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Hagia Sophia

Há na Sabedoria uma beleza que dá vida (Eclo 6, 31). @chrysologos

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Somos chamados a ver a Deus, não somente no espelho das criaturas, por mais perfeitas que sejam, mas a vê-Lo imediatamente, isto é, sem ser por intermédio de criatura alguma e até sem o intermédio de alguma idéia criada, pois esta, por perfeita que a possamos supor, não poderia representar tal qual é, em si mesmo, Aquele que é o próprio Pensamento e a Verdade infinita, puro clarão intelectual eternamente subsistente e a viva chama do Amor sem medida. Somos chamados a ver como este Amor infinitamente generoso, santo e perfeitamente livre, mesmo fazendo livremente o que lhe agrada, identifica-se com a pura Sabedoria; como não há nada nele que não seja sábio e nada na Sabedoria que não se converta em Amor. Ninguém pode dizer a alegria e o amor que produzirá em nós esta visão: amor de Deus tão puro e tão forte que nada poderá destruí-lo nem diminuí-lo, por pouco que seja. — Pe. Garrigou Lagrange, As 3 vias e as três conversões, cap. I
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Se mais frequentemente pensasses na morte do que na duração da vida, sem dúvida te emendarias com mais fervor. Quanto mais espiritual quer ser o homem, tanto mais amarga se torna a vida presente, porque percebe melhor e vê com mais clareza as deficiências da natureza humana corrompida. Infelizes os que não conhecem as suas misérias e mais infelizes ainda os que amam esta vida miserável e transitória! Por que razão queres adiar o teu propósito? Levanta-te, começa neste mesmo instante e dize: "É tempo de agir, é tempo de lutar, é tempo de corrigir-me". Quando te sentes aflito e tribulado, então é tempo de merecer. É preciso passar por fogo e por água antes de chegar no refrigério. Se não te fizeres violência, não vencerás o vício. Quão ditoso e prudente é o que se esforça por ser em vida tal qual deseja que o encontre a morte! Castiga agora o teu corpo com penitência para teres então uma confiança certa. — Tomás de Kempis, Imitação de Cristo, Lib. I, cap. 21, 5; 22, 2.5; 23, 4.6.
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O homem precisa ouvir a voz do Espírito vivente, mas Adão perdeu essa voz divina pela desobediência. Enquanto ainda era inocente, antes de sua transgressão, sua voz se misturava plenamente às vozes angélicas no louvor a Deus. Quando foi enganado pelas artimanhas do diabo, e rejeitou a vontade do Criador, foi tomado pela escuridão da ignorância como justa punição por sua iniquidade. Porém Deus, que preserva para a bem-aventurança original as almas dos eleitos, sob a luz da Verdade, tomou a decisão de que, toda vez que tocasse o coração de certos homens, derramando sobre eles o Espírito profético, dar-lhes-ia, junto com a iluminação interior, alguma coisa daquilo que Adão possuíra antes de ser castigado por sua desobediência. Dessa maneira, os santos profetas transcenderam a música deste exílio e nos fazem lembrar da divina melodia de louvor que Adão, na companhia dos anjos, entoava para Deus antes de sua queda. — Santa Hildegarda de Bingen, Carta aos Prelados de Mainz (d.C. 1178-79).
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O estado consumado de felicidade é apenas uma submissão ao ditado da correta natureza. O seu fundamento é a sabedoria e a virtude: o conhecimento do que devemos fazer e a conformidade da vontade a este conhecimento. — Sêneca, Sobre a Vida Feliz, Prólogo.
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É próprio, também, da amizade que alguém se deleite na presença do amigo e se alegre com suas palavras e feitos, e que encontre nele consolo em todas as ansiedades; por isso, maximamente nas tristezas refugiamo-nos nos amigos em busca de consolo. Portanto, uma vez que o Espírito Santo nos constitui amigos de Deus, e O faz habitar em nós e nós n’Ele, como foi demonstrado, segue-se que, pelo Espírito Santo, possuímos a alegria e o consolo de Deus contra todas as adversidades e impugnações do mundo. Por isso, o Senhor chama o Espírito Santo de Paráclito, isto é, o Consolador. — Santo Tomás de Aquino, Suma Contra os Gentios, IV, 22. 3.
