BaixaCultura

Meta paga centavos por checagem sobre enchentes no RS, violência e política para treinar inteligência artificial Por @TheInterceptBr

Busca por IA do Google é ruim, mesmo que seja boa Por @TheInterceptBr

Que a história desse coletivo tenha servido de ins/piração, e que continuem brotando coletivos que contestem, repensem e transformem a tecnologia, tendo em vista à libertação social.

Leia a nota de decomposição no site do Coletivo Mar1sc0tron

https://www.mariscotron.libertar.org/2024/05/27/o-marisco-abriu-sua-casca/

MARK FISHER E OS INTERROMPIDOS SONHOS ACELERACIONISTAS DA CULTURA POPULAR A proliferação da IAs tem nos feito redobrar o interesse pelo aceleracionismo, conjunto de ideias que é disputado por duas visões: a primeira mais apocalíptica, elaborada por Nick Land, um dos principais ideólogos da extrema direita mundial, que já em 1993 afirmava que os humanos são um obstáculo a ser superado para que o capitalismo alcance seus objetivos transhumanistas de adquirir agência própria a partir da aceleração descontrolada das finanças e da IA rumo ao caos e a destruição do planeta. Por mais estranha e grotesca que possa parecer, esta visão anti-humanista serve de pano de fundo hoje para gente como Elon Musk e Javier Milei, na Argentina. A outra visão do aceleracionismo seria aquela mais à esquerda, que segue uma máxima de Brecht “não começar das coisas boas e velhas, mas das coisas novas e ruins”. Um “recuar para a frente”, mesmo que “através da merda do capital”, para adotar uma postura não contrária à tecnologia ou neoludista, mas que possa avaliar que tipo de inovações técnicas podem ser apropriadas a serviço da emancipação humana. Nessa segunda linha é que está o texto que traduzimos e publicamos:”“Uma revolução social e psíquica de magnitude quase inconcebível”: os interrompidos sonhos aceleracionistas da cultura popular”. Fisher analisa como a direita neoliberal individualizou os desejos coletivos que a contracultura abriu nos anos 1960 para, então, cooptá-la e reduzir suas ideias libertárias a “relíquias estéticas” destituídas de sua radicalidade política inicial. Ele afirma que esta esquerda passou a buscar refúgio no familiar e no tradicional sem impulso para a frente ou orientação própria, causando uma melancolia que contribuiu para o fracasso da cultura popular em gerar sonhos - inclusive estéticos - novos, que avancem radicalmente na direção de um “outro” ainda não existente. Daí vem a sugestão do aceleracionismo de Fisher em reforçar a necessidade de um imaginário aceleracionista para a cultura. O texto, publicado em 2013, é importante como organização de caminhos possíveis para novos imaginários também tecnológicos - aceleracionistas ou não. Texto completo no site, tradução e introdução por Leonardo Foletto e Victor Wolfenbüttel: https://baixacultura.org/2024/05/16/os-interrompidos-sonhos-aceleracionistas-da-cultura-popular/

24 hrs, 102 de atividades, 1300 credenciamentos. Viemos aqui agradecer a cada pessoa que esteve por lá e fez acontecer. Deu sua atividade, carregou cadeira, virou a noite. Um salve especial à equipe voluntária e a toda a equipe da Biblioteca Mário de Andrade. Nos vemos ano que vem! #CryptoRave

CHEGOU O GRANDE DIA! A #CryptoRave começa às 18h do dia 10 de maio e vai até às 18h do dia 11 de maio. 24h de atividades com festa após a #CR2024 para comemorar! 🥳 Todas as informações que você precisa estão no 2024.cryptorave.org Esperamos vocês no credenciamento! 🚨Credenciamento de hoje até às 21h e abre amanhã às 09h de novo! Linda CryptoRave para todo mundo! 🔑

