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DanzaMedicina

Bienvenidas ao cafofo úmido e quentinho da DanzaMedicina no Telegram ⚔️🌿👁🐆

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Foto de Irmina Walczak em uma súbita aparição de Lirio durante a facilitação dos trabalhos em Czech Republic
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Chega minha lua com uma certeza: esse será o último ciclo amamentando a Lirio. Cada mulher sabe onde esbarram seus limites e os meus estão na superfície da pele. Meu corpo precisa retomar sua moldura e autonomia. Mas não é sobre amamentação que quero compartilhar agora. É sobre agradecer a todas as mulheres que me apoiaram pelos nove países por onde passei com a DanzaMedicina enquanto amamentava. Quando mulheres me convidam a trabalhar em suas comunidades, elas cuidam de minha estadia, transporte, alimentação, minha segurança, meu conforto, cuidam até meu tempo livre para que eu viva boas experiências por cada território que passo. Imagine fazer isso a uma mãe lactante e tudo o que vem junto? Muitas produtoras convocaram as amigas para nos apoiar, outras mobilizaram toda a família… uns anjos apareceram pelo caminho e ajudaram no que faltava - o fato é que eu sempre encontrei comunidade por onde passei. E isso me faz acreditar Nas mulheres Na humanidade No poder da irmandade Na força desse servir Na minha confiança em ter escolhido ficar três anos recolhida, sem facilitar presencialmente a DanzaMedicina… e toda a certeza que tive em voltar aos trabalhos quando Lirio tinha apenas seis meses. O contrario do avesso é o meu lado certo - e cada mulher sabe por quais frestas brotam as suas potências. Estou feliz por eu ter me autorizado e ter encontrado hermanas corajosas que me apoiaram nessa visão. Estou feliz que esse ciclo esteja finalizando e minha produtora no Canadá já me enviou as passagens aéreas - só as minhas, para meu primeiro vôo solo desde então. Se hoje não sei onde começa eu e termina meu bebê, logo menos espero descobrir quem me tornei depois dessa passagem pelo portal do puerpério - porque cada mulher sabe o tanto que acontece dentro de si quando todas as luzes se apagam, menos a da mãe que amamenta.
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Amores Estou em trânsito, entre Eslovênia e Espanha, e sinto de compartilhar com vocês esse áudio Eu o gravei para os grupos de mulheres que fizeram parte dos últimos laboratórios da DanzaMedicina mas hoje acordei sentindo que seria bonito deixar essa mensagem chegar também para o cafofo, afinal, as mulheres que estão aqui certamente também estão nesse caminho do auto(des)conhecimento - onde muitas vezes olhamos tanto para dentro que esquecemos de olhar adiante, de afirmar nosso merecimento em manifestar outras realidades possíveis a nós mesmas. Criar uma visão de futuro e dar os passos adiante em direção a ele é uma escolha que só cabe a cada uma de nós. Salve nóis, e essa lua cheia brilhante no céu que nos relembra a importância de erguer e sustentar nossos rezos Abraços a todas
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AUDIO-2024-05-23-10-27-22.m4a1.79 MB
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Amores Estou em trânsito, entre Eslovênia e Espanha, e sinto de compartilhar com vocês esse áudio Eu o gravei para os grupos de mulheres que fizeram parte dos últimos laboratórios da DanzaMedicina mas hoje acordei sentindo que seria bonito deixar essa mensagem chegar também para o cafofo, afinal, as mulheres que estão aqui certamente também estão nesse caminho do auto(des)conhecimento - onde muitas vezes olhamos tanto para dentro que esquecemos de olhar adiante, de afirmar nosso merecimento em manifestar outras realidades possíveis a nós mesmas. Criar uma visão de futuro e dar os passos adiante em direção a ele é uma escolha que só cabe a cada uma de nós. Salve nóis, e essa lua cheia brilhante no céu que nos relembra a importância de erguer e sustentar nossos rezos Abraços a todas ❤️‍🔥
