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☭ Bolivariando a Pátria Grande 🌎

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Argentina: Banco de Dados Genéticos completa 35 anos identificando bebês roubados na ditadura https://www.brasildefato.com.br/2022/06/12/argentina-banco-de-dados-geneticos-completa-35-anos-identificando-bebes-roubados-na-ditadura Avós da Praça de Maio impulsionaram avanço científico que hoje é referência na região para identificar crimes de Estado "Nosso sangue servirá para encontrar nossos netos?" Com essa pergunta, abriu-se um novo capítulo na busca por desaparecidos da ditadura militar argentina. Uma pergunta-chave que abriu um caminho de união entre ciência e direitos humanos para preencher as violentas lacunas deixadas pelo regime em milhares de famílias. A última ditadura argentina (1976 a 1983) foi a mais violenta que o país atravessou. O período, intitulado pelos militares como Processo de Reorganização Nacional, foi marcado pela perseguição política a militantes progressistas, professores, sindicalistas e todo perfil que se encaixasse no critério "subversivo" pautado pelo regime. Deixou um saldo de 30 mil desaparecidos, entre eles bebês sequestrados ainda pequenos ou, no caso de mulheres sequestradas grávidas, diretamente nascidos em cativeiro. Muitos desses bebês foram apropriados por famílias próximas ao Exército. Outros foram abandonados ou assassinados. As avós desses bebês empreenderam uma busca incessante pelo paradeiro dos seus netos, nas históricas rondas na Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, sede do governo, em Buenos Aires. Em meio ao cerco midiático e ao clima repressivo, essas mulheres, avós e mães de desaparecidos, se identificavam com lenços brancos envolvendo suas cabeças e, mais tarde, formariam as organizações sociais pelos direitos humanos mais emblemáticas da Argentina: as Mães da Praça de Maio e as Avós da Praça de Maio. A partir de uma notícia sobre a hipótese de que a genética poderia ser um caminho para encontrar esses netos, com a esperança de que estivessem vivos, essas avós foram atrás de respostas mais concretas. Assim, contataram, nos anos 1980, o geneticista Victor Penchaszadeh, que, por ser perseguido político pelo regime e ao livrar-se de um sequestro em seu laboratório, em Buenos Aires, se exilou nos Estados Unidos. Sem saber da potencialidade desse caminho inaugurado, a convicção das avós e dos cientistas envolvidos na busca por respostas deu origem ao que, anos mais tarde, seria o Banco Nacional de Dados Genéticos (BNDG). Neste mês, o Banco completa 35 anos de história. Experiência pioneira na região, o trabalho do banco e das instituições ligadas a ele fizeram ser possível a restituição de, até hoje, 130 netos roubados durante a ditadura. Javier Matías Darroux Mijalchuk foi o último, em 13 de junho de 2019. Calcula-se que cerca de 500 bebês foram sequestrados pelos militares desde antes de consumado o golpe, e já em anos repressivos, entre 1974 e 1983.
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Argentina: Banco de Dados Genéticos completa 35 anos identificando bebês roubados na ditadura

A geneticista Marie-Claire King, à esquerda, com as Avós da Praça de Maio.

