cookie

Ми використовуємо файли cookie для покращення вашого досвіду перегляду. Натиснувши «Прийняти все», ви погоджуєтеся на використання файлів cookie.

avatar

Observatório Tupiniquim

Більше
Рекламні дописи
9 587
Підписники
Немає даних24 години
-287 днів
-11330 днів
Час активного постингу

Триває завантаження даних...

Find out who reads your channel

This graph will show you who besides your subscribers reads your channel and learn about other sources of traffic.
Views Sources
Аналітика публікацій
ДописиПерегляди
Поширення
Динаміка переглядів
01
Media files
4360Loading...
02
🇷🇸🇧🇦 Milorad Dodik apresenta projeto de lei para separar a República Srpska da Bósnia e Herzegovina (2/2). ‼️ Entre os patrocinadores da resolução que reconhece o genocídio de Srebrenica constam os Estados Unidos e a Inglaterra, juntamente com muitos países da União Europeia (UE) e da Organização de Cooperação Islâmica, para além de todos os países que integravam a ex-Jugoslávia, à exceção da Sérvia e da Republika Srpska. "A pressão que enfrentamos (...) é enorme", afirmou o chefe da diplomacia sérvia, Marko Djuric, citado no comunicado do ministério. "Opusemo-nos a esta forma de injustiça, do estabelecimento artificial da hierarquia entre as vítimas, onde as vítimas sérvias e outras não seriam comemoradas de forma adequada e à Sérvia seria colada uma etiqueta", prosseguiu. Marko Djuric também advertiu que a resolução vai originar "contendas entre os vizinhos balcânicos ao abrir velhas feridas". Em resposta, Belgrado já admitiu apresentar resoluções sobre genocídios contra os sérvios pela Alemanha nazi e seus aliados croatas durante a Segunda Guerra Mundial, declarou recentemente o Presidente sérvio Vucić. ➡️ Para ser adotada, uma resolução necessita do apoio de dois terços dos 193 países-membros da Assembleia-geral. Pelo fato de não passar no Conselho de Segurança da ONU, devido à previsibilidade dos vetos da Rússia e China, aliados da Sérvia, não será vinculativa. O documento apresentado condena "qualquer negação do genocídio de Srebrenica" e ações que glorifiquem os condenados por crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio. Também exorta os Estados-membros a "preservarem os fatos estabelecidos, incluindo através dos seus sistemas de ensino". A resolução também solicita ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que estabeleça um programa com atividades e preparativos para o 30.º aniversário de Srebrenica, em 2025. Diversos ex-procuradores do TPIJ têm acusado a Sérvia e a República Srpska de "ausência de coragem moral" por não reconhecimento da deliberação de genocídio em Srebrenica, ou das suas responsabilidades no conflito que conduziu à violenta desagregação da Iugoslávia a partir de 1991. Ao reagir a este documento, o presidente da República Srpska, Milorad Dodik, que sempre rejeitou o genocídio de Srebrenica, considerou que "consiste em provocações dos políticos bosníacos e seus patrocinadores no Ocidente" com o "objetivo de satanizar o povo sérvio". Acrescentou ainda que a Bósnia e Herzegovina "poderá não sobreviver como um país unificado", argumentando que a adoção da resolução na ONU irá "apenas complicar as novas relações na Bósnia, até uma total disfunção".
4320Loading...
03
Media files
3150Loading...
04
A resolução também solicita ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que estabeleça um programa com atividades e preparativos para o 30.º aniversário de Srebrenica, em 2025. Diversos ex-procuradores do TPIJ têm acusado a Sérvia e a República Srpska de "ausência de coragem moral" por não reconhecimento da deliberação de genocídio em Srebrenica, ou das suas responsabilidades no conflito que conduziu à violenta desagregação da Iugoslávia a partir de 1991. Ao reagir a este documento, o presidente da República Srpska, Milorad Dodik, que sempre rejeitou o genocídio de Srebrenica, considerou que "consiste em provocações dos políticos bosníacos e seus patrocinadores no Ocidente" com o "objetivo de satanizar o povo sérvio". Acrescentou ainda que a Bósnia e Herzegovina "poderá não sobreviver como um país unificado", argumentando que a adoção da resolução na ONU irá "apenas complicar as novas relações na Bósnia, até uma total disfunção".
10Loading...
