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A empresa forense móvel israelense Cellebrite é uma das empresas líderes no mundo no campo da perícia forense digital, ela trabalha com agências policiais e de inteligência em todo o mundo.
Um dos serviços mais populares fornecidos pela empresa é o UFED (Universal Foresenic Extraction Device), que é usado por agências policiais e de inteligência para desbloquear e acessar dados em dispositivos móveis.
Os hacktivistas argumentaram que as ferramentas foram usadas no passado contra jornalistas, ativistas e dissidentes em todo o mundo.
Muitos relatórios [1 , 2 , 3 , 4] afirmam que a tecnologia fornecida pela Cellbrite foi usada pelo governo para espionar jornalistas e cidadãos, violando os direitos humanos. A Cellebrite deve estar ciente das violações dos direitos humanos de seus clientes, os defensores dos direitos humanos observam que a empresa tem a responsabilidade de realizar a devida diligência em seus clientes governamentais e monitorar o uso indevido de sua tecnologia.
A empresa então se tornou alvo de ativistas e denunciantes animados.
Os dados da empresa israelense e de outra empresa forense sueca, a MSAB, foram vazados online pelo coletivo Enlace Hacktivist, com o apoio de um denunciante, e posteriormente por meio da plataforma DDoSsecret.
“13 de janeiro de 2023: um denunciante anônimo nos enviou software forense por telefone e documentação da Cellebrite e MSAB. Essas empresas vendem para a polícia e governos de todo o mundo que as usam para coletar informações dos telefones de jornalistas, ativistas e dissidentes.” lê o anúncio publicado pela Enlace Hacktivist em sua página. “O software de ambas as empresas está bem documentado como sendo usado em abusos dos direitos humanos [1] [2] [3]. Os vazamentos estão disponíveis para download como torrents ou download direto”.
O arquivo compartilhado pelo arquivista via Torrent inclui toda a suíte Cellbrite, juntamente com um enorme acervo de arquivos usados para localização de software e guias técnicos para clientes.
Fonte
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1,7 TB de dados roubados da Cellebrite, uma empresa de inteligência digital que fornece ferramentas para aplicação da lei, vazaram online.
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O novo recurso Snowflake do navegador Brave ajuda a contornar os bloqueios do Tor
A versão 1.47 do Brave Browser foi lançada ontem, adicionando a extensão Snowflake nas configurações do software, permitindo que os usuários transformem seus dispositivos em proxies que ajudam os usuários em países censurados a se conectarem ao Tor.
O Brave já havia adicionado suporte para Tor Bridges em Private Windows with Tor na versão 1.44, lançada em setembro de 2022, ajudando os usuários a contornar as restrições nos países usando recursos próprios da empresa.
A partir de ontem, os usuários do Brave agora podem participar do esforço voluntário para promover a liberdade de informação em áreas onde governos opressores podem tentar restringi-la.
Pontes Tor
Tor Bridges são retransmissores operados por voluntários para ajudar as pessoas a contornar a censura e os bloqueios do Tor, dando-lhes um ponto de entrada alternativo para a rede Onion.
As pontes não são listadas publicamente para protegê-las dos regimes locais e de seus operadores, que podem tentar bloquear o acesso a elas, tornando-as inúteis.
O Brave permite que os usuários usem Bridges navegando no "Menu de configurações → Privacidade e segurança → Janelas do Tor". A partir daí, os usuários podem selecionar um Bridge integrado, solicitar um em torproject.org ou inserir um bridge recebido de uma fonte confiável.
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Acervo Priv@do
Brave browser’s new Snowflake feature help bypass Tor blocks
Brave Browser version 1.47 was released yesterday, adding the Snowflake extension in the software's settings, enabling users to turn their devices into proxies that help users in censored countries connect to Tor.
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