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“Se você chegar ao desespero, o diabo, como alguém que alcançou seu objetivo, permanece próximo de você, e Deus, como alguém que é ofendido pela blasfêmia, o deixa e, assim, aumenta sua angústia.” - São João Crisóstomo

"Quando ensinamos nossos filhos a serem bons, a serem gentis, a serem perdoadores (todas essas são atributos de Deus), a serem generosos, a amarem seus semelhantes, a considerarem esta era presente como nada, nós instilamos virtude em suas almas e revelamos a imagem de Deus dentro delas." - São João Crisóstomo

Somos chamados a ver a Deus, não somente no espelho das criaturas, por mais perfeitas que sejam, mas a vê-Lo imediatamente, isto é, sem ser por intermédio de criatura alguma e até sem o intermédio de alguma idéia criada, pois esta, por perfeita que a possamos supor, não poderia representar tal qual é, em si mesmo, Aquele que é o próprio Pensamento e a Verdade infinita, puro clarão intelectual eternamente subsistente e a viva chama do Amor sem medida. Somos chamados a ver como este Amor infinitamente generoso, santo e perfeitamente livre, mesmo fazendo livremente o que lhe agrada, identifica-se com a pura Sabedoria; como não há nada nele que não seja sábio e nada na Sabedoria que não se converta em Amor. Ninguém pode dizer a alegria e o amor que produzirá em nós esta visão: amor de Deus tão puro e tão forte que nada poderá destruí-lo nem diminuí-lo, por pouco que seja. — Pe. Garrigou Lagrange, As 3 vias e as três conversões, cap. I

"Desespero é para as almas uma câmara de tortura grave, indescritivelmente dolorosa, mais feroz e amarga do que toda ferocidade e tormento. Imita o verme venenoso que ataca não apenas o corpo, mas também a alma, e não apenas os ossos, mas também a mente. É um executor contínuo que não apenas despedaça o torso de alguém, mas também mutila a força da alma." - São João Crisóstomo

"A sociedade em que vivemos tem como política excitar todos os nervos do corpo humano e mantê-los em constante tensão artificial, esticar todos os desejos humanos até o limite e criar o máximo de novos desejos e paixões sintéticas possíveis." - Thomas Merton

O princípio da unidade em nossas vidas é simplesmente a vontade de Deus, transformando nossa vontade na d’Ele. Esta é a resposta para o problema, tão perturbador em todos os manuais de espiritualidade, de como combinar o amor a Deus com o amor ao próximo. O problema é ilusório. O fundamental não é meu amor, mas o amor de Deus. Meu amor por Deus é uma função do Seu próprio amor divino; meu amor pelas outras pessoas é uma função do amor d’Ele por elas. "O amor por Mim", como disse o Senhor a Santa Catarina, "e o amor pelo teu próximo são uma e a mesma coisa, e na medida em que a alma Me ama, também ama a ele, porque seu amor por ele emana de Mim." - Pe. Simon Tugwell OP, Recebestes o Espírito?, p. 79.

Uma Feliz Ascensão do Senhor e um Feliz dia das Mães pra ocês

Quando um pensamento te oprimir, não se desanime, mas suporte-o com coragem, dizendo: 'Eles me cercaram mais e mais, mas eu os afastei em nome do Senhor' (Salmo 118:11). A ajuda divina chegará ao seu lado imediatamente, e tu os afastará de ti, e a coragem o cercará, e a glória de Deus andará contigo; e 'você será saciado até o desejo de sua alma' (Isaías 58:11). - São Pacômio, o Grande

"A ressurreição de Cristo é a promessa do nosso renascimento; é um testemunho de que nós, como Cristo, iremos ressuscitar dos mortos." - Santo Isaque, o Sírio

«A teologia está cheia de conceitos e expressões que explicam as maravilhas da graça [...] em toda a sua extensão. Pode conhecer-se tudo que o que esta especulação ensina [...]: porém, quem não tem no espírito senão este conhecimento teórico é, em comparação com as almas que recebem o termo da ordem de Deus e realizam a sua divina vontade, como se não soubesse toda a teoria, [...] e portanto não pudesse falar dela. A ordem de Deus, a sua divina vontade, recebida com simplicidade por uma alma fiel, realiza nela esse efeito divino, sem que ela o conheça; como um remédio tomado com submissão opera a saúde num doente que não sabe nem tem que se preocupar em saber medicina. Assim como o fogo é que produz o calor, e não a filosofia nem o conhecimento deste elemento e dos seus efeitos, assim também é a ordem de Deus, é a sua santíssima vontade que opera a santidade nas nossas almas, e não a especulação curiosa deste princípio e deste objetivo.» (Pe. Jean de Caussade, O abandono à Divina Providência)