05
🇷🇸🇧🇦 Milorad Dodik apresenta projeto de lei para separar a República Srpska da Bósnia e Herzegovina. ⚠️ O Presidente da República Srpska, Milorad Dodik, em resposta à aprovação de uma resolução pela ONU que reconhece Srebrenica como um genocídio, apresenta um projeto de lei que apela à secessão unilateral e total das terras sérvias da Federação da Bósnia. Isso significa a independência da República Srpska em relação à Bósnia e Herzegovina. Em comunicado, Dodik anunciou: "Pela decisão que está na resolução sobre Srebrenica na Assembleia Geral da ONU, foi assinado o fim da Bósnia e Herzegovina e amanhã, na sessão do Governo da Srpska em Srebrenica, será proposta uma separação pacífica com a Bósnia e Herzegovina. O Presidente da Sérvia, Aleksandar Vucić, prometeu lutar "até ao último momento" contra a iniciativa. Ele está em Nova Iorque e tentou dissuadir o maior número de Estados-membros da Assembleia-geral da ONU de votar favoravelmente a resolução que condena o genocídio de Srebrenica, que os sérvios contestam desde 1995. O Governo sérvio opõe-se ao texto proposto pela Alemanha e Ruanda, apoiado por mais de 12 países, ao considerar que pretende "estigmatizar" os sérvios e estabelecer uma "hierarquia" entre as vítimas das guerras. A resolução inclui uma proclamação do 11 de julho como "Dia Internacional da Memória do Genocídio cometido em Srebrenica em 1995", uma iniciativa que agravou as tensões latentes na região dos Balcãs. 🔔 Em julho de 1995, a cinco meses do final da guerra da Bósnia, cerca de 7.500 homens e rapazes muçulmanos bósnios em idade de combater foram mortos na sequência do assalto militar das forças sérvias bósnias a este enclave do oeste, que decorreu entre 06 e 11 de julho. Em 2004, o extinto Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia (TPIJ), uma instância judicial 'ad hoc' da ONU com sede em Haia, determinou que os crimes cometidos em Srebrenica em julho de 1995 constituíam genocídio, uma deliberação apoiada pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), o principal órgão judicial das Nações Unidas, em 2007. "O Tribunal estabeleceu para além de qualquer dúvida razoável que a morte de 7.000 a 8.000 prisioneiros muçulmanos bósnios foi genocídio", anunciou na ocasião o TPIJ. Posteriormente, o TPI condenou os líderes político e militar, Radovan Karadzic que foi presidente da República Srpska, Ratko Mladic comandante das forças sérvias na Bósnia e o presidente da Sérvia Slobodan Milosevic, todos condenados a prisão perpétua em Haia. ‼️ Entre os patrocinadores da resolução que reconhece o genocídio de Srebrenica constam os Estados Unidos e a Inglaterra, juntamente com muitos países da União Europeia (UE) e da Organização de Cooperação Islâmica, para além de todos os países que integravam a ex-Jugoslávia, à exceção da Sérvia e da Republika Srpska. "A pressão que enfrentamos (...) é enorme", afirmou o chefe da diplomacia sérvia, Marko Djuric, citado no comunicado do ministério. "Opusemo-nos a esta forma de injustiça, do estabelecimento artificial da hierarquia entre as vítimas, onde as vítimas sérvias e outras não seriam comemoradas de forma adequada e à Sérvia seria colada uma etiqueta", prosseguiu. Marko Djuric também advertiu que a resolução vai originar "contendas entre os vizinhos balcânicos ao abrir velhas feridas". Em resposta, Belgrado já admitiu apresentar resoluções sobre genocídios contra os sérvios pela Alemanha nazi e seus aliados croatas durante a Segunda Guerra Mundial, declarou recentemente o Presidente sérvio Vucić. ➡️ Para ser adotada, uma resolução necessita do apoio de dois terços dos 193 países-membros da Assembleia-geral. Pelo fato de não passar no Conselho de Segurança da ONU, devido à previsibilidade dos vetos da Rússia e China, aliados da Sérvia, não será vinculativa. O documento apresentado condena "qualquer negação do genocídio de Srebrenica" e ações que glorifiquem os condenados por crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio. Também exorta os Estados-membros a "preservarem os fatos estabelecidos, incluindo através dos seus sistemas de ensino".
3771Loading...
06
Media files
5030Loading...
07
🇵🇸🇪🇦🇳🇴🇮🇪 Espanha, Noruega e Irlanda reconhecem o Estado Palestino. ⚠️ Hoje, 22 de maio de 2024, é um dia Histórico para os palestinos. Três países europeus reconheceram o Estado da Palestina oficialmente como um Estado Soberano. A primeira do dia foi a República da Irlanda. O Taoiseach (primeiro-ministro) da Irlanda Simon Harris anunciou que está reconhecendo oficialmente o Estado da Palestina como um Estado soberano dentro das fronteiras de 1967 e com a Autoridade Palestina liderada pelo Fatah como seu governo legítimo. O segundo Estado europeu a reconhecer o Estado Palestino foi o Reino da Noruega, através do seu primeiro-ministro Jonas Gahr Støre que anunciou o reconhecimento oficial do Estado da Palestina como um Estado soberano dentro das fronteiras de 1967 e com a Autoridade Palestina liderada pelo Fatah como seu governo legítimo. Isso significa que a Noruega considera a Palestina como um Estado independente, com direitos e deveres que isso implica. 🔔 O terceiro Estado a reconhecer o Estado Palestino foi a Espanha. Pedro Sanchez, presidente do governo espanhol (primeiro-ministro) anunciou que os "Dois partidos que compõem o Governo de Coalizão Progressista da Espanha" reconhecerá o Estado da Palestina como um Estado soberano dentro as fronteiras de 1967 e com a Autoridade Palestina liderada pelo Fatah como seu governo legítimo no próximo 28 de maio de 2024. Segundo Sánchez: "Chegou a hora de passar das palavras à ação. A paz, a justiça e a coerência são a base da nossa decisão histórica." A vice-primeira-ministra da Bélgica fez o pedido ao governo belga para que também reconheça o Estado da Palestina. Em resposta, Israel retirou seus embaixadores da Irlanda e da Noruega e chamou seu embaixador na Espanha para consultas sobre o reconhecimento do Estado da Palestina.
5000Loading...
08
Media files
4110Loading...
09
🇪🇭 República Saharaui mantém luta armada pela independência por 51 anos. 🔔 A Frente Polisário publicou imagens do desfile realizado pelo 51º aniversário do início da luta armada da República Saharaui contra o Marrocos. O presidente Brahim Ghali afirmou em discurso que: "A mudança de posição do Governo de Espanha relativamente à questão do Sahara Ocidental deve-se à “chantagem” de Marrocos." "Qual é a diferença entre Marrocos e Israel? Estamos a assistir a movimentos globais que procuram um equilíbrio entre Estados pobres e Estados poderosos. Vemos isso como a França a perder o seu poder colonizador." “A batalha terminará quando as nossas fronteiras forem respeitadas e o Sahara Ocidental nos for devolvido.” a Frente Polisário é o exército da República Saharaui que iniciou a luta armada ainda como movimento de resistência em 1973 contra a Espanha. Em 1975 o Saara Ocidental conquistou a independência da Espanha mas o Marrocos iniciou a ocupação do território saharaui, alegando que aquele território era parte do grande Marrocos. Hoje, 85% do território da República Saharaui está sob ocupação militar do Marrocos e um conflito armado se arrasta em baixa intensidade a 51 anos.
