NÃO EXISTE UM BRASIL
De todos os costumes comuns que temos quase nenhum ocorreu de maneira natural, e isso se vale até mesmo para a língua. Desde a época de colônia —e se intensificando com Getúlio— o Brasil continua sendo governado por uma casta que não representa a maior parte das regiões do país, mas —antes de mais nada, nesse caos— representa a si mesma. A identidade nacional foi quase completamente forjada de maneira forçada por parasitas do governo central —que queriam um controle ainda mais firme das regiões— a partir do menor e mais vulgar denominador comum.
(ver também "diversidade é nossa força?" e "diversidade na prática")
Hoje existe ainda mais uma maneira em que essa dinâmica vem pesadamente afetando esse país: A esquerda dispersa no estado brasileiro se fez intermediária do processo onde se retira dinheiro das zonas produtivas do país —mais ao sul— para canaliza-lo para as regiões sub-desenvolvidas —mais a norte— formando uma aliança "mutuamente benéfica" de parasitas, onde a subclasse" não-desenvolvida" ao norte pode continuar a não produzir e os agentes do governo podem ter seus votos e a motivação de expandirem ainda mais o escopo, custo e profundidade de suas "operações", as custas do elemento produtivo e do sul. Essa combinação é letal para qualquer perspectiva de melhora para esse país!
E —não bastando esse caos institucional e político— existe ainda a questão da simples convivência entre os povos: Eu —como a maioria dos sulistas e habitantes do sudeste— percebo que os habitantes da metade norte desse país não são como nós e não pertencem aqui. Não temos a mesma ética familiar, ou de trabalho, ou religiosa, ou a mesma inclinação política. Mas o governo federal força-nos a conviver como um só povo, infligindo nossa liberdade de associação e aumentando ainda mais as tensões e problemas, apenas para inflar seu próprio poder.
Deve ser prioridade de todos aqueles que desejam um futuro melhor para seu país fortalecer sua própria região contra o governo central. Não devemos aceitar que nosso poder político e econômico seja diluído para alimentar o parasitismo que os federais e improdutivos tem com o homem de bem e com o sul do país. Deve se encolher esse poder central a todo custo, e só assim se abrirá espaço para o desenvolvimento das regiões produtivas, e por fim do país como um todo.
Por sorte vejo que com as crescentes tenções políticas —aumentando desde o processo de derrubada do governo Dilma— também tem crescido a consciência regionalista, e isso tem se manifestado até mesmo politicamente. Com a vontade e o arranjo político certo isso pode se tornar um projeto concreto que virá a instaurar uma maior autonomia das regiões, devolvendo a cada uma o direito sobre seu governo, dinheiro e cultura. Nosso dever é continuar a conscientizar as massas e apoiar todo projeto político que vise esse objetivo.
Não façamos parte de um país que só serve a parasitas e burocratas. Não abracemos uma cultura baixa e vulgar do menor denominador comum. Abracemos nossas origens e lutemos por nosso futuro. Só serei brasileiro do meu próprio Brasil! Um em que eu esteja entre irmãos, e em que nós controlemos nosso destino!
🌲Ninho do Adler🦅