Em toda América, povos indígenas lutam para resistir a extermínio herança do colonialismo https://dialogosdosul.operamundi.uol.com.br/america-latina/75007/em-toda-america-povos-indigenas-lutam-para-resistir-a-exterminio-heranca-do-colonialismo Do Chile ao Canadá, populações originárias foram colonizadas e espoliadas por impérios que hoje se ufanam de suas riquezas Em toda nossa América, mas também no resto do mundo, o assédio e a violência criminosa contra comunidades autóctones que não cedem diante da invasão de seus territórios, tem causado milhões de vítimas inocentes. Esta guerra constante, herança das invasões colonizadoras cuja bandeira de raça e estirpe impera sem ruborizar-se, tem marcado nelas, ao longo de gerações, o impacto da pobreza, da desigualdade e da injustiça. Em pleno século vinte e um podemos observar o aniquilamento de povoados inteiros e inclusive macabros planos estatais destinados a apoderar-se de suas terras. Na Amazônia, na região da Araucanía, ou nas estepes do norte do Canadá, os habitantes levam em sua história o destino de perseguição e a perda de suas diversas expressões culturais. Porém, além disso, o peso de uma existência privada dos direitos ancestrais sobre os territórios que lhe pertenceram. Em síntese, o colonialismo, de cuja arrogância e desprezo pela vida estão saturados os tratados de história, permanece intacto; fortalecido por um sistema depredador capaz de antepor as vantagens para um punhado de entidades industriais, agrícolas ou comercias, por encima da vida de milhões de seres humanos. A constante e desapiedada manipulação da imagem pública dos povos originários, injetada no imaginário coletivo das classes médias graças ao trabalho minucioso dos meios de comunicação aliados com o poder, contribui de modo rotundo na perda de identidade, na criação de estereótipos - capazes de pôr uma divisão indestrutível entre setores sociais - e na divisão de uma cidadania que termina sendo instrumentalizada com esse propósito. No entanto, neles ainda persiste a semente rebelde que os ancora ao seu território. Este milênio, com suas crises migratórias, seus conflitos bélicos pelo domínio geopolítico e pela voracidade insaciável das multinacionais, será a prova de fogo para inumeráveis comunidades indígenas que ainda conseguem sobreviver apesar das agressões e das tentativas para exterminá-las. As estratégias variam e se deslocam desde o ataque violento – como na região mapuche ou a Amazônia brasileira – até esses planos de “integração” forçada que, em essência, significa a destruição do tecido social e cultural de comunidades ricas em expressões próprias. Estamos ingressando à etapa mais dura da guerra pela água e pelos alimentos. O cenário inclui os efeitos devastadores da mudança climática, por um lado, e a visão desumanizante da comunidade internacional sobre as populações privadas de recursos, por outro. Os povos originários, que alguma vez tiveram soberania sobre seus territórios, mas foram colonizados e espoliados por impérios que hoje se ufanam de suas riquezas, não têm direito a decidir sobre seu futuro e menos ainda sobre seu presente. Os “deslocamentos forçados”, essas pessoas obrigadas a abandonar sua casa e sua terra, já são cem milhões; cem milhões de seres humanos perdidos no nada social. Cem milhões entre os quais predominam os grupos étnicos que não se encaixam no sistema capitalista e tampouco com os preceitos dos marcos teóricos das sociedades urbana, tão adictas ao exercício da discriminação e suas variadas formas de dar a cada quem seu lugar neste mundo de infinitos estratos. Cem milhões de seres humanos caminhando pelo mundo sem rumo e sem futuro.
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Em toda América, povos indígenas lutam para resistir a extermínio herança do colonialismo

Do Chile ao Canadá, populações originárias foram colonizadas e espoliadas por impérios que hoje se ufanam de suas riquezas

Basta de perseguição ao povo organizado equatoriano https://pcb.org.br/portal2/28869 Os Partidos e as Juventudes Comunistas e Operárias abaixo assinados denunciamos a perseguição estatal às forças organizadas do povo equatoriano contrárias às políticas patronais do presidente Lasso e seus cúmplices. Nesse sentido, repudiamos primeiramente a arbitrária detenção de 8 companheiros do Comitê Executivo do Movimento Guevarista Terra e Liberdade no passado 19 de maio, enquanto realizavam seu congresso, sob acusações infundadas de terrorismo. Exigimos sua imediata libertação! Estas prisões não podem deixar de se contextualizar em um processo de violência política promovida pelo regime de Lasso, representativo dos interesses da oligarquia equatoriana, cuja única garantia ao povo é mais exploração, colocando todo o peso da crise econômica social nas costas das e dos trabalhadores. Como prova desse terror incentivado pelo governo equatoriano, tem havido sucessivas matanças nos cárceres, onde foram assassinadas centenas de pessoas, várias delas companheiros lutadores populares e presos políticos. Tampouco podemos esquecer as mobilizações operárias, camponesas e indígenas promovidas para o mês de junho e o importante papel que tiveram os companheiros presos nas manifestações de outubro passado. Chamamos as organizações políticas revolucionárias, operárias e comunistas do mundo a promover uma solidariedade ativa com os nossos camaradas equatorianos. Los Partidos y las Juventudes Comunistas y Obreras abajo firmantes, denunciamos la persecución estatal a las fuerzas organizadas del pueblo contrarias a las políticas patronales del presidente Lasso y sus cómplices. En ese sentido, repudiamos primeramente la arbitraria detención de 8 compañeros del Comité Ejecutivo del Movimiento Guevarista Tierra y Libertad, el pasado 19 de mayo mientras tenían su congreso, bajo acusaciones infundadas de terrorismo. ¡Exigimos su inmediata liberación! Dichos arrestos no pueden dejar de contextualizarse en un proceso de violencia política promovida por el régimen de Lasso, garante de la oligarquía ecuatoriana, cuya única garantía al pueblo es más explotación y colocar el peso de la crisis económica social en las espaldas de las y los trabajadores. Como muestra de ese terror incentivado desde el gobierno ecuatoriano se han dado sucesivas matanzas en cárceles, en donde fueron asesinadas ciento de personas, varias de ellas compañeros luchadores populares, presos políticos. Tampoco podemos soslayar las movilizaciones obreras, campesinas e indígenas promovidas para el mes de junio y el importante rol que tuvieron los compañeros apresados en las movilizaciones de octubre pasado. Llamamos a las organizaciones políticas revolucionarias, obreras y comunistas del mundo, a sostener una solidaridad activa con nuestros camaradas ecuatorianos. ¡No a la represión oligárquica en Ecuador! ¡Libertad a los presos políticos de Ecuador!
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Basta de perseguição ao povo organizado equatoriano

