Canal do Faka

Por que a Rede Globo só resolveu cobrir o desastre, no Rio Grande do Sul, muitos dias após as primeiras chuvas? Madonna é mais importante que a vida dos gaúchos? E ainda por cima com jornalistas que estão trabalhando pra encobrir fatos relatados por testemunas e por outra emissora. O que será que querem esconder? Assistam ao vídeo e reflitam.

A priorização de investigações sobre supostas "fake news" pela Polícia Civil do RS, em um contexto onde desafios muito mais prementes clamam por atenção, é não apenas um desvio de foco, mas tbém um descaso flagrante com as reais urgências da segurança pública. Enquanto o povo gaúcho enfrenta o medo diário de assaltos, roubos de cargas e violência desenfreada, dentro do cenário da pior enchente dos últimos 100 anos, recursos que poderiam ser melhor empregados na proteção real são desviados para combater supostas mentiras na internet (sabemos que na sua maioria são verdades). É uma desconexão alarmante com as prioridades que deveriam nortear as forças de segurança: proteger e servir à população, e não ficar patrulhando o espaço digital em busca de discursos indesejados e verdades que os controladores querem suprimir. É um espetáculo de ineficiência que sublinha o total desvio de finalidade do Estado por parte dos homens que o comandam.

Nossos irmãos gaúchos precisam de soluções, não de slogans vazios ou de políticos que utilizam tragédias como palanque. A inexistência de um plano robusto para lidar com emergências está dolorosamente evidente na proibição de recursos essenciais como jet-skis, para resgate, e na burocracia que impede voluntários de prestar auxílio ou retardam a chegada de cargas humanitárias ao seu destino. É uma ironia amarga que, na ausência de liderança efetiva, sejam os cidadãos comuns, movidos pelo espírito de solidariedade, os que realmente fazem a diferença. Esse cenário não apenas expõe a incompetência dos que estão no poder, mas também destaca a força e resiliência do povo brasileiro. Liderança significa agir, não apenas reagir. É tempo de exigir responsabilidade real, e não apenas encenar para as câmeras.

A cumplicidade da grande mídia com os poderes corruptos é uma ferida aberta na integridade informativa do Brasil. Enquanto o país enfrenta uma de suas maiores calamidades, os grandes veículos de comunicação escolhem desviar o olhar, focando em eventos como o show da Madonna, em vez de reportar as verdadeiras urgências nacionais. É um jogo de distração, um espetáculo montado para manter a população na ignorância dos reais problemas e desafios que enfrentamos. As redes sociais, ameaçadas constantemente pela censura promovida por aqueles que temem a verdade, tornaram-se o último bastião da informação livre. Sem esses espaços de expressão autêntica, estaríamos à mercê de uma narrativa controlada, moldada para servir interesses escusos em vez de informar o cidadão. A manipulação midiática não é apenas uma traição à profissão jornalística; é uma traição à própria democracia.

A distribuição do efetivo militar em situações de crise é um reflexo claro das prioridades de um governo. A alocação de apenas mil militares ate então (hj esse número seria de aprox 4 mil) para responder a uma das maiores tragédias naturais do Rio Grande do Sul e do Brasil, não só revela uma falta de proporção e adequação em resposta à emergência, mas também levanta questões sérias sobre como e onde nossas forças são empregadas. Com quase 40 mil militares disponíveis no estado, e aprox 360 mil no país todo, a decisão de utilizar menos de 0,3% (hje em torno de 1,1%) desse total é alarmante e indica uma necessidade urgente de revisão e reavaliação das políticas de gestão de crises. Nossas forças armadas são numerosas e possuem mobilidade, mas sua eficácia depende de quem as comanda e a quem esses comandantes querem agradar.

Há séculos, o Estado brasileiro cultiva a tradição de priorizar o fútil e o imoral em detrimento do bem-estar e da qualidade de vida de sua população. Madonna não é uma questão isolada, mas a manifestação de um padrão contínuo de descaso, onde a proteção ao cidadão e especialmente das nossas crianças é consistentemente relegada a um plano inferior. A omissão do Senado, da Câmara dos Deputados e das Forças Armadas frente a essa realidade não apenas demonstra uma falta de ação, mas também sugere uma cumplicidade tácita. Quando essas instituições falham em cumprir e fazer cumprir as leis que garantem a segurança e a moralidade pública, elas não apenas falham com o cidadão — elas se tornam partícipes de um estado de negligência crônica que afeta a nação inteira. Até quando permitiremos que a trivialidade e a imoralidade se sobreponham às necessárias ações de proteção e cuidado com a população?

A mobilização de recursos da Marinha para um evento como o show da Madonna em Copacabana, enquanto o Rio Grande do Sul enfrenta a pior enchente dos últimos 100 anos, destaca bem o pouco caso do Alto Comando das Forças Armadas para com o povo brasileiro. Enquanto cidadãos gaúchos enfrentam perdas devastadoras e lutam por sobrevivência e recuperação, a decisão de dedicar recursos e contingentes militares significativos para garantir a segurança de um show é um desvio preocupante do foco em emergências humanitárias que demandam atenção imediata. Afinal, a quem servem as Forças Armadas?

Enquanto as redes sociais estão sendo fundamentais para salvar vidas no RS, é um bom momento para refletir: o que aconteceria se elas estivessem censuradas por capricho de certas figuras supremas? Digam nos comentários 👇🏻

Neste momento de adversidade, o espírito resiliente do Sul do Brasil brilha intensamente. A dedicação e solidariedade dos voluntários, verdadeiros heróis da nossa Pátria, demonstram o poder da união em tempos de crise. Suas ações heroicas não apenas salvam vidas, mas demonstram a força do povo diante de um governo que falha em atender às suas necessidades. Que cada gesto de coragem e cada vida resgatada inspirem todos nós a contribuímos com o que pudermos.

À SOMBRA DA SUBSERVIÊNCIA? Enquanto o Alto Comando das Forças Armadas ensaia uma aproximação perigosa com a China, resta-nos questionar: onde está a firmeza prometida em defesa dos valores brasileiros? A viagem do General Paiva não é apenas uma visita diplomática, é um sinal de uma cumplicidade alarmante com regimes que não hesitam em vigiar e controlar seus cidadãos. Não podemos permitir que o Brasil se renda à influência de potências que desafiam nossa soberania.