4401Loading...
10
Media files
5070Loading...
11
🇳🇴🇧🇪🇫🇷 Noruega, Bélgica e França demonstram apoio ao TPI se for emitido mandado de prisão contra Netanyahu. ⚠️ O ministro dos Negócios Estrangeiros norueguês, Espen Barth Eide, afirmou que a Noruega é agora obrigada a prender Netanyahu se este visitar o país se o Tribunal Penal Internacional emitir mandado de prisão por crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza. Este é o primeiro país a anunciar a sua intenção de prender Netanyahu em meio à relutância global e após ameaças dos Estados Unidos. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da França manifestou nesta terça-feira, apoio à decisão do Tribunal Penal Internacional. “A França apoia o TPI, a sua independência e a luta contra a impunidade em todas as situações. A França está empenhada em encontrar uma solução política duradoura na região, a única que restaurará o horizonte da paz e acabará com o sofrimento de israelenses e palestinos”, segundo o comunicado oficial. Também a Bélgica adotou uma posição semelhante, ao assegurar apoio a Karim Khan, procurador do TPI. Segundo a Bélgica é necessário punir os responsáveis pelos crimes em Gaza, “independentemente de quem sejam os criminosos”. Lembrando que na última segunda-feira, o procurador do TPI, Karim Khan, solicitou mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense Netanyahu, para seu ministro da Defesa, Yoav Gallant e 3 líderes do Hamas, incluindo o lider político, Yahya Sinwar, que está no Qatar. O pedido está na fase de instrução com a Câmara de pré-julgamento. Ali os juízes vão decidir se emitem ou não o mandado de prisão. Lembrando também que Israel não é parte do Estatuto de Roma que instituído TPI mas a Palestina é, e por isso sua jurisdição é válida neste caso.
5150Loading...
12
Media files
4240Loading...
13
🇰🇬 Quirguistão aprova lei sobre agentes estrangeiros. ‼️ No dia 2 de abril de 2024, o presidente do Quirguistão, Sadyr Zhaparov, ratificou uma lei sobre agentes estrangeiros que concede às autoridades o poder de supervisionar organizações não governamentais e sem fins lucrativos (ONGs). Este regulamento permite que as entidades que recebam financiamento do exterior e estejam envolvidas em atividades políticas sejam classificadas como agentes estrangeiros. Uma lei semelhante já existe na Rússia e recentemente foi aprovada pelo parlamento ma Geórgia. Numerosas ONGs locais pediram ao presidente que vetasse a lei; Outros com projeção global, como a Amnistia Internacional ou a Human Rights Watch, também fizeram o mesmo. Denunciam que a medida “restringirá significativamente a liberdade de expressão no país” e prejudicará a sociedade civil quirguiz. Da mesma forma, comparam a lei com a elaborada pelo Governo russo em 2012, embora as autoridades garantam que “proporcionará a oportunidade de resistir à influência de todas as partes interessadas, incluindo a Rússia”. Na Geórgia a lei foi vetada pela presidenta mas o parlamento poderá derrubar o veto. 🔔 Desde a sua independência em 1991, as ONGs com apoio financeiro estrangeiro têm exercido uma influência significativa na definição de políticas públicas no Quirguizistão. Segundo Zhaparov, a nova lei ajudará a prevenir atividades fraudulentas e desvios de fundos recebidos por estas organizações dos seus patrocinadores internacionais. Os legisladores quirguizes também afirmam que protegerá o país de duas ameaças consideradas existenciais: “o extremismo islâmico financiado pelos árabes ricos do Golfo e os esforços de algumas organizações financiadas pelo Ocidente para educar os jovens sobre os direitos LGBTs e a saúde reprodutiva”. No passado, ONGs desta natureza desempenharam um papel crucial em acontecimentos como a Revolução das Tulipas de 2005, que culminou com a chegada ao poder de um governo pró-Ocidente liderado por Kurmanbek Bakiyev. Neste contexto, muitas ONGs sairão do país ou retirarão os seus fundos para entidades locais. Durante o processo não houve grandes protestos e não se espera grande oposição como está acontecendo na Geórgia. Isto reflete uma mudança no equilíbrio de forças na Ásia Central em comparação com décadas anteriores: em 2013, após a Revolução Popular de 2010 que derrubou Bakiyev do poder, foi feita uma tentativa de introduzir uma medida semelhante, mas foi retirada devido à pressão de sociedade civil e a influência dos países ocidentais. Por outro lado, agora a legislação foi aprovada sem pressões e mesmo com a recente visita do ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, que aproveitou para prometer maiores investimentos e acordos com o país da Ásia Central. Apontando para a permanência da influência russa no país.
4380Loading...
14
Media files
4550Loading...
15
🇪🇦🇦🇷 Crise diplomática entre Argentina e Espanha. ⚠️ Milei participava de um evento do partido da extrema-direita Vox em Madri quando durante seu discurso chamou a esposa do Presidente de Governo de Espanha Pedro Sánchez, Begoña Gómez, de "corrupta". Em seguida o Ministro das Relações Exteriores espanhol convocou o embaixador argentino em Madrid Roberto Bosh e exigiu um pedido de desculpas. Milei ignorou a questão e Manuel Albares, ministro das Relações Exteriores espanhol retirou seu embaixador na Argentina. Com isso a crise só escalou. O presidente da Argentina, Javier Milei, respondeu que a medida do Governo da Espanha era “um absurdo típico de um socialista fatalmente arrogante”. Afirmou ainda que Pedro Sánchez “não é Espanha, muito menos sua esposa”. Sánchez “se tornará motivo de chacota em todo o mundo pelas palhaçadas que está fazendo por causa de um assunto pessoal”, acrescentou Milei. Ainda afirmou que "neste sentido, considera que se o presidente espanhol tomou para si o discurso de domingo é “porque é sujo”. Nesta terça-feira (21), o ministro da Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, anunciou que seu país está retirando “definitivamente” sua embaixadora em Buenos Aires. “A Argentina continuará sem embaixador”, disse o ministro. A situação entre os dois países escalou pela repetida negativa de Milei de pedir desculpas ao chefe do governo espanhol e após uma entrevista concedida por ele na noite de segunda-feira ao canal TN, na qual chamou Sánchez de “covarde” e acusou uma suposta participação do kirchnerismo para aumentar a crise.
