Hexis Aristokratika

"Crie como um deus, comande como um rei, trabalhe como um escravo." ~ Constantin Brancusi

"O símbolo é o instrumento do poeta e do místico, e seu poder reside na capacidade de sugerir algo além de si mesmo. Um símbolo, como uma metáfora, é um meio de expressar algo mais do que pode ser expresso em termos literais, e explorando o símbolo entramos em contato com a realidade que está além da superfície das coisas." ~ Kathleen Raine, Defendendo Fontes Antigas

"O mito serve basicamente quatro funções. A primeira é a função mística, perceber que maravilha o universo é, e que maravilha você é, e sentir admiração diante desse mistério. A segunda é uma dimensão cosmológica, a dimensão com a qual a ciência está preocupada - mostrando qual é a forma do universo, mas mostrando-o de tal maneira que o mistério aparece novamente. A terceira função é a sociológica - apoiar e validar uma certa ordem social. A quarta função é a função pedagógica, de como viver uma vida humana sob quaisquer circunstâncias" ~ Joseph Campbell, O poder do mito

"Observamos um destino implacável realizar-se no Oriente. Os canhões europeus explodiram os portões da Ásia. A ciência e a técnica, o materialismo e a avidez ocidentais invadiram a China. Dominamos politicamente o Oriente. Os senhores imaginam o que aconteceu quando Roma subjugou o Oriente Médio? O espírito oriental avançou sobre Roma. Mitra tornou-se o deus-militar romano, e no mais ínfimo lugarejo da Ásia Menor surgiu uma nova Roma espiritual. Não seria possível acontecer algo semelhante nos dias de hoje, e sermos tão cegos como os romanos, que tanto se impressionavam com as superstições dos χρηστοί (cristãos)? Devemos notar que Inglaterra e Holanda, as mais antigas potências colonizadores do Oriente, são justamente as mais infectadas pela teosofia indiana. (...)  O espírito do Oriente está realmente à nossa porta. Parece-me, portanto, que a realização do sentido, a busca do Tao, já se tornou uma  manifestação do coletivo muito mais forte do que imaginamos." ~ Carl Gustav Jung, O segredo da flor de ouro