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Aos Fatos

Criado em 12/08/2019 Canal não-oficial https://telegra.ph/Informe-se-no-Telegram-12-11

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Câmara não aprovou fim das autoescolas Não é verdade que a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei da ex-senadora Kátia Abreu (PP-TO) para extinguir as autoescolas do país. As peças de desinformação distorcem o conteúdo do PL 6.485/2019, apresentado por Abreu, e mentem ao afirmar que ele foi levado à Câmara por iniciativa do deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP). A proposta, que não determinava o fim das autoescolas, foi arquivada em 2022, ao fim do mandato da senadora. As publicações enganosas acumulavam 3,1 milhões de visualizações no TikTok até a tarde desta quinta-feira (5). O vídeo desinformativo também circula no Kwai e no WhatsApp, plataforma na qual não é possível estimar o alcance dos conteúdos (fale com a Fátima). Publicações nas redes mentem ao alegar que a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que acaba com as autoescolas no país. A proposta citada pelas peças de desinformação é o PL 6.485/2019, da ex-senadora Kátia Abreu. A proposta, que não determinava o fim dos cursos de formação de condutores, foi arquivada em 2022, ao fim do mandato da parlamentar. O objetivo do projeto era alterar o Código de Trânsito para acabar com a obrigação de comparecimento a aulas teóricas e práticas no processo de obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Em contrapartida, os Detrans (Departamento Estadual de Trânsito) adotariam normas mais rigorosas para a aprovação dos futuros condutores. Não há no texto do projeto nenhuma menção ao fim das autoescolas. O regimento interno do Senado determina o arquivamento de todos os projetos de um parlamentar ao fim de seu mandato. Como Kátia Abreu não se reelegeu em 2022, o PL 6.485/2019 foi arquivado. Câmara. Em determinado ponto do vídeo, o autor da peça de desinformação se contradiz e alega que a proposta ainda estaria sendo discutida na Câmara por iniciativa do deputado Kim Kataguiri. Isso também não é verdade. O parlamentar também é autor de um projeto de lei que altera o Código de Trânsito para tornar os cursos de formação de condutores facultativos, o PL 4.474/2020. Mais uma vez, no entanto, a proposta não prevê a extinção das autoescolas. O objetivo é permitir que o candidato possa se preparar para os exames com materiais oferecidos gratuitamente nos sites dos órgãos de trânsito e com o auxílio de um instrutor particular devidamente credenciado. Em novembro do ano passado, o parlamentar apresentou um requerimento de urgência para acelerar a discussão do texto na Câmara. O pedido não foi analisado e, por enquanto, não há previsão de votação. A Resolução nº 789 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), publicada em 2020, e o artigo 147 do Código de Trânsito determinam que é obrigatório que os candidatos à obtenção da CNH realizem avaliação psicológica, curso de formação e direção e provas teórica e prática em entidades públicas ou privadas credenciadas pelo Detran ou pelo órgão de trânsito do Distrito Federal. Esta peça de desinformação também foi desmentida pelo Comprova. Caminho da apuração Aos Fatos consultou inicialmente os projetos citados pela peça de desinformação para verificar o conteúdo das propostas e o andamento da tramitação. No regimento do Senado, foi possível encontar a justificativa para o arquivamento do PL 6.485/2019. Também foram consultados o Código de Trânsito Brasileiro e a Resolução nº 789 do Conselho Nacional de Trânsito, que tratam sobre as regras vigentes para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação. Referências: 1. Senado Federal (1, 2) 2. Código de Trânsito Brasileiro 3. Câmara dos Deputados (1, 2) 4. Conselho Nacional de Trânsito Via @AosFatosOrg
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Câmara não aprovou fim das autoescolas

Proposta citada pelas peças de desinformação foi arquivada e não extinguia cursos de formação de condutores

