Minuto Touro de Ouro

Fechamento Touro de Ouro com Pablo Spyer Em dia de baixa liquidez, Focus e Vale pesam no Ibovespa Veja tudo sobre o que movimentou a bolsa, dólar, petróleo, minério e Bitcoin

Exterior piora com dirigentes do Fed e Ibovespa passa a cair com Vale O Índice Bovespa passou a cair neste início de tarde, puxado para baixo pelas ações da Vale, Ambev e Eletrobras ON. O índice recua 0,25%, para 127.829 pontos, com a piora também nas bolsas americanas. O Dow Jones reverteu a alta e agora cai 0,4%, puxado para baixo pelas ações do JPMorgan após seu presidente, Jamie Dimon, de 68 anos, indicar que está perto de sua saída do cargo. As ações da rede varejista Target também estão em queda após anunciar redução de preços de 5 mil itens dois dias antes de divulgar o balanço do primeiro trimestre. O S&P500 reduziu a alta para 0,09% e o Nasdaq, para 0,54%, mas todos os três índices seguem perto de suas máximas históricas. Nesta tarde, a presidente do Federal Reserve de Cleveland, Loretta Mester, afirmou que os riscos de inflação estão convergindo para alta e que o risco de que o aperto dos juros estivesse exagerado diminuíram, além de destacar que a política monetária não está moderando a demanda tão rápido quanto o esperado. Ela afirmou ainda que o Fed poderá manter os juros ou até elevá-los se a inflação, ao contrário das expectativas, se estabilizar em alta ou reverter a queda. Também a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, afirmou durante evento que não está confiante que não está confiante que a inflação esteja voltando sustentavelmente para a meta de 2,0% do banco central americano. Daly e Mester votam nas decisões de juros do Fed e reforçaram as opiniões mais duras dadas por outros dirigentes do banco central americano. 🐂 Minuto Touro de Ouro https://t.me/minutoeconomico

Ibovespa tenta subir com exterior de olho no Fed e Nvidia O Índice Bovespa tenta recuperar parte das perdas de sexta-feira, puxado para baixo pelas ações da Vale e dos bancos e para cima pela Petrobras, em pequena alta após quatro pregões de baixa. No exterior, as bolsas sobem de olho nas declarações de vários dirigentes do Federal Reserve, o banco central americano e aguardando o balanço da fabricante de chips para inteligência artificial Nvidia na quarta-feira. Há ainda a expectativa com a ata da reunião do Fed de maio, também na quarta-feira. O Índice Bovespa estava em queda, mas voltou a subir no fim da manhã, com alta de 0,05%, para 128.197 pontos, com as ações preferenciais da Petrobras em alta de 0,46% e as ordinárias, de 0,21%. Já Vale recua 0,24% e Itaú Unibanco, 0,12%. As ações PNA da Braskem são destaque de alta no índice, com ganho de 5,78%, após a empresa anunciar que a Justiça de São Paulo determinou que a controladora Novonor, antiga Odebrecht, pague US$ 1 bilhão, ou R$ 5,5 bilhões, à companhia por abuso de poder de controle. Hapvida vem em seguida, com ganho de 2,2% e Marfrig, com 2,08%. As maiores quedas são das ações do IRB Brasil com 3,0% de baixa, 3R Petroleum, com 2,38%, e Embraer, com 2,22%. O mercado aguarda o possível anúncio de medidas para proteger o setor de aço brasileiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva hoje à tarde. Os juros futuros voltam a subir, em média 0,05 ponto porcentual, aguardando a votação da desoneração da folha de pagamento no Congresso nos próximos dias e atento às pressões por aumentos de gastos do governo e contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após a demissão do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Pesa nos juros também a piora das projeções de inflação do mercado registradas no relatório Focus. Já o dólar sobe 0,10% no mercado futuro, para R$ 5,11. No exterior os índices de ações sobem, com o Dow Jones avançando depois de atingir os 40 mil pontos, com alta de 0,11%, enquanto o S&P500 sobe 0,37% e o Nasdaq, 0,67%. Hoje, os integrantes do Conselho de Governadores do Fed, Michael Barr e Philip Jefferson, e o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, que votam nas decisões de juros do banco, reafirmaram que a inflação não está caindo como gostariam e que os juros americanos vão ter de continuar altos por mais tempo. O índice do dólar, o DXY, sobe 0,11%, para 104,56, e os rendimentos dos títulos do Tesouro de dez anos avançam com as declarações dos dirigentes do Fed, com o ganho do papel de dez anos subindo 0,02 ponto porcentual, para 4,44% ao ano. O petróleo tipo Brent tem pequena alta, de 0,18%, para US$ 84,15, apesar do aumento das tensões no Oriente Médio após a morte em acidente de helicóptero do presidente do Irã, o ultraconservador Ebrahim Raisi, que pode criar turbulências políticas em um dos maiores produtores do mundo. 🐂 Minuto Touro de Ouro https://t.me/minutoeconomico