Foto: Facebook Os Partidos e as Juventudes Comunistas e Operárias abaixo assinados denunciamos a perseguição estatal às forças organizadas do povo equatoriano contrárias às políticas patronais do presidente Lasso e seus cúmplices. Nesse sentido, repudiamos primeiramente a arbitrária detenção d

Presidente da Confederação Indígena do Equador é preso durante paralisação nacional https://www.brasildefato.com.br/2022/06/14/presidente-da-confederacao-indigena-do-equador-e-preso-durante-paralisacao-nacional Leonidas Iza foi detido na madrugada de terça-feira (14), Conaie acusa "sequestro" de líder político Duas horas mais tarde, o presidente Lasso publicou um vídeo condenando supostos "atos de vandalismo". "Detrás desses delitos há autores intelectuais e materiais que devem responder ao povo equatoriano [...] Por isso iniciamos a detenção de autores materiais, intelectuais e executores destes atos violentos. Agora o Ministério Público e o poder judicial devem atuar, porque ninguém está acima da lei", declarou o presidente. Caso o presidente da Conaie seja condenado, pode receber pena de até dez anos de prisão, segundo o código penal equatoriano. Durante o dia de paralisação, foram registrados cerca de 20 bloqueios de rodovias em 11 províncias. Entre as exigências da greve nacional estão a redução dos preços dos combustíveis, preços justos para produtos agrícolas, mais emprego e respeito aos direitos trabalhistas. A Conaie convocou a mobilização após reuniões realizadas em 11 de junho, 4 de outubro e 10 de novembro de 2021 terminarem sem acordo. Esta é a segunda vez que Salazar é detido por organizar manifestações populares. Durante as duas semanas de greve geral de 2019 contra o fim dos subsídios aos preços do combustível, que foram usados pelo então presidente Lenin Moreno como justificativa para decretar estado de sítio, ele também foi preso. Iza era presidente do Movimento Indígena e Camponês Cotopaxi e ajudou a mobilizar bloqueios de rua e manifestações em direção a Quito. Em março deste ano, 268 pessoas foram anistiadas pela Assembleia Nacional equatoriana de processos ligados à greve geral de 2019, sendo 153 defensores de territórios comunitários, 43 defensores da natureza e 60 acusados por exercer direito à resistência e ao protesto social. A Aliança de Organizações de Direitos Humanos do Equador publicou uma denúncia pública afirmando tratar-se de uma detenção ilegal e arbitrária. "A paralisação não é um delito, mas o exercício legal e legítimo de protesto e resistência, direitos protegidos constitucionalmente que altas autoridades governamentais têm se dedicado a estigmatizar", criticam. A Confederação convocou a manter um "levante indígena" em todo o território equatoriano para denunciar a detenção de Salazar. "Responsabilizamos o governo nacional por qualquer violação a sua vida ou integridade física. Diante da detenção ilegal e arbitrária, o governo deixa claro que não está disposto a escutar o povo. Por isso convocamos todas as nossas estruturas organizativas a radicalizar a luta a nível nacional", disse a meios locais a vice-presidenta da Conaie, Zenaida Yasacama. A Confederação ressalta que não sabe qual é o paradeiro do dirigente. As autoridades equatorianas não respondem aos questionamentos da Conaie, mas a organização denuncia que a unidade de flagrantes delitos do Ministério Público em Quito teve sua segurança reforçada.
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Presidente da Confederação Indígena do Equador é preso durante paralisação nacional