5442Loading...
16
Media files
6560Loading...
17
🇬🇪 Presidenta da Geórgia veta lei sobre agentes estrangeiros mas o parlamento poderá derrubar o veto. ⚠️ A presidenta da Geórgia, Salome Zurabichvili, vetou a lei dos agentes estrangeiros. "Hoje, coloco um veto", declarou a presidenta durante um discurso transmitido pela tv, "na lei que é russa na sua essência e que contradiz a nossa Constituição e todas as normas europeias. Obstrui o nosso caminho para a Europa". O veto será enviado ainda hoje ao Parlamento, acrescentou. "A lei não pode ser objeto de qualquer alteração ou melhoramento. Tem de ser revogada", afirmou a presidenta. O parlamento deve agora debater e votar o veto presidencial, que pode ser rejeitado por uma maioria simples de deputados, ou seja, 76 dos 150. O partido no poder, o Sonho Georgiano - Geórgia Democrática, autor da lei, tem atualmente 84 deputados, por tanto, possui todas as chances de rejeitar o veto e devolver a lei à Presidenta para promulgação. Se a presidenta se recusar a assinar, o documento pode ser assinado pelo presidente do parlamento e entrar em vigor. Salomé Zourabichvili, que nasceu na França e ocupa o cargo de presidenta desde 2018, é pró-Europa e tem entrado em atrito com o primeiro-ministro Irakli Kobakhidze do partido nacionalista Sonho Georgiano – Geórgia Democrática, que é favorável a uma aproximação com a Rússia. A presidenta já tinha anunciado publicamente que considerava "inaceitável" e que iria vetar, o então projeto de lei, aprovado esta semana pelo Parlamento georgiano e criticado como ameaça à liberdade de expressão. 🔔 O texto da lei dos agentes estrangeiros ou lei da "influência estrangeira", foi aprovado na quarta-feira depois de 3 votações no parlamento, e prevê que qualquer organização não-governamental ou instituição de comunicação social que receba mais de 20% do seu financiamento do exterior se registe como uma "organização que segue os interesses de uma potência estrangeira". O Governo alega que o objetivo é obrigar as organizações a maior transparência no que diz respeito ao seu financiamento. Salome Zurabichvili reuniu-se esta semana na Geórgia com os chefes das missões diplomáticas da Islândia, Letônia, Lituânia e Estônia, que se juntaram a uma das manifestações da oposição na qualidade de representantes da União Europeia, que advertiu que uma lei deste tipo afasta Tbilisi da União Européia. Os Estados Unidos também se opuseram à aprovação da legislação, enquanto a Rússia denunciou a interferência ocidental nos assuntos internos do país.
6660Loading...
18
Media files
5230Loading...
19
🇩🇴 Presidente da República Dominicana está reeleito. ⚠️ O economista Luis Abináder foi reeleito com 57,46%. Abináder era um Outsider, nunca ocupou cargo público até se tornar presidente em 2020. Abináder era membro do partido Revolucionário Dominicano, de tendência social-democrata (centro-esquerda) mas em 2014 rompeu com vários outros dirigentes para formar o Partido Revolucionário Moderno (PRM), localizado na centro-direita. Sofreu diversos reveses eleitorais antes de chegar ao topo do poder: fracassou nas tentativas de ser senador em 2005, vice-presidente em 2012 e presidente em 2016. Durante essa jornada teve como aliado e ao mesmo tempo concorrente interno o ex-presidente Hipólito Mejía (2000 - 2004). Alguns atribuíam o apelido de “tayota” (fruta sem sabor) a Abináder mas ele passou a usar com mais frequência camisas brancas sem gravata e chacabanas, como são chamadas as guayaberas no país e se tornou popular pela sua postura nacionalista. Abináder declarou um patrimônio líquido de cerca de 70 milhões de dólares, o que o tornou o líder mais rico da América Latina. Abináder conseguiu vencer o ex-presidente Leonel Fernández (1996 - 2000; 2004 - 2012) do partido de esquerda força popular que ficou com 29,84%. O presidente deve boa parte da sua vitória a uma economia que cresce acima da média regional, com uma expansão de 5,4% do PIB projetada para este ano pelo FMI, impulsionada pelo turismo, pelas remessas e pelas zonas francas que geram empregos e investimentos. Evidente que a República Dominicana tem por característica Histórica a reeleição. Os eleitores fluem para o partido que governa. Abinader também obteve benefícios eleitorais com sua postura em relação à crise no vizinho Haiti, ao promover a construção de uma cerca fronteiriça, rejeitando a chegada de refugiados e aumentando as deportações de haitianos.
5910Loading...
20
Media files
6630Loading...