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Eles conheceram que estavam nus, não porque não tinham roupa, mas porque tinham sido despojados da contemplação de Deus, e tinham voltado o pensamento para direção oposta. Afastando-se da consideração e do desejo do Um e do Ser, quero dizer, de Deus, se entregaram a diversidade e a multiplicidade dos desejos corporais. Seguidamente, como acontece em geral, tomados pelos desejos singulares e múltiplos, começaram a se manter habitual e mutuamente voltados para eles a ponto de temerem perdê-los. Por este meio, nasceram na alma as covardias, os temores, as volúpias, o pensamento das coisas mortais. Não querendo renunciar aos seus desejos, a alma teme a morte e a separação do corpo. Desejando ainda e não atingindo o objeto dos seus desejos, ela aprende o homicídio e a injustiça. — Santo Atanásio, Contra os Pagãos, p. I., cap. I, 3.
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A criação das criaturas é contínua, está ocorrendo constantemente. Portanto, deve haver um Criador criando tudo, momento a momento e sustentando a existência sem parar. Você deve procurar saber sobre Aquele que o criou e que lhe preparou este mundo, com tudo ao Seu serviço, tudo debaixo do Seu domínio e tudo sob Sua vontade. Quem fez isso? Acima de tudo, deves reconhecê-Lo e saber que Ele está presente contigo, de modo que, se Ele não estivesse junto de ti, você não existiria, porque a presença d'Ele é a sua existência. — Shaykh Nazim al-Haqqani, Sabedoria Celeste, pag. 65.
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Após a meditação e ponderação segue-se a contemplação, porque ela é o termo da mesma meditação e para onde ela se ordena. E a razão é que a meditação é um movimento discursivo que se ordena à quietude na verdade que busca, e esta quietude na verdade é encontrada na contemplação. — Diego de la Madre de Dios, Arte Mística, Trat. I, cap. 2.
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A magnanimidade normalmente é conhecida pelos nomes "grandeza de alma" e "nobreza de caráter". O magnânimo é um espírito seleto, refinado, superior. Não é invejoso ou rival de ninguém, nem se sente humilhado pelo bem dos outros. É calmo, tranquilo, não se entrega a muitos negócios e assuntos ao mesmo tempo, mas a poucos, porém grandes e esplêndidos. É verdadeiro, sincero, amigo fiel e fala pouco. Nunca mente, sempre diz o que sente, sem preocupar-se com a opinião dos outros. Não é excessivamente admirador de homens, coisas ou acontecimentos. Admira somente a virtude, a nobreza, a grandiosidade, o sublime, e nada mais. Não se lembra das injúrias recebidas: esquece-as facilmente. Não se alegra muito com os aplausos, nem se entristece com o vitupério. Não se queixa das coisas que lhe faltam, nem as pede a ninguém. Cultiva a arte e a ciência, mas sobretudo as virtudes. — Pe. Antonio Royo Marín O.P., Teología de la Perfección Cristiana, p.III, Lib. II, cap. 2, art. 6., 4.I (435).
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As tendências panteístas da filosofia da Índia indicam a exageração da ideia do infinito, que foi depositada no berço do gênero humano e transmitida de geração em geração. Temos dois meios para chegar a uma doutrina: a razão ou a revelação. Na infância da humanidade a razão estava pouco desenvolvida. Toda doutrina que toma por base a unidade, se é filha de processos racionalistas, há de vir depois de largos trabalhos filosóficos, pois o mundo, longe de apresentar a unidade à primeira vista, oferece-nos por todas as partes a multiplicidade e variedade. Por que, pois, se encontra no berço da filosofia a exageração da ideia de unidade? Claro está que isso não pode explicar-se senão apelando a um fato primitivo, e de modo algum pode-se apelar ao método racionalista. Isto prova que esta grande ideia, na verdade, foi comunicada ao primeiro homem. Quando vós a converteis no panteísmo, a adulterais e substituís a pureza da verdade primitiva pelo caos. — Pe. Jaime Balmes, História da Filosofia, cap. I, 10.
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