Receita Federal não permitiu que Bolsonaro ficasse com joias sauditas Não é verdade que a Receita Federal permitiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficasse com as joias recebidas em viagem oficial feita à Arábia Saudita em 2021. As peças de desinformação distorcem um documento oficial apresentado em reportagem do jornal O Globo que prova apenas que presentes dados a chefes de Estado são isentos de impostos. Os posts também omitem que a equipe de Bolsonaro tentou ocultar os itens, o que é ilegal. Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam centenas de compartilhamentos no Facebook e centenas de curtidas no Instagram até a tarde desta sexta-feira (5). Uma reportagem do jornal O Globo de maio de 2023 tem sido distorcida por peças de desinformação para sugerir que a Receita Federal afirmou à PF (Polícia Federal) que não havia irregularidades na conduta do ex-presidente no caso das joias sauditas apreendidas no aeroporto de Guarulhos em outubro de 2021. O documento apresentado pela reportagem é uma resposta da Receita à PF, que solicitou informações durante as investigações sobre o tratamento aduaneiro das joias, “especialmente para fins de tributação”. No ofício, o Fisco diz que presentes destinados à Presidência, ainda que trazidos por um viajante diferente do chefe de Estado, são isentos da cobrança de impostos e só precisam ser apresentados à autoridade aduaneira ao chegar no Brasil. O que levantou suspeitas sobre o caso das joias é justamente o fato de a equipe de Bolsonaro não ter seguido o protocolo informado pela Receita. O militar Marcos André dos Santos Soeiro, assessor do então ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, desembarcou no Brasil e passou pela alfândega com as joias escondidas na mochila, sem comunicar a existência dos itens às autoridades competentes. Avaliado em R$ 5,1 milhões, o conjunto de joias foi apreendido porque a equipe do ex-presidente não as declarou como presente de Estado, procedimento necessário para que sejam incorporadas ao patrimônio público da Presidência. Apesar de terem sido entregues a Bolsonaro, os itens não podem ser considerados bens pessoais. No acórdão 2.255/2016, o TCU (Tribunal de Contas da União) determina que somente itens de natureza personalíssima, como medalhas, ou produtos de consumo direto, como alimentos e perfumes, podem ser classificados como bens privados de presidentes. Esse não é o caso das joias. Esta peça de desinformação circulou inicialmente em maio do ano passado, dias depois da publicação da reportagem pelo Globo. Na época, Aos Fatos verificou que o conteúdo enganoso foi replicado até mesmo pelo ex-presidente. Indiciado. As peças desinformativas voltaram a circular após a PF indiciar Jair Bolsonaro e outras 11 pessoas por peculato — quando um funcionário público se apropria ou desvia dinheiro ou bens a que tem acesso em razão do cargo —, lavagem de dinheiro e associação criminosa na última quinta-feira (4). Na prática, isso significa que a instituição concluiu que há elementos suficientes para afirmar que os investigados cometeram um crime ao desviarem os presentes de alto valor. A PF afirmou ainda que o montante recebido com a venda das joias foi convertido em dinheiro vivo e repassado ao ex-presidente. Bolsonaro não se pronunciou sobre o caso e sua defesa alegou não ter acesso ao relatório. Referências: 1. O Globo 2. g1 (1, 2) 3. Exame 4. TCU 5. Aos Fatos 6. Agência Brasil Via @AosFatosOrg
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Receita Federal não permitiu que Bolsonaro ficasse com joias sauditas

Peças desinformativas distorcem reportagem para fazer crer que ação foi legal; ex-presidente e mais 11 pessoas foram indiciadas

Posts usam print falso e mentem que Janja encomendou ‘ritual’ para conter alta do dólar Não é verdade que a Folha de S.Paulo publicou a notícia de que a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, encomendou um ritual de candomblé para reduzir a cotação do dólar ante o real. As peças de desinformação que fazem essa alegação compartilham um print falso que imita uma coluna no site do jornal. Em contato com o Aos Fatos, a assessoria da primeira-dama disse que “nada do título procede” e classificou a informação como “completamente falsa”. Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam 10 mil curtidas no Instagram e centenas de compartilhamentos no Facebook até a tarde desta quinta-feira (4) Posts enganosos difundem uma montagem para alegar que a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, publicou que a primeira-dama Janja encomendou um ritual de candomblé para reduzir a cotação do dólar. A informação falsa foi desmentida pelo próprio jornal. A assessoria de Janja também desmentiu o boato ao Aos Fatos e afirmou que “nada do título procede”. Por meio de busca no Wayback Machine, que armazena cópias antigas de páginas da internet, Aos Fatos tampouco encontrou qualquer notícia da coluna com essa informação. Além dos desmentidos, há diversos indícios de que a peça desinformativa trata-se de uma montagem. A imagem que circula nas redes tem aspecto desfocado, as letras aparecem com contornos pixelados, e as publicações que a compartilham não fornecem quaisquer links para a suposta publicação da Folha de S.Paulo. Aos Fatos encontrou uma versão mais ampla da mesma montagem em que é possível ler a frase “Presidente do partido diz que primeira-dama é referência na luta por mais mulheres nos espaços públicos” que aparece na linha fina da notícia. Essa frase, na realidade, está numa nota publicada pela coluna Painel em 30 de junho, o que significa que esse conteúdo foi utilizado como base para a montagem. O título e o texto original, no entanto, versavam sobre a intenção do PT de que Janja tivesse participação no processo eleitoral para reforçar candidaturas de mulheres nas eleições deste ano. Referências: 1. X 2. Wayback Machine 3. Informe Baiano 4. Folha de S.Paulo Via @AosFatosOrg
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Posts usam print falso e mentem que Janja encomendou ‘ritual’ para conter alta do dólar