21
🇮🇱🇵🇸 Procurador do Tribunal Penal Internacional pede prisão de Netanyahu e de líderes do Hamas. 🚨 O Procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) Karim Khan pediu os mandados de prisão para o líder do Hamas, Yahya Sinwar, e para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sob acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade durante os ataques de 7 de outubro a Israel e a subsequente guerra na Faixa Gaza, disse o promotor-chefe do tribunal. Khan disse que o TPI também está pedindo mandados para o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, bem como para dois outros líderes importantes do Hamas – Mohammed Diab Ibrahim al-Masri, líder das Brigadas Al Qassem e mais conhecido como Mohammed Deif, e Ismail Haniyeh, líder político do Hamas que está no Qatar. Os pedidos contra políticos israelenses marcam a primeira vez que o TPI tem como alvo o principal o líder de um aliado dos Estados Unidos. A decisão coloca Netanyahu na companhia do presidente russo Vladimir Putin, para quem o TPI emitiu um mandado de prisão devido à questões ocorridas durante a guerra da Ucrânia. ⚠️ O plenário de juízes do TPI irá agora considerar o pedido de Khan para os mandados de prisão. Khan disse que as acusações contra Sinwar, Haniyeh e al-Masri incluem “extermínio, assassinato, tomada de reféns, estupro e agressão sexual durante a detenção”. “O mundo ficou chocado no dia 7 de outubro, quando pessoas foram arrancadas dos seus quartos, das suas casas, dos diferentes kibutzim em Israel”, disse Khan a Amanpour, acrescentando que “as pessoas sofreram enormemente”. As acusações contra Netanyahu e Gallant incluem “causar extermínio, causar fome como método de guerra, incluindo a negação de suprimentos de ajuda humanitária, visando deliberadamente civis em conflito”, disse Khan. Quando surgiram relatos no mês passado de que o promotor-chefe do TPI estava considerando esta linha de ação, Netanyahu disse que qualquer mandado de prisão do TPI contra altos funcionários do governo e militares israelenses “seria um ultraje de proporções históricas” e que Israel “tem um sistema jurídico independente que investiga rigorosamente todas as violações legais”. Netanyahu foi claro e disse que não respeitaria nenhuma decisão do TPI. Em resposta, Khan disse: “Ninguém está acima da lei”. Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI. No entanto, o TPI possui jurisdição sobre Gaza, Jerusalém Oriental e Cisjordânia, depois de os líderes palestinianos terem concordado formalmente em ficar vinculados aos princípios fundadores do tribunal em 2015.
6830Loading...
22
Media files
6840Loading...
23
🇮🇷 O presidente do Irã morreu na queda do helicóptero em que viajava. 🚨 O presidente do Irã Ebrahim Raisi, o Ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahiyan, o Aiatolá Al-Hashemi, Imam da Mesquita de Tabriz e o Governador da Província do Azerbaijão Oriental, Malik Rahmati, todos que estavam à bordo do helicóptero que caiu estão mortos. O vice-presidente Mohammad Mokhber se torna o presidente interino do Irã. A transferência de poderes para Mohammad Mokhber após a morte do presidente da república é regulada pelo artigo 131 da Constituição do Irã. Agora, o gorveno deve organizar eleições antecipadas para um novo presidente no prazo de 50 dias.
6761Loading...
24
Media files
10Loading...
25
Media files
6140Loading...
26
🇩🇴 Eleições na República Dominicana (3/3). 5️⃣ Os governos do PLD viram a consolidação da República Dominicana como uma potência turística na região, mas também viram um sério aumento da criminalidade. Da mesma forma, o período foi pontuado por sucessivos escândalos de corrupção, com destaque para o caso de propina da Odebrecht. A última etapa do governo do PLD assistiu a um confronto entre Medina e Fernández, o que levou à saída deste último do PLD. O motivo foi a tentativa fracassada de Medina de buscar um terceiro mandato consecutivo. Fernández fundou seu próprio partido, "Fuerza del Pueblo". Ao nível da oposição, o PRD enfrentou uma crise interna e também se dividiu. O ex-presidente Mejía, o empresário Luis Abinader e outros líderes de longa data deixaram o partido e uniram-se para criar uma nova formação: o Partido Revolucionário Moderno (PRM). A Abinader foi candidata do PRM em 2016, obtendo o segundo lugar. Em 2020, no quadro da fratura entre Medina e Fernández, com o PLD enfraquecido e a crise sanitária e económica desencadeada pela pandemia da Covid-19, Abinader voltou a concorrer e conquistou a presidência. O PRM afirma ser um partido “social-democrata”, centro-esquerda. Porém, Abinader (empresário milionário e presidente mais rico da América Latina) inclina-se para a centro-direita. Seus consultores de segurança em sua campanha eleitoral foram John Huvane e o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani. 6️⃣ O mandato da Abinader teve de enfrentar muitos problemas, especialmente o impacto da pandemia nas economias dependentes do turismo, a elevada taxa de criminalidade e, sobretudo, o agravamento do problema que sempre afectou: o Haiti. A República Dominicana constitui os únicos 376 km de fronteira territorial que o Haiti possui. Mais populoso que a República Dominicana em quase metade do espaço, o Haiti é o país mais pobre do continente, sofre constantes catástrofes naturais e tornou-se num verdadeiro Estado falido. O país tem sido um dos principais receptores de sucessivas ondas de migração haitiana, causando conflitos, ressentimentos e repercussões políticas. A resposta da Abinader foi a “carta Trump”: em Fevereiro de 2022 começou a construir um muro na fronteira com o Haiti para cobrir 164 dos 376 km. O projeto, que gerou alguma controvérsia internacional, conta com um apoio esmagador entre a população dominicana. Assim, Abinader, desde 2020 no cargo, chega ao final do mandato com indicadores de aprovação altíssimos, está entre os presidentes mais populares do continente e enfrenta uma campanha de reeleição que parece um mero procedimento, com um discurso focado na defesa de suas políticas.
5441Loading...
27
Media files
5420Loading...
