Voz da Nova Resistência

My latest Attack on Trump proves US on the brink of civil war http://infobrics.org/post/41680/

No conflito israelo-palestino desempenha um papel bastante importante a atuação dos houthis no Mar Vermelho. https://novaresistencia.org/2024/06/20/a-frente-secundaria-da-guerra-da-palestina-e-as-suas-consequencias/

Pega muito mal pra quem é eleitor do PT ficar comparando o caso do atentado a faca do Bolsonaro pelo Adélio com o atentado ao Trump, pra alegar "farsa" (algo que, sinceramente, nem se tem como demonstrar sem sombra de dúvidas em relação ao Bolsonaro). É atestado de indigência mental, de analfabetismo, de total incapacidade para raciocinar por fora da racionalidade eleitoral que aponta para a necessidade de atribuir ao inimigo toda a milícia e de negar a ele toda verdade. E quando é SÓ gente com bandeirinha vermelha no perfil defendendo essa tese fica pior ainda, porque passa a impressão de que vocês não são seres humanos de verdade, mas bots virtuais, zumbis que já morreram por dentro e existem apenas para um militantismo irrefletido. Todas as alegações indicativas de "farsa" (sangue na mão, se o tiro acertou ou não acertou outra pessoa, calibre da arma, competência do atirador, etc.) são falsas ou insustentáveis até agora e recomendo que reflitam antes de reproduzi-las. Imaginem que a vítima fosse o Lula. Você agiria da mesma forma ou refletiria sobre cada informação antes de reproduzi-la?

"O atentado a Trump era bastante previsível. Não há dúvida de que tudo foi organizado pelos globalistas com o apoio da parte do Deep State que os sustenta. A única maneira de manter o vovô desmiolado no poder é matar Trump, que de outra forma, dadas as circunstâncias, venceria quase certamente. O atirador foi imediatamente eliminado por um franco-atirador dos serviços secretos para acertar as contas. Em essência, houve uma tentativa de golpe de Estado nos Estados Unidos. O chefe do GUR ucraniano, Budanov (reconhecido como terrorista na Rússia) admite abertamente que os DRG ucranianos tentaram repetidamente realizar ataques terroristas contra Putin. Na Eslováquia tentou-se remover o Primeiro-Ministro Robert Fico, que se opõe ao apoio à junta nazista de Kiev. Agora houve um atentado contra Donald Trump, que, aliás, é muito crítico em relação a Zelensky e ao seu regime. Este é o verdadeiro rosto da hegemonia e do mundo unipolar: qualquer um que se oponha ao globalismo, qualquer um que o obstrua, está sujeito primeiro à demonização (através dos instrumentos da cultura do cancelamento), depois à eliminação física, e os assassinos e terroristas, os criminosos e os criadores de genocídios, que servem os globalistas, são apresentados como combatentes pela liberdade e como "vítimas inocentes". A propaganda de Kiev certamente afirmará que "Trump atirou na própria orelha", e algo nesse sentido será insinuado pela mídia globalista, onde tudo é construído com base em mentiras cínicas e criminosas. Não há dúvida de que a responsabilidade pelo atentado contra Trump, o líder da corrida presidencial dos Estados Unidos, é da facção de Obama, Blinken, Hillary Clinton e do finalmente fora de si Biden, que já avisou que "a liberdade está acima da democracia", o que significa que a democracia e suas leis estão, doravante, suspensas. Em nome da "liberdade" (de governar e continuar a governar) pode-se matar. O liberalismo está finalmente se tornando totalitário com todas as suas características, até o assassinato direto de políticos indesejados. A arquitetura do poder no mundo está mudando radicalmente, passando do poder unipolar do Ocidente para vários polos. Esta é a multipolaridade. Trump representa os Estados Unidos como um dos polos - mesmo que o mais forte e poderoso - de um mundo multipolar. Os globalistas não se preocupam com os Estados Unidos como com qualquer outro país. O que eles precisam é de poder planetário, o poder absoluto do capital supranacional. E todos os países, incluindo os EUA e os da Europa, são apenas instrumentos para a criação do governo mundial. Trump é pela América e contra o governo mundial. Assim como Putin é pela Rússia, Xi Jinping pela China, Modi pela Índia e Orban, Fico, Marine Le Pen e o AfD pela Europa. O mundo multipolar é um sistema de soberanias, enquanto os globalistas querem o único poder planetário, que caiu em suas mãos com o colapso do Pacto de Varsóvia e o colapso da URSS, que agora está escapando de suas mãos e ao qual se agarram freneticamente. Os globalistas finalmente passaram à tática do terror direto. É um fato consumado, não uma série de coincidências. É hora de atacar a rede globalista. Tucker Carlson me disse em Moscou que Trump teme seriamente ser assassinado pelos globalistas. Ao que parece, não sem razão. Quanto mais o senil Joe afunda na senilidade, mais provável é que Trump seja assassinado. Eles já tentaram uma vez. Pessoas morreram, pessoas foram feridas. Deus salve a América e toda a humanidade da quadrilha criminosa de liberais e globalistas. Se não os pararmos agora, eles nos destruirão a todos". - Alexander Dugin