Título atribuído à ‘Folha de S.Paulo’ não foi publicado pelo jornal, e a assessoria da primeira-dama classificou a informação como ‘completamente falsa’

É falso que mulher de Zelenski comprou carro de 4,4 milhões de euros Não é verdade que Olena Zelenska, mulher do presidente ucraniano Volodimir Zelenski, comprou um carro de luxo avaliado em 4,4 milhões de euros. As peças de desinformação que fazem essa alegação compartilham uma nota fiscal falsa de uma suposta transação ocorrida em uma concessionária da Bugatti em Paris. A loja negou que a compra tenha ocorrido. Os conteúdos desinformativos acumulam milhares de compartilhamentos no X (ex-Twitter) e no Facebook até a tarde desta quinta-feira (4). Publicações nas redes enganam ao alegar que a primeira-dama da Ucrânia teria comprado um veículo Bugatti por 4,4 milhões de euros. As peças desinformativas compartilham uma nota fiscal supostamente emitida por uma concessionária da fabricante em Paris, na França, como prova da aquisição. A loja, no entanto, emitiu um comunicado na última terça-feira (2) em que nega as alegações. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por BUGATTI Paris (@bugattiparis) Além do comunicado da concessionária, a nota fiscal apresenta diversas inconsistências que põem em dúvida sua autenticidade. No campo que mostra o endereço da loja, por exemplo, o nome da comuna de Neuilly-sur-Seine está com a grafia errada. Também não há especificação do valor dos impostos aplicados, requerimento legal em notas fiscais emitidas na França. Outras exigências do governo do país, como o número de identificação fiscal da empresa, também não estão presentes na imagem compartilhada pelas peças desinformativas. Desinformação russa. A nota fiscal falsa é apenas uma parte da história. No exterior, circulam versões na qual um suposto funcionário da concessionária chamado Jacques Bertin denuncia a compra do carro pela esposa de Zelenski. No entanto, a empresa afirma que não possui qualquer profissional com esse nome em seu quadro de funcionários. Além disso, a gravação possui diversos indícios de ser um deepfake, tecnologia que usa a inteligência artificial generativa para substituir rostos em vídeos. Deepfake. Vídeo que mostra um suposto funcionário da concessionária utiliza inteligência artificial para substituir o rosto do homem. O primeiro registro de que Zelenska teria adquirido um carro de luxo foi feito por um site francês que produz textos com a ajuda de ferramentas de inteligência artificial — algumas reportagens possuem, inclusive, as instruções (prompts) dadas à ferramenta de IA para construir o texto. Instruções para a IA. Já traduzida para o português, uma matéria publicada no site possui instruções para uma ferramenta de IA no primeiro parágrafo. Especialistas apontam que há indícios de que a história faça parte de uma campanha de desinformação russa. Os dois países estão em guerra desde 2022. O objetivo seria desmoralizar a Ucrânia, especialmente entre regiões que apoiam financeiramente o país, como a União Europeia e os Estados Unidos. Referências: 1. Instagram (@bugattiparis) 2. Governo da França 3. Aos Fatos 4. CNN Brasil Via @AosFatosOrg
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É montagem foto de jornal com notícia de capotamento com ‘quatro pessoas e um gay’ Não é verdade que o jornal Diário de Teófilo Otoni publicou uma reportagem com o título “carro capota com quatro pessoas e um gay”. Conforme Aos Fatos constatou via busca reversa, o título original, veiculado na edição impressa do dia 6 de março de 2014, dizia que o acidente havia ocorrido com “quatro pessoas e uma mulher” — na versão online, a manchete completa era “quatro pessoas e uma mulher morre”, o que indica um erro de impressão. Publicações com a montagem acumulavam mais de 30 mil compartilhamentos no Facebook e centenas curtidas no Instagram até a tarde desta quinta-feira (3). As peças de desinformação também circulam no WhatsApp, plataforma em que não é possível estimar o alcance dos conteúdos (fale com a Fátima). Publicações têm compartilhado como se fosse real uma montagem com uma edição do Diário de Teófilo Otoni que mostraria uma reportagem com o título “carro capota com 4 pessoas e um gay”. O texto original, publicado na versão impressa do jornal do dia 6 de março de 2014, era intitulado, na verdade, “carro capota com 4 pessoas e uma mulher”. Original. Registros do jornal impresso atestam que título original continua a palavra ‘mulher’ (Reprodução/Facebook) O título, no entanto, parece ter sido fruto de um erro da equipe do jornal no momento da impressão: conforme pode ser verificado em um print registrado pelo site e-Farsas em 2014, a versão publicada no site do jornal tinha o verbo “morre” após a palavra “mulher”. (veja abaixo). O link original não se encontra mais ativo. Mulher morre. Título da versão online continha informação de que uma das mulheres que estava no carro morreu no acidente (Reprodução/e-Farsas) O jornal noticiava que Augusta Fernandes de Oliveira morreu em um acidente na rodovia MG-217, próximo ao município de Malacheta (MG). Memes. Desde a sua publicação, o título errado virou piada nas redes e têm sido usado para gerar memes: a palavra mulher é substituída por outros substantivos, como “maconheiro”, “coach” e torcedores de times diversos. A versão que trocou “mulher” por “gay”, no entanto, passou a circular como se fosse o título real. Referências: 1. e-Farsas 2. Diário de Teófilo Otoni 3. Diário do Jequi Via @AosFatosOrg
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É montagem foto de jornal com notícia de capotamento com ‘quatro pessoas e um gay’