28
Porém, Abinader (empresário milionário e presidente mais rico da América Latina) inclina-se para a centro-direita. Seus consultores de segurança em sua campanha eleitoral foram John Huvane e o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani. 6️⃣ O mandato da Abinader teve de enfrentar muitos problemas, especialmente o impacto da pandemia nas economias dependentes do turismo, a elevada taxa de criminalidade e, sobretudo, o agravamento do problema que sempre afectou: o Haiti. A República Dominicana constitui os únicos 376 km de fronteira territorial que o Haiti possui. Mais populoso que a República Dominicana em quase metade do espaço, o Haiti é o país mais pobre do continente, sofre constantes catástrofes naturais e tornou-se num verdadeiro Estado falido. O país tem sido um dos principais receptores de sucessivas ondas de migração haitiana, causando conflitos, ressentimentos e repercussões políticas. A resposta da Abinader foi a “carta Trump”: em Fevereiro de 2022 começou a construir um muro na fronteira com o Haiti para cobrir 164 dos 376 km. O projeto, que gerou alguma controvérsia internacional, conta com um apoio esmagador entre a população dominicana. Assim, Abinader, desde 2020 no cargo, chega ao final do mandato com indicadores de aprovação altíssimos, está entre os presidentes mais populares do continente e enfrenta uma campanha de reeleição que parece um mero procedimento, com um discurso focado na defesa de suas políticas.
10Loading...
29
🇩🇴 Eleições na República Dominicana (2/3). 3️⃣ A morte de Trujillo empurrou a República Dominicana para a disputa contemporânea: a emergência, pela primeira vez, de um movimento populista de massas em torno do Partido Revolucionário Dominicano (PRD) contra as forças da reação conservadora encarnadas no exército e na elite econômica. Enquadrado nos “nacionalismos populares” que surgiram no continente na década de 1950, o PRD é fundamental para a política dominicana. Em 1962 houve eleições livres e o seu candidato, Juan Bosch, venceu. Ele foi deposto no ano seguinte por um golpe militar, que levou a uma guerra civil. Os Estados Unidos, que temiam o contágio do que aconteceu em Cuba há três anos, apoiaram os militares. Em 1966, as eleições foram realizadas novamente. A elite governante reuniu-se em torno da candidatura de Joaquín Balaguer, o último vice-presidente de Trujillo, que venceu facilmente. À frente de um movimento personalista e conservador, Balaguer e seu Partido Social Cristão Reformista dominaram a política dominicana durante três décadas, governou de 1966 a 1978, liderou a oposição a dois governos do PRD e venceu novamente em 1986, permanecendo até 1996. Era um sistema bipartidário extremamente atípico entre um partido comprometido com um sistema democrático de governo e Balaguer, um líder autocrático que recorreu constantemente ao terrorismo de Estado, à fraude eleitoral e à intimidação para manter o poder. 4️⃣ Em 1994, após uma eleição altamente polêmica e com fortes indícios de fraude, Balaguer (que já tinha 88 anos) foi forçado a se aposentar. Foram realizadas reformas constitucionais e convocadas novas eleições em 1996. A democracia na República Dominicana não foi novamente questionada. Durante o regime de Balaguer, o PRD tinha sido dividido entre o seu setor mais tradicional (ligado à elite econômica) e outro setor discursivamente mais esquerdista (liderado pelo ex-presidente Bosch) que mais tarde se separou para fundar o Partido Libertador Dominicano (PLD). Em 1996, tudo apontava para o triunfo do líder do PRD, José Francisco Peña Gómez. Embora tenha recebido o maior número de votos no primeiro turno, foi necessário um segundo turno contra Leonel Fernández (do PLD). Balaguer apoiou Fernández para evitar a vitória de Peña e venceu por apenas dois pontos. Fernández foi presidente do PLD de 1996 a 2000, sendo sucedido por Hipólito Mejía (do PRD). Em 2004, quebrando uma tradição histórica do seu partido, Mejía pressionou por uma reforma da constituição para permitir a reeleição imediata, mas Fernández derrotou-o por uma margem esmagadora. Os dezesseis anos seguintes foram marcados pelas duas presidências sucessivas do PLD, dois mandatos de Fernández (2004 a 2012) e dois de Danilo Medina (2012 a 2020). Foi o período mais longo da história dominicana em que um único partido governou democraticamente. 5️⃣ Os governos do PLD viram a consolidação da República Dominicana como uma potência turística na região, mas também viram um sério aumento da criminalidade. Da mesma forma, o período foi pontuado por sucessivos escândalos de corrupção, com destaque para o caso de propina da Odebrecht. A última etapa do governo do PLD assistiu a um confronto entre Medina e Fernández, o que levou à saída deste último do PLD. O motivo foi a tentativa fracassada de Medina de buscar um terceiro mandato consecutivo. Fernández fundou seu próprio partido, "Fuerza del Pueblo". Ao nível da oposição, o PRD enfrentou uma crise interna e também se dividiu. O ex-presidente Mejía, o empresário Luis Abinader e outros líderes de longa data deixaram o partido e uniram-se para criar uma nova formação: o Partido Revolucionário Moderno (PRM). A Abinader foi candidata do PRM em 2016, obtendo o segundo lugar. Em 2020, no quadro da fratura entre Medina e Fernández, com o PLD enfraquecido e a crise sanitária e económica desencadeada pela pandemia da Covid-19, Abinader voltou a concorrer e conquistou a presidência. O PRM afirma ser um partido “social-democrata”, centro-esquerda.
5761Loading...
30
Media files
4710Loading...
31
Porém, Abinader (empresário milionário e presidente mais rico da América Latina) inclina-se para a centro-direita. Seus consultores de segurança em sua campanha eleitoral foram John Huvane e o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani. 6️⃣ O mandato da Abinader teve de enfrentar muitos problemas, especialmente o impacto da pandemia nas economias dependentes do turismo, a elevada taxa de criminalidade e, sobretudo, o agravamento do problema que sempre afectou: o Haiti. A República Dominicana constitui os únicos 376 km de fronteira territorial que o Haiti possui. Mais populoso que a República Dominicana em quase metade do espaço, o Haiti é o país mais pobre do continente, sofre constantes catástrofes naturais e tornou-se num verdadeiro Estado falido. O país tem sido um dos principais receptores de sucessivas ondas de migração haitiana, causando conflitos, ressentimentos e repercussões políticas. A resposta da Abinader foi a “carta Trump”: em Fevereiro de 2022 começou a construir um muro na fronteira com o Haiti para cobrir 164 dos 376 km. O projeto, que gerou alguma controvérsia internacional, conta com um apoio esmagador entre a população dominicana. Assim, Abinader, desde 2020 no cargo, chega ao final do mandato com indicadores de aprovação altíssimos, está entre os presidentes mais populares do continente e enfrenta uma campanha de reeleição que parece um mero procedimento, com um discurso focado na defesa de suas políticas.
