3) Indulg. de três anos. (LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 83-85)
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Meditações de Santo Afonso de Ligório:🙏 A Santa Missa é um meio seguro para obter as misericórdias divinas Ipse (Iesus) est propitiatio pro peccatis nostris — “Ele (Jesus) é a propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo. 2, 2). Sumário. A Santa Missa é por excelência a oração propiciatória e reparadora; é ela que continuamente atrai sobre nós as divinas misericórdias e impede a divina justiça de tomar as vinganças merecidas pelos nossos pecados. Eis porque, depois da vinda de Jesus Cristo, não se veem mais aqueles castigos tão frequentes e tão formidáveis que se observam na antiga Lei. Tomai, pois, a resolução de assistir cada dia e com a devida atenção ao santo sacrifício, mesmo à custa de algum incômodo ou de algum interesse temporal. I. Considera que a Santa Missa é um sacrifício propiciatório, isto é, que torna Deus propício para nos perdoar não só as penas temporais, que ficam a pagar depois do perdão da culpa, mas também a própria culpa. Quanto à pena, a Missa perdoa-a diretamente, pelo menos em parte, não só aos vivos, mas também às almas dos defuntos. Pelo que São Jerônimo afirma: “Cada Missa celebrada com devoção faz sair diversas almas do purgatório.” Quanto às culpas, perdoa-as, posto que só indiretamente, e as perdoa todas, por mais graves que sejam, conforme a declaração do Concílio de Trento: Peccata etiam ingentia dimittit (1). O que quer dizer que, por meio do Sacrifício do Altar, concede a graça, pela qual o homem é levado a arrepender-se e a purificar-se no Sacramento da Penitência. — Santa Matilde viu um dia que a Santíssima Virgem amolecia um diamante mergulhando-o no Sangue do Coração de Jesus. Com tal visão, o Senhor lhe quis dar a entender que não há coração tão duro, que não fique amolecido só com ser tingido no sangue do Cordeiro Divino, que Se imola sobre o Altar. Pobres de nós, se não houvesse este grande Sacrifício, que é por excelência a oração expiatória e reparadora; que continuamente atrai sobre nós as divinas misericórdias e impede a justiça divina de exercer a vingança merecida pelas nossas culpas! — Eis porque, depois da vinda de Jesus Cristo, não se veem mais os castigos tão frequentes e formidáveis que se observam na antiga Lei. Pela mesma razão tem o demônio procurado tantas vezes, e procura ainda sempre, por meio dos hereges, fazer desaparecer do mundo a Missa. Faz dos hereges os precursores do anticristo, que, conforme a profecia de Daniel, antes de mais nada, abolirá o Santo Sacrifício do Altar (2). II. “Oh, quem me dera poder assistir a mais uma Missa!” É o que exclamava uma pobre pecadora no leito de morte, e perguntada pelo porquê, respondeu: Quer-me parecer que então se havia de acalmar todas as minhas inquietações. Vendo o Sacerdote que eleva ao céu o cálice com o Sangue preciosíssimo, diria eu ao Pai Eterno: Senhor, é grande a minha dívida, mas eis aí a minha satisfação. O Sangue inocente do Redentor, oh, quanto melhor implora para mim a vossa misericórdia, do que o sangue de Abel bradava por vingança contra Caim! Meu irmão, há de chegar talvez o dia em que tu também, prestes a morrer, ou (pior ainda) atormentado nas chamas devoradoras do purgatório, exclamarás: Oh, quem me dera assistir a mais uma Missa! Mas então não haverá mais tempo para o fazer. Aproveita, pois, o tempo que Deus te dá agora, e toma a resolução de assistir cada dia ao divino Sacrifício, e de assistir com devoção, oferecendo-o pelos fins para que foi instituído. † “Senhor, Deus todo-poderoso, eis me aqui, prostrado diante de Vós, para aplacar e honrar a vossa Majestade Divina em nome de todas as criaturas. Mas como poderei fazê-lo sendo tão miserável e pecador como sou! Mas posso e quero fazê-lo, sabendo que Vos gloriais de ser chamado Pai das misericórdias, e por nosso amor destes vosso Filho unigênito que Se sacrificou por nós sobre a Cruz, e sobre os nossos altares renova continuamente por nós o sacrifício de Si mesmo.