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Isso foi numa sexta, antes do dia das mães. Minha bagagem ficou em Lisboa, cheguei em Barcelona no dia anterior com a roupa do corpo. Sorte que tinha umas trocas pro Lirio na mochila de mão. Visto uma blusa do Bento e saímos, com o bebê febril agarrado na teta, atrás de qualquer coisa que pudesse ajudar a melhorar o pequeno com muco, ardência, tosse, catarro, fuso. A bolsinha de medicamentos ficou na mala extraviada. Eu sem voz, garganta pegando, ouvido esquerdo tapado desde a subida no voo. Ele não quer comer nada, só quer peito. Eu irritada com Otto. Tudo nele me irrita quando nossos filhos ficam doentes - diz ele que eu fico tentando achar culpado. Ele é médico, deveria simplesmente fazer tudo se resolver e pronto. Até parece. Estamos cansados. Bento está preocupado mas não consegue parar de insistir sobre o jogo do Barça no domingo. Era pra ser gostoso. Estamos todos, cada um, fazendo seu melhor. Sábado e domingo será de trabalho com DanzaMedicina - umas duas dezenas de mulheres. Preciso lavar roupa, ler os formulários de inscrição, tentar comer um pouco, fazer gargarejo, tentar recuperar a voz. No escuro da cama revejo o dia e a perspectiva parece estagnada - preciso de uma visão mais ampla que dê sentido a tudo isso. Quando o sono me toma sou invadida por visões… umas velhas, as que escaparam pra contar história mal-dita - inquisição, colonialismo, perseguição. Estamos em um território áspero, inóspito, por isso passos truncados, por isso o peso, o esforço em abrir caminho e encontrar passagem para a manifestação desse trabalho. “Eles não querem você aqui mas nós queremos” - contam as velhas. Meus desafios são insignificantes diante da precarização da vida distópica que se instaura sobre as mães em vulnerabilidade - bem sei. Mas sei também que em momento como esse a força de conservação toma frente, e me aponta a zona de conforto da apatia como único caminho. Há que retomar a confiança de seguir, teimosamente, arriscando e insistindo em uma maternidade nômade e inventiva, guiada por sonhos manifestos, pulsão de vida, desejos que ardem. Domingo chega, dia das mães, trabalho entregue, missão cumprida. Adiante. A viagem que só começou nunca termina.
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O Manifesto Crisálida nasceu entre um mestrado e um puerpério. Escrevi por meses e meses e só de fato saí da caverna enuviada do escritório quando o texto foi enviado à editora. Entreguei as histórias que quero esquecer e as que preciso seguir recordando, escrevi pois sentia que sem isso não conseguiria abrir fluxo criativo a qualquer outro novo possível. Escrevi porque a Morena precisava morrer, porque a Morena precisava de um novo parto pra poder nascer. Acordava de madrugada e precisava escrever, ou ficava horas agonizando em intensidades na cama. Interrompia diálogos para agarrar notas mentais que me invadiam em forma de texto. Minha cadeira foi substituída por uma bola de pilates por conta das contrações de parto ao fim da escrita - literalmente. Dois anos depois de publicado, começo a dar voz tímida a esse livro. Ele parece me dizer “pare de se esconder… vá, suas palavras são as palavras de muitas”. Ele parece mais uma vez me ameaçar “cuida antes do que veio antes depois cuida do que veio depois”. Ele denuncia esse meu nó na garganta, o silenciamento que me tomou pra que eu pudesse aprofundar os diálogos internos. Mas estou voltando a colecionar palavras ditas. Estou retomando aos poucos a força do verbo, estou balbuciando, ensaiando a língua afiada e molhada, babando o que me escapa dos lábios - e esse encontro em Florianópolis foi sobre isso. “sinto um fogo na barriga que derrete o mel do coração” me disse uma daquelas mulheres. Eu também. Sinto um monte de coisa na potência de nossos encontros. Sinto especialmente que estamos vivas e que há muita vida pra nos atravessar, e sinto que esse é um recomeço mas é, ainda mais, só o começo. Que a Crisálida siga sendo o vazio escuro que, como o útero quente e úmido, é terreno fértil para gestação de possibilidades … que desde o casulo possam nascer as mais fortes envergaduras de asas.
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Fotos de Priscila de Sales em Letraria com mediação de Tatiana Dassi.
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00:12
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É AMANHÃ! ✨ Floripa, antes de me despedir vamos ajuntar a mulherada para uma conversa com vinho e afeto sobre o livro Manifesto Crisálida na Letraria. Lançamento e roda de conversa: sexta-feira, 03 de maio, das 18h às 21h. Shopping Oka Floripa! 📍 SC-405, 4397 - Campeche Até lá ❤️‍🔥
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