https://strategic-culture.su/news/2024/07/12/causa-palestina-papel-sabotador-esquerda-liberal/ Escrevi para a Fundação Cultura Estratégica uma matéria sobre o papel sabotador e anti-Palestina da esquerda liberal, comentando também sobre o exemplo do PCO no Brasil.

Não existe "autoatentado" com bala passando a milímetros de distância da cabeça do alvo. A não ser que o Trump quisesse realmente se suicidar e não quisesse fazê-lo pelas próprias mãos. Esse tipo de coisa simplesmente não existe. Não é assim que funciona. Você não falsifica algo assim - com uma faca ou pistola de baixo calibre é outra história, mas um rifle com um atirador disparando uma bala que raspa a cabeça do Trump? E que se o Trump não tivesse virado a cabeça teria acertado ele em cheio? Foi como então? O Trump coordenou também o momento em que ele viraria a cabeça? Haja reflexos... pra não falar na necessidade do atirador ser o maior atirador da história da humanidade. A "liberdade de internet" nos faz perceber como as pessoas que se acham mais "esclarecidas" e "despertas" tendem a ser, precisamente, as mais propensas a crenças esquizofrênicas e teorias da conspiração malucas. É como se a perda de fundamento (as verdades oficiais do pensamento hegemônico) as lançasse em um turbilhão de factoides, em que "a lógica é não ter lógica" e "anything goes". Temos teorias alternativas sobre o 11 de Setembro, por exemplo, porque os fatos oficiais não se sustentam bem e porque há outras explicações que se adequam melhor aos dados empíricos comprováveis. Questionamos as verdades oficiais sobre o assassinato do Kennedy porque há furos óbvios na narrativa oficial, bem como narrativas alternativas mais bem fundamentadas e que fazem sentido. O que é óbvio no caso do Trump é que houve uma óbvia falha no esquema de segurança construído pelo serviço secreto do governo federal. Sim, para todos os efeitos, é "Biden" e o Deep State os encarregados de cuidar do esquema de segurança do Trump. O que é obviamente bastante complicado. Isso não representa problema em eras de consenso, mas é um problema evidente em uma era de contradições extremas nas quais as agências de inteligência não são atores estatais superpartes, mas atores engajados politicamente. Há já evidências que apontam para uma inércia do serviço secreto em relação ao atirador. Por enquanto, a única "teoria da conspiração" plausível é que incitaram ao ato usando um ativo indireto cooptado e radicalizado na internet, deixaram fazer e abateram o alvo. Mas isso certamente foi feito pra "funcionar", pra matar o Trump. Mais do que apenas impedir uma vitória do Trump, qualquer esquema assim teria como objetivo mais plausível atiçar a violência política generalizada nos EUA, o que poderia permitir ao governo dos EUA tomar medidas de segurança emergenciais de caráter draconiano, e até mesmo suspender "temporariamente" (por anos) certos direitos constitucionais e civis.

Já que teoria da conspiração é aceitável e legal quando o alvo é o Trump, aqui vão alguns pontos: 1. Nenhum candidato apontado amplamente como favorito precisa encenar uma tentativa de assassinato para obter ganhos políticos. 2. Nenhuma "encenação" com arma de fogo é 100% segura. Trump poderia ter morrido. 3. O [possível] operativo de inteligência no ataque era um proxy inconsciente e inexperiente, descartado imediatamente após o incidente - o que explica o erro no disparo.