O presidente da Conaie, Leonidas Iza Salazar

Manifestação indígena no Equador protesta contra o presidente Guillermo Lasso https://www.brasildefato.com.br/2022/06/13/manifestacao-indigena-no-equador-protesta-contra-o-presidente-guillermo-lasso Confederação de Nacionalidades Indígenas e outras organizações esperam que mais setores se unam à mobilização nacional Conforme anunciado pelo presidente da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), Leonidas Iza, a mobilização nacional contra o governo de Guillermo Lasso começou nas primeiras horas desta segunda-feira (13). Durante a madrugada, foram confirmadas as primeiras manifestações em várias regiões do Equador, com o bloqueio da rodovia que liga as províncias de Pastaza e Napo pela comunidade indígena Kichwa. A Conaie e outras organizações indígenas esperam que mais setores se unam à mobilização nacional, apesar das ameaças de repressão do governo equatoriano. O líder da confederação indígena, Leonidas Iza, indicou que a medida de força contra o governo de Guillermo Lasso será nacional e indefinida Iza informou que eles exigem do governo a redução dos preços dos combustíveis, preços justos para produtos agrícolas, mais emprego e respeito aos direitos trabalhistas. As organizações também pedem uma auditoria e uma reparação ambiental pelo impacto da mineração e extração de petróleo em seus territórios. Além disso, pedem que a educação intercultural bilíngue seja respeitada e que setores estratégicos do Estado não sejam privatizados. Os manifestantes exigem um orçamento maior para os setores de educação, saúde, segurança e geração de políticas públicas para conter a onda de violência e crime organizado que assola o Equador. Iza disse que as mobilizações serão territoriais e pacíficas, mas não está descartada a chegada das bases em Quito, e que a mobilização pressionará para o afastamento de Lasso no campo jurídico. "Se o presidente decidir resolver imediatamente, ficaremos tranquilos. Mas se decidir não nos levar em conta, isto passará a outros níveis", alertou o líder indígena. A Conaie convocou a mobilização depois de esgotadas as instâncias de diálogo em reuniões realizadas em 11 de junho, 4 de outubro e 10 de novembro de 2021.
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Manifestação indígena no Equador protesta contra o presidente Guillermo Lasso

No centro da imagem, Leonidas Iza, presidente da CONAIE, em Quito após reunião com Guillermo Lasso, em novembro de 2021.

Greve de ônibus: São Paulo amanhece com paralisação de motoristas e cobradores nesta terça (14) https://www.brasildefato.com.br/2022/06/14/greve-de-onibus-sao-paulo-amanhece-com-paralisacao-de-motoristas-e-cobradores-nesta-terca-14 Trabalhadores da categoria reivindicam reajuste salarial de 12,4%, índice de reposição de perdas baseado no INPC/IBGE Motoristas e cobradores de ônibus confirmaram na noite desta segunda-feira (13) a realização de uma greve na capital paulista. A paralisação foi confirmada após o fracasso de uma reunião de conciliação realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) entre os representantes dos trabalhadores, do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de São Paulo (Sindmotoristas), e o Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss). A prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio municipal de veículos e os carros com placas de finais 3 e 4 podem circular hoje. Durante a madrugada desta terça, 46 linhas de 150 operaram normalmente, de acordo com a SPTrans, responsável pela gestão do sistema de transporte público por ônibus na cidade. Desde as 4h, a operação em todas as garagens dos grupos estrutural e de articulação regional foi interrompida, ainda segundo a companhia. Os trabalhadores da categoria reivindicam reajuste salarial de 12,4%, índice referente à reposição de perdas baseado no INPC/IBGE, entre outros pontos como 100% das horas extras, fim da hora de almoço não remunerada e PLR. O TRT concedeu liminar à SPTrans determinando garantia da circulação de ao menos 80% do efetivo nos horários de pico (entre 6h e 9h e das 16h às 19h) e de 60% nos demais períodos. Em caso de descumprimento, foi fixada pelo tribunal uma multa diária de R$ 50 mil. Segundo o sindicato da categoria, que tem data-base em 1º de maio, as negociações acontecem desde março. "A princípio, o setor patronal insistiu em oferecer apenas 10% de reajuste e ainda de modo parcelado. Agora, ofereceram os 12,47%, mas apenas a partir de outubro, o que é inadmissível", apontou o presidente do Sindmotoristas, Valmir Santana da Paz. O julgamento do dissídio da greve ficou agendado para esta quarta-feira (15), às 15h.
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Greve de ônibus: São Paulo amanhece com paralisação de motoristas e cobradores nesta terça (14)

Segundo o sindicato da categoria, que tem data-base em 1º de maio, as negociações acontecem desde março