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Meditações de Santo Afonso de Ligório: I DE MAIO Festa dos apóstolos São Filipe e São Tiago Dicit ei Philippus: Domine, ostende nobis Patrem, et sufficit nobis — ”Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (Jo. 14, 8). Sumário. Se foi grande a graça que o Senhor deu a estes seus discípulos, sublimando-os ao ministério do apostolado, eles por sua vez corresponderam-lhe exatamente. Durante toda a sua vida trabalharam pela glória de Deus e salvação do próximo, e afinal selaram a sua pregação com o martírio. Regozijemo-nos com os santos apóstolos, demos graças a Deus em nome deles e vejamos se e como os temos imitado na correspondência aos favores divinos. I. Considera como São Filipe foi um dos primeiros que Jesus Cristo chamou em seu seguimento. Diz São João Crisóstomo que, já antes de ser chamado ao apostolado, era venerado de todos pela santidade da sua vida. Meditava continuamente nas Escrituras Sagradas, e com sentimentos de devoção sincera esperava o Messias, que havia de ser o Redentor de Israel. — Feito apóstolo, trabalhou com tão grande zelo na pregação das glórias do seu divino Mestre, que bem se pode dizer que neste ponto se avantajou aos outros. Com efeito, foi São Filipe o discípulo fiel, que, pressuroso por dar ao Senhor uma prova do seu afeto, o fez conhecer a Natanael, quando ele mesmo acabava apenas de o conhecer (1). Para fazeres ideia da familiaridade com que o tratou o Redentor, basta que reflitas no seguinte: Querendo Jesus fazer o milagre da multiplicação dos pães, perguntou-lhe, como que de gracejo, onde se poderia conseguir bastante pão para tantas pessoas (2). Além disso, na despedida que o Salvador fez dos apóstolos na véspera da sua Paixão, quando tinha falado sobre o seu Pai divino, o Santo tomou a liberdade de pedir ao Senhor que lhes mostrasse o Pai, por ser isso o desejo de todos. E Jesus respondeu: Qui videt me, videt et Patrem meum (3) — “Filipe, quem me vê a mim, vê também o Pai”. Depois da vinda do Espírito Santo, São Filipe foi pregar o Evangelho na Frígia, converteu grande número de infiéis, e afinal, teve a glória de ser açoitado e crucificado, e apedrejado ainda sobre a cruz, por amor de seu divino Mestre. — Regozija-te com o santo, mas procura também imitar-lhe os exemplos, fazendo o que puderes, para que Deus seja amado e servido por todos. II. Igual ao zelo de São Filipe foi o do apóstolo São Tiago Menor, chamado na sagrada Escritura irmão do Senhor, quer dizer seu parente próximo. A exemplo de Jesus Cristo, que coepit facere et docere (4) — “começou a fazer e a ensinar”, ele se preparou para o apostolado pela prática das mais belas virtudes. — “A sua vida”, diz São Jerônimo, “não foi senão um jejum prolongado”: abstinha-se do uso de carne e vinho, andava sempre de pés descalços e vivia de um modo tão austero, que, na palavra de São João Crisóstomo, parecia-se mais com um esqueleto do que com um homem vivo. — A sua piedade estava a par da sua mortificação. Basta dizer que ele granjeou tão alta estima, que era cognominado o Justo, e os homens procuravam à porfia tocar-lhe a orla dos vestidos. Era tão contínua a sua oração no templo, que lhe calejaram os joelhos igual pele de camelo. Depois da ascensão do Senhor, São Tiago foi feito bispo de Jerusalém e incumbido da conversão tão difícil dos judeus, dos quais converteu tão grande número, que se fundou ali uma Cristandade muito florescente. — Movidos de despeito, os escribas e fariseus primeiro acometeram-no com pedras e depois precipitaram-no do alto do templo. O Santo não morreu logo, mas, pisado pelo corpo todo, levantou as mãos ao céu, rogando pelos seus algozes e repetindo as palavras com que seu divino Parente orou sobre a cruz: Ignosce eis, Domine, quia nesciunt quid faciunt (5) — “Perdoa-lhes, Senhor, pois não sabem o que fazem”.