Santander Brasil reduz estimativa para o Ibovespa para 145 mil pontos O Santander Brasil reduziu a estimativa para o Índice Bovespa no fim deste ano, de 160 mil pontos para 145 mil, diante da expectativa de que os juros ficarão mais altos por aqui e nos Estados Unidos. Apesar disso, o braço de investimentos do banco espanhol espera um crescimento do lucro por ação das empresas de 15% neste ano. A estimativa do banco para a taxa Selic é que ela termine 2024 em 9,75%, com o crescimento da economia em 2,0% neste ano. O banco também espera um pouso suave da economia americana, com os juros ainda pesando sobre a atividade dos Estados Unidos, com desaceleração do emprego e da inflação no segundo semestre do ano. O banco ainda vê riscos, porém, de os juros americanos voltarem a subir se a economia não desaquecer, mas considera esse cenário menos provável, de 20% apenas, e espera que o Federal Reserve, o banco central americano, consiga começar a reduzir os juros no quarto trimestre. Para o Brasil, o cenário é de inflação mais modesta, com o núcleo de serviços perdendo força e permitindo novos cortes da Selic. As ações preferidas pelo Santander incluem Totvs, Localiza, Mercado Livre, Smartfit, Equatorial e Raia Drogasil. O banco também gosta de ações de empresas menores, as small caps, mas essas ações só devem começar a ganhar força com a queda dos juros nos Estados Unidos. O cenário de crescimento mais forte e juros altos também fez o banco aumentar a exposição em ações de Valor, com maior recomendação de compra para as ações da Vale, que deve se beneficiar da melhora da economia chinesa. Também aumentou a exposição da carteir sugerida do banco a Totvs, pelo cenário construtivo de receitas e margens. Já a ação da PetroRio foi substituída pela da 3R Petroleum, que está negociando uma fusão com a Enauta. 🐂 Minuto Touro de Ouro https://t.me/minutoeconomico

IGP-M sobe 0,73% na segunda prévia de maio, com pressão do atacado O Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M, usado na correção de contratos de longo prazo, subiu 0,73% na segunda prévia de maio, conforme dados da Fundação Getulio Vargas. Houve forte aceleração em relação à queda de 0,12% do mesmo período de abril. O IGP-M acumula agora queda de 0,50% em 12 meses, ante -3,46% até a segunda prévia de abril. A maior pressão na segunda prévia deste mês veio dos preços no atacado, com o Índice de Preços ao Produtor Amplo, o IPA, subindo 0,86%, depois de cair 0,28% em abril. Em 12 meses, o IPA acumula queda de 1,93%. A maior pressão em maio veio dos preços industriais, que subiram 1,16%, ante queda de 0,71% na segunda prévia de abril. Já os preços agropecuários desaceleraram, de alta de 0,91% em abril para alta de 0,05% em maio. O Índice de Preços ao Consumidor, o IPC, subiu 0,35% na segunda prévia de maio, acelerando em relação ao 0,25% de abril, com destaque para a alta de Saúde e cuidados pessoais, de 0,77%, ante alta de 0,45% em abril, e Transportes, com 0,65% de alta, ante 0,11% em abril. Comunicação também pressionou para cima a inflação, com alta de 0,42% na segunda prévia de maio, ante 0,04% em abril. Em 12 meses, o IPC acumula alta de 2,87%, um índice razoavelmente baixo. Já o Índice Nacional da Construção Civil, o INCC, subiu 0,52% na segunda prévia de maio, acelerando em relação ao 0,27% de abril, com o item Mão de obra em alta de 0,89%, ante 0,55% em abril. Em 12 meses, o INCC acumula alta de 3,61%, em boa parte pelo custo da mão de obra, que subiu 6,97% no período e indicando um mercado aquecido. O IGP-M divulga duas prévias antes do dado final que sai na última semana do mês e considera os preços coletados entre 21 de um mês e 20 do mês seguinte. Ele é formado por três subíndices, o IPA, com peso de 60%, o IPC, com 30% e o INCC, com 10%. 🐂 Minuto Touro de Ouro https://t.me/minutoeconomico