Caso Bruno e Phillips escancara o perigo de defender a floresta no Brasil; veja casos recentes https://www.brasildefato.com.br/2022/06/14/caso-bruno-e-phillips-escancara-o-perigo-de-defender-a-floresta-no-brasil-veja-casos-recentes Região amazônica, onde a dupla desapareceu, concentra mais da metade dos conflitos por terra no país segundo a CPT Bruno Pereira aparece sentado no meio da mata da Terra Indígena (TI) do Vale do Javari, no Amazonas. Num vídeo antigo que viralizou nesta segunda-feira (13), o indigenista - desaparecido com o jornalista inglês Dom Phillips desde o último dia 5 – marca o ritmo com o pé ao entoar um canto indígena da região. Termina rindo junto com pessoas que não aparecem na imagem, dando em seguida dois tragos num cigarro. O vídeo, que poderia ser só um registro bonito, ganha ares de comoção em contexto de informações desencontradas e pressão nacional e internacional para que os desaparecidos sejam encontrados. Como um paradoxo trágico que se retroalimenta, quanto mais o Brasil precisa de defensores dos povos das florestas e seus territórios, mais perigoso é ser um deles. Segundo relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgado em abril, o número de mortes em conflitos nas zonas rurais do país aumentou 1.000% entre 2020 e 2021. A região amazônica, onde Bruno e Dom desapareceram, palco de casos emblemáticos de atuações e execuções de ativistas ambientais como Chico Mendes e Dorothy Stang, despontou no levantamento feito pela CPT. A Amazônia concentrou 52% de todos os conflitos por terra do país no ano passado. Nos nove estados que compõem a Amazônia Legal aconteceram 80% dos assassinatos daí decorrentes. Nesta segunda-feira (13), enquanto equipes policiais e indígenas faziam mais um dia de busca no rio Itaquaí, centenas de pessoas protestavam em Atalaia do Norte (AM), onde o indigenista e o jornalista planejavam chegar. Em roda, com cantos e gritos, indígenas dos sete povos representados pela União dos Povos do Vale do Javari (Univaja) denunciaram a falta de atuação contra os invasores de seus territórios, a indignação com o sumiço de Pereira e Phillips e a recorrência da violência contra indígenas e aliados. Relembre alguns casos recentes: No último dia 14 de maio, Sarapo Ka’apor, aos 45 anos de idade, comeu um peixe. Horas depois, morreu. Liderança da Guarda de Autodefesa dos Ka’apor na TI Alto Turiaçu, na Amazônia maranhense, Sarapo atuava no combate à invasão de madeireiros, garimpeiros e mineradores na área protegida. Alvo de perseguição e ameaças, como uma tornada pública pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) em janeiro, Sarapo estava incluído no programa estatal de proteção para pessoas ameaçadas. Não adiantou. Também no Maranhão, a 476 km de São Luís, Zezico Rodrigues Guajajara foi alvejado próximo a Aldeia Zutiuá, na cidade de Arame, em 31 de março de 2020. Zezico era diretor do Centro de Educação Escolar Indígena Aruru e vinha denunciando a derrubada da floresta e o roubo de madeira da região. Apelidado de "Lobo mau" e "Guardião da floresta", Paulo Paulino Guajajara foi vítima de uma emboscada quando voltava de um dia de caça com um amigo, Laércio Guajajara, que conseguiu escapar ferido. Era 1 de novembro de 2019 e, atingido com tiros pelas costas, Paulino não sobreviveu. Parece a mesma história, mas é outra – com enredo repetido. Como Bruno Pereira, Sarapo Ka’arapo e Paulino Guajajara, Ari Uru-Eu-Wau-Wau também integrava um grupo auto-organizado de vigilância em defesa da floresta, registrando e denunciando extrações ilegais de madeira dentro de seu território, em Rondônia. Também já havia recebido ameaça de morte, antes dela se concretizar em 18 de abril de 2020. Ari foi morto aos 33 anos de idade na manhã de um sábado na estrada do município de Jaru (RO).
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Caso Bruno e Phillips escancara o perigo de defender a floresta no Brasil; veja casos recentes

Phillips escrevia um livro sobre a defesa da Amazônia, Pereira contribuía com grupo de vigilância indígena no Vale do Javari

GIRO DE NOTÍCIAS: Desemprego caiu mas o que explica? desabastecimento de diesel e o PPI https://youtu.be/_m4AXTsPsOc
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GIRO DE NOTÍCIAS: Desemprego caiu mas o que explica? desabastecimento de diesel e o PPI

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Roteiro e apresentação: Juliane Furno Captação: João Barison Edição: Junior Lima / Daniel Lopes Produção: Guilherme Gandolfi Design: Junior Lima e Marcela Nicolas Gráficos da PNAD:

https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9173-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios-continua-trimestral.html?=&t=quadro-sintetico

Notícia da Folha:

https://esportes.yahoo.com/pr%C3%A9-sal-fracassa-em-reduzir-080500859.html