Front Austral

🇵🇸 «Os palestinos estão se revoltando contra isso.»

🇵🇸🇮🇱🇪🇺Israel impõe cerco total a Gaza, incluindo alimentos, água e electricidade. A União Europeia suspende ajuda financeira à Palestina. Crimes de guerra por Israel (os cercos e os bloqueios desta natureza são ilícitos) e política típica ocidental de estrangulamento.

Devido à ocupação sionista, com a sua terrível situação política, a maior parte dos cristãos abandonaram a Palestina. O que resta é uma minoria minúscula. Ainda assim, por lei, a Autoridade palestina determina que dez cidades na Cisjordânia devem ter um presidente cristão e metade dos membros do conselho municipal devem ser cristãos. Isto aplica-se a Belém, onde os cristãos representam apenas 20% (contra 83% antes da ocupação sionista) da população. Ramallah, a capital de fato da Autoridade Palestina, também tem um presidente da Câmara cristão, embora os cristãos representem atualmente apenas 8% da população. Existem 3 ministros cristãos no governo palestino, embora atualmente representem apenas cerca de 5% da população (contra 25% antes da Ocupação). A Autoridade Palestina tenta empoderar e proteger os cristãos. O estado sionista deseja expulsar tanto muçulmanos como cristãos da Terra santa. Em Gaza, há menos de 2 mil cristãos. O Hamas poderia tê-los eliminado a todos num minuto, se quisesse, mas as relações são fraternas e cordiais. Em vez de Israel, por outro lado, tem assassinado e deslocado cristãos desde 1947 até hoje.

Durante o período do Califado Otomano, que conseguiu amalgamar os territórios semitas do Norte da África e do Oriente Médio em uma unidade, os hebreus e os árabes conviveram em relativa harmonia. Ambos compartilham uma ascendência semítica comum e a mesma devoção ao Deus de Abraão, seja ele chamado de Yhwh ou Allah. É premente que as pessoas busquem fontes de informação para além das narrativas midiáticas ocidentais, muitas vezes influenciadas por grupos esquerdistas ou neopentecostais, a fim de formar suas próprias concepções acerca da situação no Oriente Médio. A presente crise é intrincada e implica interesses históricos e geopolíticos complexos. Lamentavelmente, o conflito atual é um trágico exemplo de hostilidades entre povos que compartilham raízes religiosas comuns além do próprio sangue. Os palestinos sejam cívis árabes ou hebreus encontram-se aprisionados entre dois lados conflitantes: ações de grupos extremistas islâmicos num confronto direto com o sionismo internacional. Importa notar que, em determinado momento, alguns destes grupos extremistas, como o Hamas, receberam apoio inicial de Israel, à semelhança da criação de grupos como a Al-Qaeda pelos EUA e o Talibã pela URSS em contextos diferentes. Estamos diante de uma triste situação na qual a população inocente de palestinos árabes e hebreus é a principal vítima. A esperança reside em um futuro em que a paz possa ser alcançada na região, e em que os direitos e a dignidade de todas aquelas pessoas envolvidas sejam plenamente respeitados. A busca por uma solução justa para ambos os lados é imperativa para todos os habitantes não só de Canaã, como tambêm de todo o Oriente Médio. Este é um conflito crônico, arraigado na luta pelo dominio do Oriente medio pelas forças globalistas, que não vislumbram uma resolução justa à vista. Contudo, é imperativo ressaltar que a análise desse conflito vai além da mera quantificação do sofrimento; é inegável que os cidadãos palestinos árabes e hebreus se encontram no patamar mais vulnerável, subjugados por uma intricada teia de conflitos de Interesses de duas elites em prol da política de ocupação promovida pelo sionismo. Em última análise, nesse contexto, é crucial promover um entendimento mais abrangente das causas e implicações desse conflito e buscar caminhos que conduzam à paz e à justiça na região, nem que leve a implementação de dois Estados semelhantes aos dois antigos reinos do passado Israel e Judá, sendo hoje Israel e Jordânia. Por Guilherme Fernandez

