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Noosfera

Religiões, mitologia, filosofia.

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Cristianismo morrer (talvez já tenha saído morto), a questão é: morrer junto com ou ele, ou supera-lo e buscar novos ares.
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Construindo uma espiritualidade pós-cristã

Em meu texto anterior falei que uma vida pós-cristã deve abandonar as figuras do Diabo e do Filho Pródigo. Uma espiritualidade que se coloque após o cristianismo deveria também fazer o mesmo, não encarnando uma pura inversão do mesmo (o Diabo) ou uma saída que conserva de forma não-refletida seu conteúdo substancial (velado ou secularizado). Obviamente esta não é uma tarefa fácil, pois todo gesto que busca transvalorar nosso contexto civilizacional deve necessariamente lidar com os próprios mecanismos de transvaloração que foram operados pelo cristianismo para compor sua narrativa de triunfo, qual de antemão criou essas figuras das quais precisamos nos afastar.

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O outro lado sempre odiará a beleza e a arte. Isso porque a verdadeira beleza não aceita normas e moral, ela se impõe, toma a força a nossa atenção. Ao contrário da moral e do discurso, que precisam de postulações e pressupostos para justificar a própria existência: "é certo pois está em acordo com tal principio"; a beleza se basta, ela não necessita de nada: nós que necessitamos dela. Os outros nunca amarão de forma genuína a arte, pois esta só se justifica pelo serviço, quando se torna um veículo de revelação e transcendência: a medida que propaga, que é condicionada e transmite suas neuroses doentias.
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Existe o sujeito, que sempre está em constante mudança por não saber quem é ao certo e precisar pautar sua identidade em coisas exteriores; essas porém, nunca se bastam, e a medida que elas se esgotam, o sujeito parte para outra identidade até ela se esgotar novamente, permanecendo nesse eterno ciclo. Por outro lado, existem sujeitos que são tão certos de sí, que precisam mudar constantemente de identidade para experimentar novos palcos para o seu Eu: Como eu poderia ainda ser Eu sendo outra coisa? Há quem diz que virtude é nunca mudar e permanecer sempre o mesm, outros dizem que virtudes é estar em constante mudança; eu digo, porém que a verdadeira virtude está em sempre estar mudando e, ainda sim, permanecer o mesmo.
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Rapazes, o canal está (e provavelmente ficará) um pouco parado pois o ADM está focando seus esforços no nosso projeto: o Instituto Koryos https://www.instagram.com/institutokoryos?igsh=MmVlMjlkMTBhMg== Reitero a todos que sigam, pois é um conteúdo que demanda estudo e quase não existe no Brasil, então a ajuda de vocês é essencial
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Canto Para Minha Morte

Provided to YouTube by Universal Music GroupCanto Para Minha Morte · Raul SeixasHá 10 Mil Anos Atrás℗ 1976 Universal Music LtdaReleased on: 2014-08-12Produce...

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Eles roubaram nosso futuro. Mas nós vamos toma-lo de volta a força.
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