10Loading...
Фото недоступнеДивитись в Telegram
👍 3
🇷🇸🇧🇦 Milorad Dodik apresenta projeto de lei para separar a República Srpska da Bósnia e Herzegovina (2/2). ‼️ Entre os patrocinadores da resolução que reconhece o genocídio de Srebrenica constam os Estados Unidos e a Inglaterra, juntamente com muitos países da União Europeia (UE) e da Organização de Cooperação Islâmica, para além de todos os países que integravam a ex-Jugoslávia, à exceção da Sérvia e da Republika Srpska. "A pressão que enfrentamos (...) é enorme", afirmou o chefe da diplomacia sérvia, Marko Djuric, citado no comunicado do ministério. "Opusemo-nos a esta forma de injustiça, do estabelecimento artificial da hierarquia entre as vítimas, onde as vítimas sérvias e outras não seriam comemoradas de forma adequada e à Sérvia seria colada uma etiqueta", prosseguiu. Marko Djuric também advertiu que a resolução vai originar "contendas entre os vizinhos balcânicos ao abrir velhas feridas". Em resposta, Belgrado já admitiu apresentar resoluções sobre genocídios contra os sérvios pela Alemanha nazi e seus aliados croatas durante a Segunda Guerra Mundial, declarou recentemente o Presidente sérvio Vucić. ➡️ Para ser adotada, uma resolução necessita do apoio de dois terços dos 193 países-membros da Assembleia-geral. Pelo fato de não passar no Conselho de Segurança da ONU, devido à previsibilidade dos vetos da Rússia e China, aliados da Sérvia, não será vinculativa. O documento apresentado condena "qualquer negação do genocídio de Srebrenica" e ações que glorifiquem os condenados por crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio. Também exorta os Estados-membros a "preservarem os fatos estabelecidos, incluindo através dos seus sistemas de ensino". A resolução também solicita ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que estabeleça um programa com atividades e preparativos para o 30.º aniversário de Srebrenica, em 2025. Diversos ex-procuradores do TPIJ têm acusado a Sérvia e a República Srpska de "ausência de coragem moral" por não reconhecimento da deliberação de genocídio em Srebrenica, ou das suas responsabilidades no conflito que conduziu à violenta desagregação da Iugoslávia a partir de 1991. Ao reagir a este documento, o presidente da República Srpska, Milorad Dodik, que sempre rejeitou o genocídio de Srebrenica, considerou que "consiste em provocações dos políticos bosníacos e seus patrocinadores no Ocidente" com o "objetivo de satanizar o povo sérvio". Acrescentou ainda que a Bósnia e Herzegovina "poderá não sobreviver como um país unificado", argumentando que a adoção da resolução na ONU irá "apenas complicar as novas relações na Bósnia, até uma total disfunção".
Показати все...
👍 3
Фото недоступнеДивитись в Telegram
👍 1
A resolução também solicita ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que estabeleça um programa com atividades e preparativos para o 30.º aniversário de Srebrenica, em 2025. Diversos ex-procuradores do TPIJ têm acusado a Sérvia e a República Srpska de "ausência de coragem moral" por não reconhecimento da deliberação de genocídio em Srebrenica, ou das suas responsabilidades no conflito que conduziu à violenta desagregação da Iugoslávia a partir de 1991. Ao reagir a este documento, o presidente da República Srpska, Milorad Dodik, que sempre rejeitou o genocídio de Srebrenica, considerou que "consiste em provocações dos políticos bosníacos e seus patrocinadores no Ocidente" com o "objetivo de satanizar o povo sérvio". Acrescentou ainda que a Bósnia e Herzegovina "poderá não sobreviver como um país unificado", argumentando que a adoção da resolução na ONU irá "apenas complicar as novas relações na Bósnia, até uma total disfunção".
Показати все...