🇷🇺 VLADIMIR PUTIN: "Primeiro. Queremos viver em um mundo aberto e interconectado, onde ninguém jamais tentará colocar barreiras artificiais no caminho da comunicação das pessoas, de sua realização criativa e prosperidade. Precisamos nos esforçar para criar um ambiente livre de obstáculos. Segundo. Queremos que a diversidade do mundo seja preservada e sirva como base para o desenvolvimento universal. Deveria ser proibido impor a qualquer país ou pessoa como eles deveriam viver e como deveriam se sentir. Somente a verdadeira diversidade cultural e civilizacional garantirá o bem-estar das pessoas e um equilíbrio de interesses. Terceiro, a Rússia defende a representação máxima. Ninguém tem o direito ou a capacidade de governar o mundo para outros e em nome de outros. O mundo do futuro é um mundo de decisões coletivas tomadas nos níveis onde são mais eficazes e por aqueles que são verdadeiramente capazes de dar uma contribuição significativa para resolver um problema específico. Não é que uma pessoa decida por todos, e nem mesmo todos decidam tudo, mas aqueles que são diretamente afetados por este ou aquele problema devem concordar sobre o que fazer e como fazer. Quarto, a Rússia defende a segurança universal e a paz duradoura, construídas no respeito pelos interesses de todos: dos países grandes aos pequenos. O principal é libertar as relações internacionais da abordagem de bloco e do legado da era colonial e da Guerra Fria. Há décadas que dizemos que a segurança é indivisível e que é impossível garantir a segurança de alguns às custas da segurança de outros. Na verdade, a harmonia nesta área pode ser alcançada. Você só precisa deixar de lado a arrogância e a arrogância e parar de olhar para os outros como parceiros de segunda classe, párias ou selvagens. Quinto, defendemos justiça para todos. A era da exploração, como eu disse duas vezes, está no passado. Os países e povos estão claramente conscientes de seus interesses e capacidades e estão prontos para confiar em si mesmos; e isso aumenta sua força. Todos devem ter acesso aos benefícios do mundo de hoje, e as tentativas de limitá-lo para qualquer país ou pessoa devem ser consideradas um ato de agressão. Sexto, defendemos a igualdade, o potencial diversificado de todos os países. Este é um fator completamente objetivo. Mas não menos objetivo é o fato de que ninguém está mais pronto para receber ordens ou tornar seus interesses e necessidades dependentes de ninguém, sobretudo dos ricos e mais poderosos. Este não é apenas o estado natural da comunidade internacional, mas a quintessência de toda a experiência histórica da humanidade. Esses são os princípios que gostaríamos de seguir e para os quais convidamos todos os nossos amigos e colegas a aderir." "A Rússia foi, é e será um dos alicerces deste novo sistema mundial, pronta para uma interação construtiva com todos que lutam pela paz e pela prosperidade, mas pronta para uma dura oposição contra aqueles que professam os princípios da ditadura e da violência. Acreditamos que o pragmatismo e o bom senso prevalecerão e que um mundo multipolar será estabelecido."

VLADIMIR PUTIN: "Os Estados Unidos e os seus satélites estabeleceram firmemente um rumo para a hegemonia - valores militares, políticos, económicos, culturais e até morais e éticos. Ficou claro para nós desde o início que as tentativas de estabelecer um monopólio estavam fadadas ao fracasso. O mundo é demasiado complexo e diversificado para ser subjugado a um único esquema, mesmo que seja apoiado pelo imenso poder do Ocidente acumulado ao longo de séculos de política colonial. Os seus colegas - muitos não estão aqui, mas não negam que a prosperidade do Ocidente foi em grande parte alcançada graças à pilhagem das colónias ao longo dos séculos. Isto é um fato. Na verdade, este nível de desenvolvimento foi alcançado através da pilhagem de todo o planeta. A história do Ocidente é essencialmente uma crónica de expansão sem fim. A influência ocidental no mundo é uma enorme pirâmide militar-financeira que necessita constantemente de novo “combustível” para se sustentar – recursos naturais, tecnológicos e humanos pertencentes a outros. Portanto, o Ocidente simplesmente não pode parar e nunca pretendeu fazê-lo. Nossos argumentos, exortações, apelos à razão e sugestões foram simplesmente ignorados."

Vladimir Putin: Eles estão tentando substituir o direito internacional pela ordem. Que ordem? Baseado em algumas regras. Quais regras? Que regras são essas? Quem os inventou? Eu não entendo nada. É apenas besteira, bobagem! Mas é isso que estão tentando incutir nas mentes de milhões de pessoas. Temos que viver de acordo com as regras. Quais regras? E, em geral, os nossos colegas ocidentais, especialmente os dos Estados Unidos, não estabelecem apenas regras arbitrárias. Mas eles também os ensinam quem e como devem cumpri-los, quem e como devem se comportar em geral. Tudo isso é feito e dito, via de regra, de forma francamente grosseira. Esta é a mesma manifestação do pensamento colonial. O tempo todo ouvimos: você deve, você é obrigado, estamos alertando seriamente. Quem são vocês? Que direito você tem de avisar alguém?

🇦🇲 Este cemitério de soldados cristãos está sendo preenchido pela covardia das democracias ocidentais na guerra de civilizações que estamos vivenciando.