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Santo Afonso Maria de Ligorio

Santo Afonso ,modelo das virtudes fundamentais @DivulgacoesCatolicas_bot

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Meditações de Santo Afonso de Ligório: Quarta Semana depois da Páscoa Sábado Maria Santíssima, modelo de pobreza Si vis perfectus esse, vade, vende quae habes, et da pauperibus;… et veni, sequere me — “Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens, e dá-o aos pobre;… depois vem, e segue-me” (Mt. 19, 21). Sumário. O divino Redentor, para nos ensinar a desprezar os bens do mundo, quis sempre ser pobre nesta terra. E a Santíssima Virgem seguiu lhe o exemplo, mostrando-se a sua discípula mais perfeita, porque ela também nasceu, viveu e morreu na maior pobreza. Somos nós também amantes de tão bela virtude e dos incômodos que a acompanham?… Esforcemo-nos a todo custo por imitar a nossa querida Mãe, lembrando-nos de que o que ama as comodidades e as riquezas, nunca será santo. I. O nosso amoroso Redentor, para nos ensinar a desprezar os bens mundanos, quis ser pobre neste mundo. Por isso Jesus exorta a todo aquele que queira segui-Lo a que venda todos os seus haveres e distribua o produto entre os pobres: Si vis perfectus esse, vade, vende quae habes, et da pauperibus… et veni, sequere me — “Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens, e dá-o aos pobres… depois vem e segue-me”. Eis como Maria, a sua discípula mais perfeita, lhe seguiu exatamente o exemplo. Afirma o bem-aventurado Canísio, que a Santíssima Virgem, com a herança de seus pais, teria podido viver muito comodamente, mas preferiu ficar pobre, reservando para si uma pequena parte, e distribuindo o mais em esmolas ao templo e aos pobres. Querem muitos escritores que Maria tivesse feito também voto de pobreza, e sabe-se que ela mesma revelou a Santa Brígida, que desde o princípio de sua vida prometera no coração nunca possuir alguma coisa no mundo: A principio vovi in corde meo, nihil umquam possidere in mundo. — Os dons que recebeu dos santos Magos não foram certamente de pouco valor, mas distribuiu-os todos aos pobres, como atesta São Bernardo. Isto se deduz também de que ela, indo ao templo, não ofereceu o cordeiro, que era a oferta das pessoas abastadas (1), mas duas rolas ou dois pombinhos (2), a oferta dos pobres. Maria mesma disse a Santa Brígida: “Tudo o que podia obter, eu dava-o aos pobres, e não reservei nada para mim, senão um tênue alimento e o vestido.” Por amor à pobreza a Virgem não duvidou desposar-se com um pobre oficial, qual foi São José, e depois sustentar-se com o trabalho de suas mãos, fiando ou cosendo, como atesta São Boaventura. Numa palavra, as riquezas do mundo foram para Maria como que lodo, e ela sempre viveu pobre e morreu pobre. Na morte não se sabe que deixasse outra coisa além de duas pobres vestes, que deu a duas mulheres que a haviam servido em vida (3). II. Quem ama os bens do mundo, nunca se fará santo, dizia São Filipe Neri. E Santa Teresa acrescentava: É justo que quem vai atrás das coisas perdidas, também se perca. Por outro lado, dizia a mesma Santa que a virtude de pobreza é um bem que encerra todos os outros bens. — Disse a virtude de pobreza, a qual, como observa São Bernardo, não consiste em ser somente pobre, mas em amar a pobreza. Pelo que Jesus Cristo disse: Beati pauperes spiritu — “Bem-aventurados os pobres de espírito” (4). Bem-aventurados, sim, porque aqueles que não querem senão a Deus, em Deus acham todos os bens, e encontram na pobreza o seu paraíso na terra. Amemos, pois, aquele único bem em que se acham todos os bens, conforme exortava Santo Agostinho, e peçamos ao Senhor com Santo Ignácio: Meu Deus, dai-me somente o vosso amor com a vossa graça, e sou bastante rico. E quando nos aflige a pobreza, consolemo-nos com o pensamento que Jesus e sua divina Mãe foram também pobres como nós. Ah, minha Mãe Santíssima, bem tivestes razão de dizer que em Deus estava a vossa alegria: Et exultavit spiritus meus in Deo salutari meo (5) — “E meu espírito alegrou-se em Deus meu Salvador”, porque neste mundo não ambicionastes nem amastes outro bem senão Deus. Trahe me post te (6). Senhora, desapegai-me do mundo e arrastai-me atrás de vós, para amar só àquele que só merece ser amado.