🇷🇸🇧🇦 Milorad Dodik apresenta projeto de lei para separar a República Srpska da Bósnia e Herzegovina. ⚠️ O Presidente da República Srpska, Milorad Dodik, em resposta à aprovação de uma resolução pela ONU que reconhece Srebrenica como um genocídio, apresenta um projeto de lei que apela à secessão unilateral e total das terras sérvias da Federação da Bósnia. Isso significa a independência da República Srpska em relação à Bósnia e Herzegovina. Em comunicado, Dodik anunciou: "Pela decisão que está na resolução sobre Srebrenica na Assembleia Geral da ONU, foi assinado o fim da Bósnia e Herzegovina e amanhã, na sessão do Governo da Srpska em Srebrenica, será proposta uma separação pacífica com a Bósnia e Herzegovina. O Presidente da Sérvia, Aleksandar Vucić, prometeu lutar "até ao último momento" contra a iniciativa. Ele está em Nova Iorque e tentou dissuadir o maior número de Estados-membros da Assembleia-geral da ONU de votar favoravelmente a resolução que condena o genocídio de Srebrenica, que os sérvios contestam desde 1995. O Governo sérvio opõe-se ao texto proposto pela Alemanha e Ruanda, apoiado por mais de 12 países, ao considerar que pretende "estigmatizar" os sérvios e estabelecer uma "hierarquia" entre as vítimas das guerras. A resolução inclui uma proclamação do 11 de julho como "Dia Internacional da Memória do Genocídio cometido em Srebrenica em 1995", uma iniciativa que agravou as tensões latentes na região dos Balcãs. 🔔 Em julho de 1995, a cinco meses do final da guerra da Bósnia, cerca de 7.500 homens e rapazes muçulmanos bósnios em idade de combater foram mortos na sequência do assalto militar das forças sérvias bósnias a este enclave do oeste, que decorreu entre 06 e 11 de julho. Em 2004, o extinto Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia (TPIJ), uma instância judicial 'ad hoc' da ONU com sede em Haia, determinou que os crimes cometidos em Srebrenica em julho de 1995 constituíam genocídio, uma deliberação apoiada pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), o principal órgão judicial das Nações Unidas, em 2007. "O Tribunal estabeleceu para além de qualquer dúvida razoável que a morte de 7.000 a 8.000 prisioneiros muçulmanos bósnios foi genocídio", anunciou na ocasião o TPIJ. Posteriormente, o TPI condenou os líderes político e militar, Radovan Karadzic que foi presidente da República Srpska, Ratko Mladic comandante das forças sérvias na Bósnia e o presidente da Sérvia Slobodan Milosevic, todos condenados a prisão perpétua em Haia. ‼️ Entre os patrocinadores da resolução que reconhece o genocídio de Srebrenica constam os Estados Unidos e a Inglaterra, juntamente com muitos países da União Europeia (UE) e da Organização de Cooperação Islâmica, para além de todos os países que integravam a ex-Jugoslávia, à exceção da Sérvia e da Republika Srpska. "A pressão que enfrentamos (...) é enorme", afirmou o chefe da diplomacia sérvia, Marko Djuric, citado no comunicado do ministério. "Opusemo-nos a esta forma de injustiça, do estabelecimento artificial da hierarquia entre as vítimas, onde as vítimas sérvias e outras não seriam comemoradas de forma adequada e à Sérvia seria colada uma etiqueta", prosseguiu. Marko Djuric também advertiu que a resolução vai originar "contendas entre os vizinhos balcânicos ao abrir velhas feridas". Em resposta, Belgrado já admitiu apresentar resoluções sobre genocídios contra os sérvios pela Alemanha nazi e seus aliados croatas durante a Segunda Guerra Mundial, declarou recentemente o Presidente sérvio Vucić. ➡️ Para ser adotada, uma resolução necessita do apoio de dois terços dos 193 países-membros da Assembleia-geral. Pelo fato de não passar no Conselho de Segurança da ONU, devido à previsibilidade dos vetos da Rússia e China, aliados da Sérvia, não será vinculativa. O documento apresentado condena "qualquer negação do genocídio de Srebrenica" e ações que glorifiquem os condenados por crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio. Também exorta os Estados-membros a "preservarem os fatos estabelecidos, incluindo através dos seus sistemas de ensino".
Показати все...
👍 3
👍 5
🇵🇸🇪🇦🇳🇴🇮🇪 Espanha, Noruega e Irlanda reconhecem o Estado Palestino. ⚠️ Hoje, 22 de maio de 2024, é um dia Histórico para os palestinos. Três países europeus reconheceram o Estado da Palestina oficialmente como um Estado Soberano. A primeira do dia foi a República da Irlanda. O Taoiseach (primeiro-ministro) da Irlanda Simon Harris anunciou que está reconhecendo oficialmente o Estado da Palestina como um Estado soberano dentro das fronteiras de 1967 e com a Autoridade Palestina liderada pelo Fatah como seu governo legítimo. O segundo Estado europeu a reconhecer o Estado Palestino foi o Reino da Noruega, através do seu primeiro-ministro Jonas Gahr Støre que anunciou o reconhecimento oficial do Estado da Palestina como um Estado soberano dentro das fronteiras de 1967 e com a Autoridade Palestina liderada pelo Fatah como seu governo legítimo. Isso significa que a Noruega considera a Palestina como um Estado independente, com direitos e deveres que isso implica. 🔔 O terceiro Estado a reconhecer o Estado Palestino foi a Espanha. Pedro Sanchez, presidente do governo espanhol (primeiro-ministro) anunciou que os "Dois partidos que compõem o Governo de Coalizão Progressista da Espanha" reconhecerá o Estado da Palestina como um Estado soberano dentro as fronteiras de 1967 e com a Autoridade Palestina liderada pelo Fatah como seu governo legítimo no próximo 28 de maio de 2024. Segundo Sánchez: "Chegou a hora de passar das palavras à ação. A paz, a justiça e a coerência são a base da nossa decisão histórica." A vice-primeira-ministra da Bélgica fez o pedido ao governo belga para que também reconheça o Estado da Palestina. Em resposta, Israel retirou seus embaixadores da Irlanda e da Noruega e chamou seu embaixador na Espanha para consultas sobre o reconhecimento do Estado da Palestina.
Показати все...
19👍 1👏 1
Фото недоступнеДивитись в Telegram
👍 2
🇪🇭 República Saharaui mantém luta armada pela independência por 51 anos. 🔔 A Frente Polisário publicou imagens do desfile realizado pelo 51º aniversário do início da luta armada da República Saharaui contra o Marrocos. O presidente Brahim Ghali afirmou em discurso que: "A mudança de posição do Governo de Espanha relativamente à questão do Sahara Ocidental deve-se à “chantagem” de Marrocos." "Qual é a diferença entre Marrocos e Israel? Estamos a assistir a movimentos globais que procuram um equilíbrio entre Estados pobres e Estados poderosos. Vemos isso como a França a perder o seu poder colonizador." “A batalha terminará quando as nossas fronteiras forem respeitadas e o Sahara Ocidental nos for devolvido.” a Frente Polisário é o exército da República Saharaui que iniciou a luta armada ainda como movimento de resistência em 1973 contra a Espanha. Em 1975 o Saara Ocidental conquistou a independência da Espanha mas o Marrocos iniciou a ocupação do território saharaui, alegando que aquele território era parte do grande Marrocos. Hoje, 85% do território da República Saharaui está sob ocupação militar do Marrocos e um conflito armado se arrasta em baixa intensidade a 51 anos.
Показати все...
6👍 2
Фото недоступнеДивитись в Telegram
👍 4