Texto original era ‘quatro pessoas e uma mulher’, que resultou de um erro ao suprimir a palavra ‘morre’

Vídeo usa legendas falsas para fazer crer que Lula foi vaiado em evento com Janja Não é verdade que um vídeo mostra o presidente Lula (PT) sendo vaiado e aconselhado pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, a deixar o palco durante um evento. O trecho que circula nas redes registra o momento em que o presidente interrompeu uma solenidade ao perceber que uma mulher havia desmaiado na plateia. Não há vaias na gravação original. Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam ao menos 10 mil curtidas no Instagram e milhares de compartilhamentos no Facebook até a tarde desta quarta-feira (3). Publicações nas redes enganam ao afirmar que Lula foi vaiado durante um evento e orientado pela primeira-dama a deixar o palco. As peças de desinformação tiram de contexto o momento em que o presidente interrompe uma cerimônia oficial após ser avisado que uma mulher havia desmaiado na plateia. A gravação foi registrada durante a assinatura de uma ordem de serviço para as obras do Canal do Sertão Alagoano, em São José da Tapera (AL), em 9 de maio deste ano. Participaram do evento, além do presidente e da primeira-dama, o governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Na transmissão do evento publicada no YouTube pelo Canal Gov (veja abaixo), é possível verificar que, pouco antes do trecho compartilhado pelas peças de desinformação, Lira avisa Lula que uma pessoa da plateia havia passado mal. O presidente, então, diz: “Tem uma pessoa que desmaiou aqui. É importante a ajuda, ver se tem um médico aqui presente para cuidar”. Os posts enganosos recortam e descontextualizam os momentos seguintes do vídeo, quando Lula permanece em silêncio enquanto a mulher é socorrida pela equipe do evento. Não há registros de que o presidente tenha sido vaiado. Em seguida, Janja se aproxima e conversa fora do microfone com Lula. Os conteúdos enganosos usam então legendas falsas para transcrever as falas da primeira-dama, dando a entender que ela teria aconselhado o presidente a sair do palco. Contudo, na gravação original, é possível notar que Janja apontava a presença de um sósia do marido na plateia. “Olha um sósia seu ali atrás, de chapéu branco, capacete branco. Muito igual!”. Quando a situação é normalizada e antes de Lula retomar o discurso, ela repete: “É o de branco ali, olha”. São recorrentes nas redes peças de desinformação que editam e descontextualizam vídeos para alegar que Lula teria sido vaiado em cerimônias oficiais. Desde o ano passado, Aos Fatos já desmentiu diversos posts similares (veja aqui, aqui e aqui) e identificou até mesmo uma trend viral no TikTok em que usuários adicionavam áudios falsos sobre vídeos de aparições públicas do presidente. Esta peça de desinformação também foi checada pela AFP. Referências: 1. YouTube (@CanalGov) 2. Aos Fatos (1, 2, 3, 4) Via @AosFatosOrg
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Vídeo usa legendas falsas para fazer crer que Lula foi vaiado em evento com Janja