Naturalmente é impossível impedir que as pessoas no Twitter delirem nas especulações mais malucas, mas zero elementos indicam que o Trump forjou o próprio atentado. Primeiro, porque ele já está na vantagem. Ele está literalmente enfrentando um vovô senil com traços de demência avançada. Biden chamou Trump de vice-presidente anteontem, e chamou Putin de Presidente da Ucrânia. O Trump não precisa mais "disputar" com o Biden, a questão é disputar consigo mesmo e com as desconfianças do eleitorado, além de aguardar o substituto do Biden (que já começará na desvantagem). A disputa nos EUA não está "pau-a-pau" pra levar alguém a se desesperar a ponto de forjar uma tentativa de homicídio. Ademais, tentativas forjadas de homicídio necessariamente precisam ser de perto pra que se possa errar de propósito. Porque de muito longe o resultado pode ser precisamente o de sem querer acabar matando o alvo. É mais do que óbvio que, com uma arma de fogo, o controle sobre o disparo é menor quanto maior a distância.

Era absolutamente previsível que tentariam matar o Donald Trump esse ano. É plausível que essa seja apenas uma das tentativas que ocorrerão nos próximos meses. Em casos desse tipo, o culpado mais provável é sempre a CIA, que já possui experiência com assassinato de presidentes estadunidenses (aliás, o próprio Trump insinuou que acreditava que a CIA foi responsável pela morte do Kennedy e já comentou sobre revirar esse assunto quando voltasse à Casa Branca), ou o FBI, que teria interesses específicos na morte do Trump por uma promessa legislativa dele de desmantelar o órgão. Em situações do tipo é irrelevante se a pessoa que dispara a arma sabe que está trabalhando para uma agência de inteligência. A realidade é que a maioria dos operativos diretos de agências de inteligência nem sabe que é um. O caso aí nem é do tipo em que o Trump é "inimigo do sistema", mas um no qual a tensão é tamanha e as apostas são tão altas que a estrutura oculta de poder já não aceita nenhum passo atrás ou tergiversação em seus planos. Se pensarmos mais adiante, não importa que a tentativa de assassinato não foi bem-sucedida. É previsível que, mesmo fracassada, ela seja um estopim para uma reação violenta de setores radicais do trumpismo; e essa escalada pode ser funcional para o governo federal aumentar as restrições de liberdades políticas. Bem, não são poucos os analistas que têm cogitado, já há algum tempo, um adiamento por tempo indeterminado das eleições dos EUA, recorrendo-se a algum truque ou medida de emergência por causa de uma "ameaça de terrorismo político". Há alguns meses, um relatório conjunto de todas as agências de inteligência dos EUA (analisado por mim), "previa" a proliferação da violência política nas vésperas das eleições presidenciais, e que isso teria que ser enfrentado com firmeza pelo governo federal. Enfim, de uma perspectiva eleitoral, Donald Trump é genial em capitalizar em cima de tudo que o cerca, de vitórias a derrotas, de avanços a vitimizações. Bem, ele foi um cara que conseguiu viralizar o próprio "mugshot" e que o ressignificou como símbolo de orgulho de "perseguido político". Trump alvejado, com rosto ensanguentado, durante um comício político, com a bandeira dos EUA ao fundo, é um símbolo poderoso que ficará gravado no imaginário do seu eleitorado. Se já era difícil os democratas levarem, agora, com esse tiro, mesmo tirando o Biden fora e botando o Barack Obama (para nem falar em Michelle) a vantagem é toda do Homem Laranja, quase "martirizado" pelos "inimigos da América".

Conforme nos aproximamos de completar 1 ano desde que se iniciou a fase atual no conflito Israel-Palestina, cujo pontapé inicial foi dado pela Resistência Palestina ao lançar a sua Operação “Tempestade Al-Aqsa” a partir de Gaza, em 7 de outubro de 2023, pode ser necessário refletir sobre qual tem sido, de fato, a eficácia das manifestações antissionistas ao redor do mundo. Ninguém poderá negar que vimos muitas manifestações de grande porte nos últimos meses, tampouco que muitas contradições sistêmicas foram expostas, por exemplo, pelos protestos universitários nos EUA – onde a “terra da liberdade” avançou para reprimir manifestantes pacíficos e para cercear a liberdade de expressão nos campi. Escreve Raphael Machado. #Palestina #Israel #Esquerda @SCF_Portuguese