Estrangeiros trouxeram R$ 45 milhões para a Bovespa na quinta-feira O saldo de investimentos estrangeiros no mercado secundário da Bovespa, de ações já em circulação, ficou positivo em R$ 45 milhões na quinta-feira, 16 de maio, conforme informações da B3. O saldo acumulado no mês pelos estrangeiros no mercado secundário está positivo em R$ 889,5 milhões, sem ofertas públicas em maio. No acumulado do ano, os estrangeiros tiraram da Bovespa R$ 32,106 bilhões, sendo R$ R$ 33,368 bilhões em vendas líquidas no mercado secundário e compras de R$ 1,262 bilhão em ofertas públicas. Os estrangeiros respondem por 56,0% do volume negociado na Bovespa em maio e por 55,0% do acumulado no ano. 🐂 Minuto Touro de Ouro https://t.me/minutoeconomico

Na mira do BC, projeções de inflação sobem para 2024 e 2025, mostra Focus Analistas e economistas do mercado financeiro subiram as projeções para a inflação de 2024 e 2025 e para os juros no fim deste ano, confirmando o receio do Banco Central de desancoragem das expectativas de inflação, mostra a pesquisa semanal Boletim Focus do BC. A mediana das projeções para o IPCA, usado como referência para as metas de inflação do BC, subiu de 3,76% para 3,80% e, para 2025, de 3,66% para 3,74%, a segunda e a terceira semanas de alta, respectivamente. Para 2026 e 2027, as projeções continuaram em 3,50%, acima da meta de 3,00% definida até 2026. A projeção da taxa Selic também subiu para este ano, de 9,75% para 10,00%, e para 2027, de 8,63% para 9,00%, mantendo-se em 9,00% para 2025 e 2026, indicando maior dificuldade para controle da inflação por um prazo mais longo. A estimativa para o crescimento da economia caiu para este ano, de 2,09% para 2,05%, sob os impactos do juro mais alto e da tragédia no Rio Grande do Sul. Para os demais anos, as projeções para o PIB se mantiveram em 2,00% ao ano até 2027. As projeções para o dólar tiveram pequena alta para o fim deste ano, de R$ 5,00 para R$ 5,04, e ficaram estáveis em R$ 5,05 para 2025 e R$ 5,10 para 2026 e 2027. Houve aumento na projeção de déficit primário deste ano, de -0,64% do PIB para -0,70% do PIB, e para o ano que vem, de -0,60% para -0,63% do PIB. Houve aumento também para o déficit primário de 2027, de -0,20% do PIB para -0,30%. Nas projeções de curto prazo, o mercado subiu levemente a projeção para o IPCA de maio, de 0,30% na semana anterior para 0,33%, e na de junho, de 0,17% para 0,18%. O mercado manteve a estimativa de um corte de juros básicos em junho, com a Selic passando dos atuais 10,50% para 10,25%. 🐂 Minuto Touro de Ouro https://t.me/minutoeconomico

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Biden x Trump

Aposta em biológicos, recorde nas exportações e LCAs