UM MANIFEST0 HACKER E EXTINÇÃO DA INTERNET NA CRYPTORAVE Se uma outra internet - mais próxima à que acreditávamos nos anos 2000, descentralizada, menos vigilante, mais das pessoas do que de empresas e robôs - não é mais possível, como ela será? Viveremos numa distopia com pessoas trabalhando precariamente para inteligências artificiais criarem conteúdo para entupir os dutos das redes sociais? Como Geert Lovink se pergunta no livro: o que pode consistir a vida depois que nossas mentes frágeis não forem mais atacadas pelos efeitos entorpecentes e deprimentes de descer a barra de rolagem do apocalipse (doomscrolling)? Ou como Mckenzie Wark também questiona: podemos nos esconder e encontrar uma relação com a técnica em que podemos pelo menos minimizar a captura de nossas energias hacker e obter algum prazer em formas de trabalho inútil? A partir dos recém-publicados (2023) livros "Um Manifesto Hacker", de Mckenzie Wark, e "Extinção da Internet", de Geert Lovink, a mesa vai debater as transformações ocorridas na cultura da internet nos últimos anos e as consequências tanto para a disputa tecnopolítica quanto para as pesquisas relacionadas à internet hoje. A mesa busca também resgatar uma parte da história da cultura da internet até aqui para propor exercícios de futurologia, tanto do ponto de vista do que devemos ficar atentos nos próximos tempos como o que devemos pesquisar para que a distopia não traga paralisia. Será às 10h, no terraço da Biblioteca Mário de Andrade. Com Leonardo Foletto: Professor e pesquisador (FGV ECMI), editor do BaixaCultura e autor do prefácio de "Extinção da Internet" e co-autor do prefácio de "Um Manifesto Hacker"; Rafael Ghromann: Professor de estudos críticos de plataformas da Universidade de Toronto, diretor do @digilabour e co-autor do prefácio de "Um Manifesto Hacker"; Adriana Amaral : Professora e pesquisadora do programa de pós-graduação em comunicação da UNIP-SP, coordenadora do @cultpoplab (Laboratório de Pesquisa em Cultura Pop, Comunicação e Tecnologias) Moderação: Tatiana Dias, jornalista e editora-executiva do @theinterceptbrasil A programação completa está excelente e pode ser vista no site. Como nos últimos 7 anos, estaremos lá também para acompanhar o evento e produzir um relato depois: https://baixacultura.org/2024/05/02/um-manifesto-hacker-e-extincao-da-internet-na-cryptorave/

Depois de muita espera e Tetrix, HABEMUS PROGRAMAÇÃO! Fizemos dois documentos completões com a programação e as atividades. Você já pode salvar e distribuir para todos os seus contatos! Essa é a versão 1.0 porque as vezes vai rolar alguma alteração não prevista. Mas coisa pouca. Então já pode se programar ✨🌈🔑 Versão 1.0 https://we.riseup.net/assets/927647/programacao-cr2024-v1.0.pdf Versão 1.0 em PB: https://we.riseup.net/assets/927648/programacao-cr2024-v1.0+PB.pdf

"Se estamos pedindo para a máquina gerar a primeira versão dos materiais pedagógicos, tenho certeza de que os conteúdos carregarão a visão de mundo, vieses, erros, estilos linguísticos de uma máquina estrangeira proprietária que não conhece com profundidade a cultura brasileira e que tem o português apenas com sua segunda, terceira ou, sei lá, décima língua". https://www.uol.com.br/tilt/colunas/diogo-cortiz/2024/04/19/gestao-de-tarcisio-escolhe-o-pior-e-mais-preguicoso-uso-de-ia-na-educacao.htm

Conheça um pouco da história da #CryptoRave! Evento aberto e gratuito que acontecerá nos dias 10 e 11 de maio, durante 24h, na Biblioteca Mário de Andrade, trazendo palestras, debates, atividades práticas e artísticas sobre os temas de criptografia, hacking, defesa da privacidade, anonimato, liberdade na internet. Aproveita para se inscrever agora, isso ajuda a evitar as filas do credenciamento no dia 😅, https://dandara.vedetas.org/index.php/263227?lang=pt-BR 🔑 Compartilhe com sua rede ✨ Esse é um trecho do episódio #174 do Podcast Tecnopolítica com Sergio Amadeu sobre a CryptoRave, vale a pena conferir! https://youtu.be/_myUKqeL-hA