Trecho descontextualizado mostra momento em que presidente interrompeu cerimônia após mulher desmaiar na plateia

Colégio Militar de Manaus indicado a prêmio internacional não integra programa de escolas cívico-militares Não é verdade que o Colégio Militar de Manaus seja uma escola cívico-militar, como fazem crer publicações nas redes. As peças de desinformação compartilham uma notícia sobre a indicação da instituição a um prêmio internacional para criticar a iniciativa do governo Lula de extinguir o modelo de ensino cívico-militar criado pela gestão Bolsonaro. O colégio manauara é uma unidade subordinada integralmente ao Exército e integra o SCMB (Sistema Colégio Militar do Brasil). Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam 2.000 compartilhamentos no Facebook e 4.000 curtidas no Instagram até a tarde desta quarta-feira (3). Posts nas redes compartilham a notícia verdadeira de que o Colégio Militar de Manaus se tornou finalista do Prêmio Melhores Escolas do Mundo 2024 para criticar a decisão do governo Lula de extinguir as escolas cívico-militares. Diferentemente do que sugerem as peças de desinformação, a instituição de ensino manauara integra o sistema de escolas militares, não cívico-militares, que têm projetos pedagógicos diferentes. O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares foi criado pelo governo Bolsonaro em 2019. Nesse modelo, voltado para escolas públicas com baixos resultados no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), militares da reserva atuavam no apoio à gestão escolar e educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação ficavam responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico. Já as escolas militares, criadas na década de 1950, são subordinadas ao Decex (Departamento de Educação e Cultura do Exército) — ou seja, são um subsistema de ensino gerido exclusivamente pelas Forças Armadas, que têm autonomia para elaborar currículos e estruturas pedagógicas próprias. Em 2023, o governo Lula extinguiu o modelo cívico-militar e reintegrou as escolas à rede regular de ensino. Em resposta, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos, sancionou uma lei em maio deste ano que recriou o programa na rede paulista. PSOL e PT acionaram então o STF contra a lei, alegando que o projeto desvaloriza os educadores e visa substituir a rede pública de ensino, além de trazer possíveis prejuízos sociais e econômicos. As ações ainda não foram julgadas. A AGU (Advocacia-Geral da União) também apresentou ao Supremo parecer contrário à adoção do programa em São Paulo. Finalistas. O Colégio Militar de Manaus e mais três colégios públicos brasileiros se tornaram finalistas do World's Best School Prizes (Prêmio Melhores Escolas do Mundo, em português) de 2024. A premiação é oferecida pela organização T4 Education. Há um total de 50 colégios participantes, que são divididos em diversas categorias. A instituição de ensino brasileira concorre na categoria Inovação, por levar educação a distância a áreas remotas ou de outros países onde vivem filhos de militares que estão em missão. Referências: 1. Exército Brasileiro 2. IBICT 3. Centro de Referências em Educação Integral 4. O Estado de S. Paulo 5. Alesp 6. Agência Brasil (Fontes 1 e 2) 7. UOL 8. World’s Best School Via @AosFatosOrg
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Colégio Militar de Manaus indicado a prêmio internacional não integra programa de escolas cívico-militares

