A MAIOR DAS CRIAÇÕES
“Mãe é quem cria”, “Mãe, é quem cria”, “Mãe é, quem cria.”, ““- MÃE!” “- É QUEM, CRIA?””. Se você leu uma das sentenças e quer saber quais estão corretas ou, se é bem versado na língua portuguesa e achou que todas estão corretas, ambos tem as mesmas dúvidas e certezas ao mesmo tempo, mas relaxem, todas as sentenças são reais e verdadeiras, mas a grande pergunta que vocês talvez (e provavelmente) não se fizeram foi “- Por que o foco na “cria”, se hoje é dia das mães?”, por isso, vou tentar compartilhar um pouco da epifania que gerou esse texto.
A maioria de nós, senão, QUASE TODOS, já ouviu alguma dessas frases, ou, fez o DUETO da última com a sua mãe, e que fique bem claro, falei “MÃE”, não falei “genitora”, “tutora”, “criadora”, etc., e sim, MÃE, mesmo que esta palavra venha do latim, “mater”, que está associada a outras duas: “mamma” (que significa “seio”) e “mammare” (que significa “mamar”). Estas últimas duas palavras estão intimamente associadas ao ato de ser mãe e mais uma vez revelam um padrão comum: o som “MA”, entretanto, eu prefiro associar a outra palavra do latim, “matter”, que significa “MATÉRIA”. Muitas pessoas costumam tentar entender o universo cientificamente, muitas outras, através do poder de uma divindade, como Deus, já eu, tento mesclar a compreensão através da ciência ao que homens mais simples em épocas com menos descobertas e conhecimento tentaram dizer do que teria vindo do Criador como explicação pro universo, pra nossa casa (Terra) e toda a vida ao nosso redor, como por exemplo, que o “PÓ” seriam ÁTOMOS, devidamente organizados à Sua vontade, como a “ÁGUA” representando a VIDA, o LÍQUIDO AMINIÓTICO, e o dom da vida, esse LÍQUIDO organizando meticulosamente esse pó, de uma forma tão complexa e tão bem desenhada, que é quase impossível atribuir ao “acaso” a diversidade da vida mesmo num planeta tão NADA COINCIDENTEMENTE favorável à vida.
Logo, MATTER e MATER se completam, assim como MATÉRIA e CRIAÇÃO são parte intrínseca do mesmo DOM, um dom que o Criador TRANSFERIU a todas as suas CRIAS, mas em especial, à que fez à Sua imagem e semelhança, o dom de TAMBÉM CRIAR, e veja só... SEM QUAISQUER NECESSIDADE de compreensão subatômica, sem que precisemos organizar cadeias genéticas, nem comandar que tenham dois braços, duas pernas, um nariz... simplesmente ACONTECE, de forma TRANSPARENTE e AUTOMATIZADA, mas acontece por existir no processo um ser especialmente dotado de MUITAS qualidades (e alguns “defeitos”, que logo falarei sobre eles...) que criam as condições IDEAIS para que de MATTER, cheguemos à MATER e que a MATER possa prover MATTER a nós, como um ciclo entre termos homônimos os une em um só, como o HOMEM E MULHER, HOMÔNIMOS em ESPÉCIE, mas diferentes em significado se unem e produzem a mais INCRÍVEL das reações químicas e mais visível representação do poder divino do Criador, a VIDA, a CRIA, A CRIAÇÃO.
E daí vem a parte em que os “defeitos” surgem, na CRIAÇÃO, porque não é só CRIAR vida, mas CRIAR o ser QUE FOI GERADO e tentar tornar esse ser uma versão parecida ou MELHOR que ela mesma, o que imagino ser o maior fardo e ao mesmo tempo a maior dádiva, afinal, ela vai lidar com o desenvolvimento de um ser que herda o melhor e pior da sua personalidade, também do pai, e ainda por cima, a própria em formação, resultado de suas próprias experiências e delas, há o constante confronto com as “intransigências” de nossas mães, que é claro, com o decorrer do tempo, passamos a compreender que BOA PARTE eram apenas EXIGÊNCIAS, mas não eram CONOSCO, eram CONSIGO MESMA.