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Regozija-te com o santo apóstolo e dá graças a Deus pelos favores a ele concedidos. Mas ao mesmo tempo examina a tua consciência e vê se em tua alma há virtudes iguais às do santo. Não seja porventura que em vez de edificar ao próximo, o escandalizes com teu modo de viver tíbio e relaxado! “Ó Deus, que nos alegrais com a festa anual de vossos apóstolos Filipe e Tiago: concedei-me que, celebrando seus méritos, imite seus exemplos.” (6) Fazei-o pelo amor de Jesus Cristo e pela intercessão de Maria Santíssima. Referências: (1) Jo. 1, 45. (2) Jo. 6, 5. (3) Jo. 14, 9. (4) At. 1, 1. (5) Lect. II Noct. (6) Or. festi. (LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 328-330)
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Um mês com Maria | 13° dia – O Escândalo Contra o escândalo Jesus disse palavras terríveis que podia pronunciar: “Quem tiver escandalizado um destes pequenos que crêem em Mim, seria melhor para ele que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho e fosse submerso no fundo do mar. Ai do mundo por causa dos escândalos! É necessário que os escândalos venham, mas pobres daqueles por culpa do qual o escândalo acontece!”(Mt 18,6-7) Por que esta linguagem de Jesus é tão terrível? A resposta é simples: porque o escândalo é pior que o homicídio. De fato, com o escândalo não se atinge o corpo, mas a alma do homem, matando-a. É um verdadeiro homicídio Seja bem vindo para rezar conosco durante todo o mês de maio! Todas as meditações do mês estão disponíveis em nosso site. Compartilhe com seus familiares, amigos! Continue a leitura dessa maravilhosa formação: https://templariodemaria.com/um-mes-com-maria-13-dia-o-escandalo/ Templário de Maria | templariodemaria.com
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"Grande segredo da morte! Ela nos faz ver o que os amantes deste mundo não veem." São Afonso de Ligório
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O Grande Amigo Inimigo Um mês com Maria - 11° dia O Demônio é o grande inimigo do homem.”É o inimigo número um”, dizia Papa Paulo VI. Satanás parece nos inícios do gênero humano, apresenta-se desde o início um homicida, mentiroso e pai da mentira “Consegue fazer cair os nossos antepassados Adão e Eva e se torna o príncipe deste mundo (2 Cor 4,4), acusador dos nossos irmãos (Ap 12,10). Com o pecado original, todo o mundo jaz sob o malígno (I Jo 5,19) e os demônios são dominadores deste mundo tenebroso (Ef 6,12). Continue lendo a meditação de hoje: https://templariodemaria.com/um-mes-com-maria-11-dia-o-grande-amigo-inimigo/ Templário de Maria | templariodemaria.com
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➡️ O Segredo do Rosário
“Quando a Santíssima Virgem deu à anunciação do anjo seu consentimento, pediu a Deus vigorosissimamente a nossa salvação; e de tal modo a procurou, que desde então nos trouxe nas suas entranhas como Mãe amorosíssima” (São Bernardino de Sena)
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MARIA É NOSSA MÃE

Meditação para o dia 11 de Maio Maria é nossa Mãe Espiritual Não é sem motivo e sem boa razão que os servos de Maria a chamam de Mãe. Parece até que não sabem invocá-la com outro nome, nem se fartam de sempre lhe chamar de Mãe. Sim, Mãe, porque é verdadeiramente nossa Mãe, não carnal, mas espiritual, das nossas almas e da nossa salvação. O pecado, quando privou a nossa alma da divina graça, a privou também da vida. Estávamos, pois, miseravelmente mortos, quando veio Jesus, nosso Redentor, com excessiva misericórdia…

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Então até quando devemos rezar pelos mortos? A resposta: até que a Igreja declare que ela é santa. A não ser que isso aconteça, continue rezando sempre por essas almas. Caso aconteça de esta pessoa ser declarada santa, você pode rezar pedindo a sua intercessão.
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Só chorar por quem morreu não adianta nada. Entenda o que mais você pode fazer pelas almas. Garantir que uma pessoa boa que faleceu já está no Céu é um erro terrível que pode deixar almas abandonadas no Purgatório, sem nenhuma oração, sem nenhum alívio, sem nenhum auxílio. Ninguém sabe a condição da alma de alguém ao falecer e nunca podemos garantir que tal pessoa já está no Céu (porque não tinha pecados) ou no Inferno (porque morreu em pecado mortal, sem arrepender-se). Não podemos desistir de rezar pela alma de alguém que passou sua vida no pecado mortal, pois não sabemos se tal pessoa foi tocada pela misericórdia divina e teve tempo de se arrepender.
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ALMAS PURGATÓRIO 4

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