Instituição faz parte de sistema do Exército, e não de projeto educacional criado por Bolsonaro e encerrado por Lula

Lula não mentiu que é formado em medicina Não é verdade que o presidente Lula mentiu que seria formado em medicina durante uma entrevista à rádio FM O Tempo. As publicações que disseminam essa desinformação usam de maneira enganosa uma afirmação do petista. Ao dizer que teria “feito” a Faculdade de Medicina em Teófilo Otoni, Lula se referia à obra do campus da universidade na cidade, inaugurada durante seu segundo mandato. Publicações com a interpretação enganosa acumulavam ao menos 4.000 curtidas no Instagram e centenas de compartilhamentos no Facebook até a tarde desta quarta-feira (3). As peças de desinformação também circulam no WhatsApp, plataforma em que não é possível estimar o alcance dos conteúdos (fale com a Fátima). São enganosas as publicações que alegam que Lula teria mentido que seria formado em medicina pela UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri), em Teófilo Otoni (MG). As peças de desinformação distorcem um trecho da entrevista concedida pelo presidente à rádio FM O Tempo no dia 28 de junho, na qual se referiu à inauguração da faculdade. Confira abaixo a fala completa de Lula: “Eu pretendo visitar Minas Gerais. Eu sonho que ainda neste mandato eu quero visitar o Vale do Mucuri. A nossa querida Teófilo Otoni. Eu tenho muito na cabeça Teófilo Otoni. Eu fiz a faculdade de medicina lá, que é uma coisa extraordinária. Eu quero visitar o Vale do Jequitinhonha.” Conforme pode ser verificado na linha do tempo abaixo, Lula, ao dizer que havia “feito a universidade”, se referia às obras para construção do campus de Teófilo Otoni: Em 1953, durante o governo de Getúlio Vargas, foi criada a Faculdade de Odontologia de Diamantina (MG); Em 2002, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, as instalações se tornaram a Fafeid (Faculdades Federais Integradas de Diamantina); Em 2005, no primeiro mandato de Lula, a Fafeid foi transformada na UFVJM; Em 2007, iniciou-se a discussão sobre a criação de um curso de medicina na UFVJM; Em 2010, foi inaugurado o campus da UFVJM em Teófilo Otoni, evento que contou com a presença de Lula; Por fim, em 2012, já no governo de Dilma Rousseff (PT), a universidade criou dois cursos de Medicina — um em Diamantina e outro em Teófilo Otoni —, cuja implantação ocorreu em 2014. Em nota enviada ao Aos Fatos, a Secom (Secretaria Especial de Comunicação) disse que o presidente se referia à inauguração da faculdade e que ele “em diversas ocasiões destaca que o fato de não ter uma graduação é uma das motivações para trabalhar sistematicamente em prol da igualdade educacional no Brasil”. Referências: 1. O Tempo 2. UFVJM 3. Museu Virtual do Vale do Mucuri Via @AosFatosOrg
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Lula não mentiu que é formado em medicina

Publicações distorcem trecho de entrevista no qual presidente disse ter aprovado obra do campus de universidade em Teófilo Otoni

É falso que Elon Musk disse ter imagens inéditas do 8 de Janeiro Não é verdade que o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), disse ter imagens da invasão do Palácio do Planalto em 8 de janeiro de 2023. As imagens de câmeras de segurança, difundidas pelas peças de desinformação como se fossem uma amostra inédita compartilhada por Musk, foram disponibilizadas pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República) em abril do ano passado. Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam centenas de compartilhamentos e curtidas no Facebook e no Instagram, respectivamente, até a tarde desta terça-feira (2). As peças enganosas circulam também no WhatsApp, plataforma na qual não é possível estimar o alcance dos conteúdos (fale com a Fátima). Posts enganam ao fazer crer que o empresário Elon Musk afirmou ter imagens inéditas e sem cortes da invasão do Palácio do Planalto em 8 de janeiro de 2023 e que ele, como prova, compartilhou um vídeo com dois minutos de gravações. Tudo isso é falso. Por meio de busca nas redes sociais de Musk, Aos Fatos verificou que, até a presente data, o empresário não compartilhou qualquer imagem dos ataques ocorridos em Brasília. As imagens do circuito interno do Palácio do Planalto que aparecem no vídeo difundido pelas peças enganosas foram tornadas públicas em 23 de abril de 2023 pelo GSI, após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). No total são mais de 4.400 horas de imagens gravadas por 22 câmeras, incluindo as da ala e da cobertura oeste, das 15h às 15h30, que têm sido compartilhadas pelas peças de desinformação como se fosse um material inédito revelado por Musk. Referências: 1. Aos Fatos 2. X 3. Governo federal 4. CNN Brasil Via @AosFatosOrg
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É falso que Elon Musk disse ter imagens inéditas do 8 de Janeiro

