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✅ Mapa mostra primeiros sinais de uma seca mais prolongada na Amazônia brasileira . 📡Há algumas semanas, o Laboratório Lápis antecipou o impacto das secas-relâmpago na Amazônia, ainda este ano. O mapa da umidade do solo, baseado em dados de satélite do dia 26 de julho, confirma a a atual situação da umidade do solo naquela região. . ☀ O destaque desse produto de satélite é já haver uma queda significativa nos níveis de umidade do solo na Amazônia brasileira, comparando o atual percentual com a média histórica. Os estados mais afetados são o Pará, Amazonas, Acre e Rondônia. . ☀ Esta tendência de secas-relâmpago nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil se deve à influência da Oscilação Quase Bianual, ou simplesmente QBO, e as recentes mudanças no padrão climático de inverno. A QBO é uma variação regular dos ventos acima do equador na estratosfera, alternando entre ventos de leste e de oeste (zonais). Iremos detalhar os impactos da QBO no Brasil, nos próximos dias. Atualmente, estamos saindo de uma fase quente El Niño, com previsão de surgimento da fase fria La Niña, nas próximas semanas. Espera-se que a fase fria dure até o verão de 2024/2025. . 🗺 Por outro lado, destaca-se a melhoria significativa na quantidade de água na superfície do solo (anomalia positiva), na costa leste do Nordeste brasileiro. O aquecimento do Atlântico Sul tem contribuído com chuvas e melhoria na umidade do solo, principalmente desde o Rio Grande do Norte até o recôncavo Baiano. O termo "anomalia” se refere a quantidade de umidade do solo observado atualmente, em relação à média histórica. . 📌 O mapa da umidade do solo é resultado do monitoramento semanal por satélite das regiões brasileiras, realizado pelo Laboratório Lápis. O mapa foi processado no software QGIS, com dados do satélite SMOS. . 🔥 O mapa é um dos produtos que fazem parte do método de monitoramento climático e agrometeorológico "Mapa da Mina", do Laboratório Lapis. Para aprender a dominar o geoprocessamento no QGIS, do zero ao avançado, para gerar e processar mapas e produtos de monitoramento por satélite, usando o software livre QGIS, inscreva-se no Curso de QGIS online do Laboratório Lapis: https://mapadamina.org.br/

Olá, pessoal, bom dia! . 🌀 Nesta quinta-feira, dia 27 de junho, vamos ao giro meteorológico pelo Brasil. Confira as atualizações da previsão do tempo do LAPIS - Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites. . 🌀 DESTAQUE: a imagem do satélite Meteosat-10 mostra nuvens sobre a maior parte do Sul do Brasil, devido a um cavado e a uma frente fria no litoral do PR. Sobre a área oceânica na altura de SC e do PR mais nuvens devido a um cavado e a um ciclone extratropical. . 🌀 Em grande parte do Brasil, o cenário ainda é de bloqueio atmosférico, com dias mais ensolarados e temperaturas elevadas, durante as tardes. Na costa leste do Nordeste, áreas de instabilidades oriundas do oceano Atlântico provocam chuvas isoladas, além dos efeitos locais, como a atuação do sistema de brisa, calor, umidade e interação dos ventos com o relevo. . 📌 Receba esta previsão todos os dias em seu celular. Entre em nosso grupo exclusivo do Telegram: https://t.me/+WAmruATyHk70Avhs

#Satélites #Geoprocessamento #Lapismet #QGIS #Copernicus . 🔥 Monitoramento por satélite de focos de incêndios alertam para risco de desastres . 🗺 O mapa mostra a intensidade das queimadas, dia 24 de junho, em todo o Brasil. O produto de potência de fogo foi gerado pelo Laboratório Lápis, a partir de dados da missão Copernicus. . 🔥 Quem não se lembra da crise de 2020, que colocou o Pantanal em situação de emergência, em razão do aumento, sem precedentes na história, do fogo na vegetação. No ano 2020, foram detectados recordes de queimadas florestais no bioma, com o maior número de picos de incêndio já registrado, desde 1998, de acordo com o Programa Queimadas, do Inpe . . 🔥 Um ano antes, em 2019, foi a vez da Amazônia, com o aumento exponencial dos focos de calor no bioma, que chamou muita atenção da imprensa internacional. . 🛰 A intensidade do fogo ativo é expressa, na imagem de satélite, pelas cores que vão do laranja (menor energia) a vermelha (mais alta energia), associadas ao fogo. A taxa de liberação de radiação térmica, por cada incêndio, está relacionada à taxa na qual o combustível está sendo consumido e a fumaça produzida. . 🔥 O monitoramento das queimadas a partir de dados de satélite é útil para o acompanhamento de grandes escalas regionais, condição que representa a característica continental do País. Isso permite gerar análises temporais e espaciais da ocorrência do fogo, que seriam impossíveis de outra forma. . 🗺 A relação dos focos detectados com as queimadas não é direta, nas imagens de satélite. Um foco indica a existência de fogo em um elemento de resolução da imagem (pixel). Neste pixel, pode haver uma ou várias frentes de fogo ativo distintas, mesmo que a indicação será de um único foco ou ponto. . 📌 Para processar esse tipo de imagem de satélite, usando o software QGIS, inscreva-se no Curso de QGIS online, do Laboratório Lapis. Para conhecer o método, clique aqui: http://mapadamina.org.br/

. 🛰 Laboratório desenvolve método para monitorar secas agrícolas a partir de satélites . 🌽 Em toda a história, talvez ainda não se tenha estudado tanto a seca como atualmente, principalmente pela importância das tecnologias disponíveis. É o caso da tecnologia de sensoriamento remoto. Disruptiva para o monitoramento da seca, é o principal mecanismo para minimizar os enormes prejuízos da seca agrícola, que afeta a produção de alimentos. . 🗺 Dados de satélites permitem analisar as secas atuais e as que ocorreram ao longo da história, caracterizando-as pela intensidade, duração e abrangência espacial. No Livro “Um século de secas”, a equipe do Laboratório Lapis usou séries de dados de satélites para identificar as maiores secas da história, durante mais de 100 anos. . ☔ A seca agrícola ocorre quando há deficiência de água no solo, afetando o desenvolvimento das lavouras. É um dos temas que mais despertam interesse hoje, sobretudo para profissionais da agricultura, em razão dos impactos causados pelas emergências climáticas. . 📡 O monitoramento de períodos de seca, a partir do uso de índices, é uma conquista recente. Com base em mapas e indicadores, desenvolveu-se um sistema de acompanhamento das características das secas, objetivando quantificar os aspectos climatológicos, entender sua frequência e severidade. . 🛠 Um dos mais utilizados é o Índice de Vegetação de Diferença Normalizada (NDVI), baseado em dados de satélites, que possibilita monitorar, quantificar e investigar impactos das secas sobre a cobertura vegetal, em resposta a fenômenos climáticos. Sua aplicação permite detectar a seca, ainda em sua fase inicial. Pesquisas comprovaram a eficiência do NDVI, para monitoramento da seca, a partir da comparação com dados de precipitação. . 🧰 O Laboratório Lapis desenvolveu uma metodologia para elaborar o NDVI diário, um produto que permite acompanhar as lavouras, com mapas de ampla frequência temporal. Essa metodologia está descrita neste post completo: https://www.letrasambientais.org.br/posts/os-15-fatos-que-voce-precisa-saber-sobre-uso-de-ndvi-na-agricultura . . #secas #secarelâmpago #Agricultura #QGIS