𝘊𝘦𝘯𝘵𝘳𝘰 𝘊𝘶𝘭𝘵𝘶𝘳𝘢𝘭 𝘥𝘦 𝘛𝘳𝘢𝘥𝘪𝘤̧𝘰̃𝘦𝘴 𝘉𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭𝘦𝘪𝘳𝘢𝘴

Almirante Teodoro Alexandre de Beaurepaire. Teodoro Alexandre de Beaurepaire nasceu em Toulon, na França em 1787. Foi militar brasileiro de origem francesa. Estudou em Lisboa e veio para o Brasil, em 1808, como primeiro-tenente na esquadra que naquele ano trouxe a Família Real Portuguesa para o Brasil. Em 1823, lutou na Bahia contra as tropas portuguesas durante a Guerra da Independência. No ano seguinte, participou da repressão à Confederação do Equador, em Pernambuco. Nessa ocasião, aprisionou o navio rebelde “Constituição ou Morte”, que depois passou a se chamar “Beaurepaire”. Na Guerra da Cisplatina, participou de vários combates em 1826 e 1827 e capturou navios corsários que perseguiam os navios mercantes brasileiros. Entre 1837 e 1838, já chefe de divisão, chefiou as forças navais na repressão à Sabinada. Em 1843, comandou a esquadra que escoltou a imperatriz D. Teresa Cristina de Nápoles até o Rio de Janeiro para se casar com D. Pedro II. Faleceu como vice-almirante e foi enterrado no Cemitério de São João Batista na gloriosa cidade do Rio de Janeiro em 2 de novembro de 1849.

Colonização Alemã em Petrópolis. Após as guerras napoleônicas, a Europa viveu um período conturbado por vários movimentos que proporcionaram grave crise econômica. Na Alemanha a situação não era diferente. O desemprego crescendo, os camponeses endividados, a indústria paralisada, as estradas destruídas. Enfim, o povo cansado de tantas guerras, sofrimentos que pareciam não ter fim, sempre à espera de um novo amanhã, à procura de melhores condições de vida. Foi então que no dia 13 de novembro de 1837, chegou ao Rio de Janeiro o navio “Justine”, proveniente de Havre na França com destino a Sidney na Austrália, com 238 passageiros germânicos, que por desinteligências havidas a bordo, resolveram ficar no Brasil. O Major Koeler que dirigia os trabalhos da estrada da Serra da Estrela obteve autorização do Governo Provincial para contratar esses imigrantes que se estabeleceram no Itamarati, distrito de Petrópolis. Em 1844, o Presidente da Província do Rio de Janeiro, Aureliano Coutinho, assinou um contrato com Charles Delrue, vice-cônsul do Brasil em Dunquerque, com o objetivo de contratar 600 casais de colonos, para trabalharem nas obras que aqui estavam sendo realizadas. O primeiro navio do contrato,“Virginie”proveniente de Dunquerque, de onde saiu no dia 28 de abril de 1845, depois de uma viagem penosa, chegou ao Rio de Janeiro a 13 de junho, com 161 passageiros, entre homens, mulheres e crianças. Vieram mais alemães católicos do que protestantes. No dia 19 de outubro de 1845, na Praça Koblenz, dia de São Pedro de Alcântara, no mesmo altar que fora totalmente ornamentado com flores silvestres, o Padre Luis Gonçalves Dias Correia celebrou uma missa para os católicos enquanto o pastor Frederico Ave-Lallemant professou um culto para os protestantes. Nos meses seguintes mais doze navios aportaram no Rio de Janeiro totalizando 2238 colonos alemães. Nem todos chegaram a Petrópolis. Os colonos alemães se desenvolveram rapidamente. Elevaram muito o nome de Petrópolis, contribuindo de uma forma muito grande para seu desenvolvimento.

"Os índios ajudam e ajudaram sempre os portugueses na guerra contra os ingleses e holandeses, dando-lhes mantimentos de farinha e peixes, remando sempre as canoas de Guerra, sem que sua Majestade gaste nada." ~ Carta do Padre Jesuita Luís Figueira ao Rei Filipe III

Judeus e Cristãos Novos auxiliaram nas invasões holandesas. Durante os preparativos da invasão, os holandeses receberam ajuda de informantes locais. Esses indivíduos forneceram dados sobre as fortalezas, os militares, estoques de munição e os pontos vulneráveis.

Já falei aqui que alguns judeus trabalhavam com espiões na colonia 👇

Moisés Cohen Henriques - O pirata judeu na invasão holandesa. Moses Cohen Henriques foi um pirata holandês de origem judaica sefardita portuguesa. Henriques explorou a colônia portuguesa de Pernambuco na costa brasileira. Ele fez isso como espião, em preparação para uma invasão holandesa. Henriques então passou a liderar um contingente judeu no Brasil como parte da invasão holandesa em 1630. Ele liderou uma força de 3.000 homens, capturando a colônia e transformando-a em um refúgio para judeus. Durante o subsequente governo holandês , Henriques foi fundamental para trazer um rabino para a colônia, bem como construir uma mikvah e uma sinagoga (a sinagoga kahal zur Israel ) - todas as primeiras no Novo Mundo. No entanto, em 1654, os portugueses recapturaram a colônia nascente, forçando Henriques e outros judeus a fugir do território português.

Há 108 anos nasceu o coronel Nestor da Silva, veterano da Segunda Guerra Mundial. Ativo no Exército Brasileiro entre 1938 e 1972, integrante da Força Expedicionária Brasileira, vencedor da Medalha Sangue do Brasil.

Pintura em óleo sobre tela na vertical realizada por Numa-Camille Ayrinhac, em 1907, representando o retrato do pintor Antonio Parreiras. Na imagem, homem jovem de pele clara, de frente, posicionado ¾ para a esquerda. Tem cabelos pretos ondulados divididos ao meio, barba e bigode pretos. Braço direito estendido para baixo segurando um pincel. Braço esquerdo flexionado segurando paleta e pincéis. Ao fundo, bandeira do Brasil. Traja paletó preto, deixando transparecer apenas detalhe da gola branca da camisa.