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— E Vós, ó meu Jesus, vinde pelo vosso amor consumir em mim todos os afetos que não sejam para Vós. Fazei com que no futuro eu não atenda senão a Vós, não pense senão em Vós, não suspire senão por Vós. Fazei, numa palavra, com que imitando a virtude de vossa querida Mãe e minha grande Rainha, eu morra a todos os bens da terra e a todas as minhas inclinações, para não amar senão a vossa bondade infinita e não desejar senão a vossa graça e o vosso amor. (*I 267.) Referências: (1) Lv. 12, 6. (2) Lc. 2, 24. (3) Apost. Metaph. (4) Mt. 5, 3. (5) Lc. 1, 47. (6) Ct. 1, 3. (LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 70-72)
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Meditações de Santo Afonso de Ligório: Quarta Semana depois da Páscoa Sexta-feira Quem ama Jesus Cristo deve odiar o mundo Mihi autem absit gloriari nisi in cruce Domini nostri Iesu Christi, per quem mihi mundus crucifixus est et ego mundo — “Longe esteja de mim o gloriar-me senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por quem o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl. 6, 14). Sumário. Jesus Cristo quis morrer crucificado para nos livrar do amor ao mundo perverso. Tendo-nos chamado ao seu amor, quer que nos coloquemos acima das promessas e ameaças do mundo. Quer que não façamos caso nem das censuras do mundo nem das suas aprovações, e nos alegremos por sermos odiados e perseguidos como o próprio Jesus. Para alcançarmos um fim tão elevado, habituemo-nos a prever já de manhã as contrariedades e os desprezos que nos possam vir no correr do dia, e preparemo-nos para os sofrer com paciência. I. Quem ama a Jesus Cristo com amor verdadeiro, alegra-se quando se vê tratado pelo mundo assim como foi tratado Jesus Cristo, que por ele foi odiado, vituperado e perseguido até morrer de dor, suspenso num patíbulo infame. — O mundo é diametralmente oposto a Jesus Cristo: e por isso, odiando a Jesus, odeia a todos os que o servem. Pelo que o Senhor animava os seus discípulos a sofrerem com paz as perseguições, dizendo-lhes que, já que tinham abandonado o mundo, não podiam deixar de ser dele odiados (1). Ora, como as almas amantes de Deus são para o mundo objeto de ódio, assim o mundo deve ser objeto de ódio para quem ama a Deus. Dizia São Paulo: Mihi absit gloriari nisi in cruce Domini nostri Iesu Christi, per quem mihi mundus crucifixus est et ego mundo — “Esteja longe de mim o gloriar-me senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por quem o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”. O mundo abominava o Apóstolo, assim como se abomina um homem condenado e morto na cruz; mas de igual maneira São Paulo abominava o mundo: mihi mundus crucifixus est. — Jesus quis morrer crucificado pelos nossos pecados, para livrar-nos do amor ao mundo perverso (2). Já que Jesus nos chamou ao seu amor, quer que nos coloquemos acima das promessas e das ameaças do mundo. Quer que não façamos mais caso nem de suas censuras, nem de suas aprovações. Afim de chegarmos ali, representemo-nos, na nossa meditação, todos os desprezos, contrariedades e perseguições que nos possam sobrevir, e ofereçamo-nos com grande coragem a sofrê-los por amor de Jesus Cristo, não somente em paz, mas também com alegria de espírito. Procedendo desta maneira, estaremos na ocasião mais dispostos a aceitá-los. Mas sobretudo devemos pedir a Deus, que nos faça esquecer inteiramente o mundo, e alegrarmo-nos quando nos virmos rejeitados pelo mundo. II. Para que sejamos inteiramente de Deus, não basta que nós abandonemos o mundo; é além disso mister desejarmos que o mundo nos abandone e nos esqueça de todo. Alguns abandonam o mundo, mas não deixam de querer ser por ele louvados, ainda que seja só pelo terem abandonado. Alimentado este desejo de serem estimados pelo mundo, fazem com que o mundo ainda viva neles. Como o mundo odeia os servos de Deus, e odeia por isso os seus bons exemplos e máximas santas, assim nós devemos odiar todas as máximas do mundo, como sejam: bem-aventurado o rico; bem-aventurado o que não sofre e se diverte, infeliz o que é maltratado e perseguido dos outros! Numa palavra, se desejamos agradar a Deus só, devemos viver em contínua desavença com o mundo, que, na palavra do Apóstolo, não pode deixar de ser inimigo de Deus (3). Sim, meu Jesus crucificado e morto por mim, só a Vós quero agradar. Que mundo, que riquezas, que dignidades! Quero que Vós, meu Redentor, sejais todo o meu tesouro; a minha riqueza é o amar-Vos. Se me quereis pobre, quero ser pobre; se me quereis humilhado, enfermo e desprezado de todos, aceito tudo de vossas mãos; a vossa vontade será sempre a minha única consolação.