Cenas difundidas pelas peças de desinformação foram disponibilizadas pelo GSI em 2023

Incêndio na França não teve relação com eleições e não há indícios de atuação da extrema-esquerda Não é verdade que um incêndio na comuna francesa de Bobigny tenha sido causado por manifestantes de extrema-esquerda após a divulgação do resultado do primeiro turno das eleições legislativas da França. Segundo a Prefeitura de Seine-Saint-Denis, departamento em que está localizada a província, as chamas tiveram início às 17h30, duas horas antes do anúncio eleitoral, e não têm qualquer relação com o pleito. As publicações enganosas somavam ao menos 2 mil compartilhamentos no Facebook até a tarde desta segunda-feira (1). O conteúdo também circula no WhatsApp, plataforma em que não é possível estimar o alcance dos conteúdos (fale com a Fátima). Publicações nas redes têm compartilhado o vídeo de um incêndio alegando que ele teria sido causado por manifestantes de extrema-esquerda após a divulgação do resultado do primeiro turno das eleições parlamentares na França, no domingo (30). O pleito registrou uma vitória do partido de extrema-direita Reunião Nacional, liderado por Marine Le Pen. A gravação mostra o momento em que o pavimento térreo de um prédio arde em chamas na comuna francesa de Bobigny, localizada no departamento de Seine-Saint-Denis. Em nota divulgada no X (ex-Twitter), a prefeitura local informou que o fogo teve início às 17h30, duas horas antes do início da divulgação dos resultados iniciais do pleito, às 20h30. Segundo a municipalidade, não há qualquer relação entre o incêndio e as eleições legislativas. 🚨 #FakeNews Une vidéo d’un incendie en cours à #Bobigny circule actuellement sur les réseaux sociaux. Cet incendie a eu lieu à 17h30 et n’est donc aucunement lié avec les résultats des élections législatives@Prefet93 en appelle à la responsabilité collective afin de ne pas… pic.twitter.com/pwNMZoyZvd — Préfet de la Seine-Saint-Denis (@Prefet93) June 30, 2024 Além disso, as peças enganosas não apresentam nenhuma prova de que manifestantes de esquerda teriam dado início ao fogo mostrado na gravação. É fato, no entanto, que o resultado das eleições legislativas provocou manifestações por toda a França. Cidades como Lyon, Nantes e a capital Paris registraram protestos contra a vitória do Reunião Nacional. Há registro de confrontos com a polícia local e também da presença de manifestantes de esquerda. Eleições antecipadas. Após sofrer uma derrota no Parlamento Europeu, o presidente francês Emmanuel Macron dissolveu o parlamento no dia 9 de junho e convocou eleições nacionais antecipadas — até então, o pleito estava marcado para ocorrer somente em 2027. O primeiro turno aconteceu neste domingo (30) e foi marcado pela vitória do Reunião Nacional com 33% dos votos. Em segundo lugar está a Nova Frente Popular, bloco de partidos de esquerda que angariou 28% dos votos. O bloco centrista liderado por Macron terminou em terceiro lugar, com 20% dos votos. Após a divulgação dos resultados, Macron sugeriu a criação de uma aliança democrática contra o avanço da extrema-direita no país. O segundo turno está marcado para o próximo domingo, dia 7 de julho. Referências: 1. X (Prefet93) 2. AA 3. Valor Econômico 4. g1 (1, 2) Via @AosFatosOrg
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Incêndio na França não teve relação com eleições e não há indícios de atuação da extrema-esquerda

Segundo a prefeitura local, o fogo teve início horas antes do anúncio dos resultados eleitorais

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