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Mas eis aqui a graça que Vos peço: fazei que em tudo quanto me acontecer, eu me não afaste, nem sequer uma linha, da vossa santa vontade, e Vos ame de todo o meu coração. Sei que não mereço esta graça depois de Vos ter virado tantas vezes as costas pelo amor das criaturas, mas, meu Senhor, Vós dissestes que não sabeis desprezar um coração contrito e humilhado, e eu arrependo-me de todo o coração e quisera morrer de dor. — Atendei-me, meu Jesus, fazei que nunca me afaste da vossa santa vontade e Vos ame de todo o coração. Esta mesma graça vos peço, ó grande Mãe de Deus e minha Mãe, Maria (*II 282.) Referências: (1) Jo. 15, 19. (2) Gl. 1, 4. (3) Rm. 8, 7. (LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 67-70)
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Pré-Natal de Nossa Senhora. Faltam oito meses para o Natal. - dia 25 de Abril. Uma vez por mês, estaremos meditando algumas Virtudes de Nossa Senhora, Mãe de Jesus. Nossa Senhora está completando primeiro mês de sua gravidez. Rezemos: Pelo sinal da Santa Cruz, livra-nos Deus Nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, amém. 1ª - Silêncio ✓ Segunda Virtude - Fé. Fé Viva: Feliz porque acreditou, aderiu com seu “Sim” incondicional aos planos de Deus, sem ver, sem entender, sem perceber. Nossa Senhora Gerou para o mundo a Salvação porque acreditou nas palavras do Anjo, Sua Fé Salvou Adão e toda a sua descendência. Por causa desta Fé, Santa Isabel A proclamou Bem-Aventurada: “E Bem-Aventurada Tu, que creste, porque se cumprirão as coisas que da parte do Senhor te foram ditas” (Lc 1,45). A Inabalável Fé de Nossa Senhora, sofreu imensas provas: – A prova do invisível: Viu Jesus no estábulo de Belém e acreditou que era o Filho de Deus; – A prova do incompreensível: Viu-O nascer no tempo e acreditou que Ele é Eterno; – A prova das aparências contrárias: Viu-O finalmente maltratado e Crucificado e Creu que Ele realmente tinha todo Poder. Nossa Senhora da fé, viveu intensamente Sua adesão aos planos de Deus com humildade e obediência. Imitando essa virtude: A Fé é um dom de Deus e, ao mesmo tempo, uma Virtude, devemos pedir a Jesus como fizeram os Apóstolos para aumentar a nossa Fé. Porém, ter Fé, não é o bastante, é preciso ser coerente e viver de acordo com o que se crê. “Porque assim como, sem o espírito, o corpo está morto, morta é a fé, sem as obras” (Tg 2,26). Ter Fé é acreditar que se recebe uma graça muito antes de a possuir e é, acima de tudo, ter uma confiança inabalável em Deus! Disse Jesus: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá” (Lc 17,6). Peçamos ao Senhor por intercessão da Virgem Maria que; no decorrer destes oito meses aumente nossa Fé, para que possamos bem viver o Natal de Jesus. Rogai por nós Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das Promessas de Jesus. Vinde Mãe e Mestra, nos ajudar, a nos prepararmos para o Natal de Seu Filho Jesus. Amém! Pai Nosso. . ., Ave Maria. . ., Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. . ., Maria Mãe de Jesus e nossa também, rogai por nós! Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, amém.
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