Estudo Da Codificação Espírita Restituída
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JEAN REYNAUD
Sociedade Espírita de Paris; comunicação espontânea.
Meus amigos, como esta nova vida é magnífica! Semelhante a uma torrente
luminosa, ela arrasta em seu imenso curso as almas extasiadas com o
infinito! Após a ruptura dos laços carnais, meus olhos abarcaram os novos
horizontes que me cercam, permitindo-me fruir das esplêndidas maravilhas
do infinito. Passei das sombras da matéria à aurora radiante que anuncia o
Todo-Poderoso.
Fui salvo, não pelo mérito das minhas obras, mas pelo
conhecimento do princípio eterno, que me fez evitar as nódoas impressas
pela ignorância por sobre a pobre humanidade. Minha morte foi abençoada;
meus biógrafos a julgarão prematura – os cegos! Lamentarão alguns
escritos nascidos do pó e não compreenderão como o ruído que se faz ao
redor do meu túmulo recém-cerrado é útil para a causa santificada do
Espiritismo.
Minha obra estava terminada, mas meus precursores
prosseguiam na lida. Eu havia atingido esse ponto culminante em que o
homem, após dar o que de melhor possuía, não faria mais que recomeçar.
Minha morte reaviva a atenção dos letrados, direcionando-os para minha
obra principal, que diz respeito à grande questão espírita que eles fingem
desconhecer, mas que em breve os encantará. Glória a Deus! Ajudado
pelos espíritos superiores que protegem a nova doutrina, serei um dos
exploradores que balizam vosso roteiro.
Jean Reynaud
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1 Minuto para a Felicidade - Fio descascado.
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Espíritos Felizes
BERNARDIN
Bordeaux, abril de 1862.
– Sou um espírito de há muitos séculos esquecido. Vivi sobre a
Terra na miséria e na humilhação, trabalhando sem descanso dia a
dia para dar à minha família um escasso pedaço de pão. Amava,
porém, o meu verdadeiro mestre, e quando o suserano que me
oprimia na Terra avolumava o fardo de minhas dores, eu dizia:
“Meu Deus, dai-me forças para suportar este peso sem que me lamente”.
Eu expiava o passado, meus amigos, mas, ao sair da rigorosa
prova, o Senhor recebeu-me em sua paz, e o meu desejo mais caro
foi o de vos reunir todos à minha volta, meus filhos, meus irmãos, e
dizer-vos: Por mais valiosa que a imagineis, a felicidade que vos
espera ainda está bem acima.
Eu não tinha um ofício específico. Filho de família numerosa, servi a quem melhor podia auxiliar-me a enfrentar a existência. Nascido em época de cruel servidão, suportei
todas as injustiças, todos os trabalhos impostos, todas as
obrigações que os vassalos do suserano compraziam-se em me
impor. Vi minha mulher ultrajada, minhas filhas sequestradas e em
seguida abandonadas, sem que me pudesse lamentar. Vi meus
filhos serem levados para as guerras de pilhagem e crime,
enforcados depois por delitos que não haviam cometido. Ah! se
soubésseis, pobres amigos, o que sofri em minha longa existência!
Eu aguardava, entretanto, a felicidade que não está sobre a Terra,
felicidade que me concedeu o Senhor! Portanto, a todos vós, meus
irmãos, coragem, paciência e resignação! E tu, meu filho, guarda
este ensinamento que te transmito, que é de natureza prática.
Aquele que instrui é muito mais bem-aceito quando pode dizer: “Eu
suportei mais que vós, e suportei sem me queixar”( Aos olhos do mundo, uma vida como essa é banal e sem valor. Bernardin viveu na Idade Média, sofrendo servidão, injustiça, fome, pobreza, no anonimato das massas submissas. No entanto, seu espírito viveu essa experiência diminuindo a importância das coisas materiais, lutando como pôde para manter a dignidade e a harmonia de sua família. Investiu nos valores do espírito. Por seu esforço, conquistou a felicidade e a capacidade para cumprir missões, cada vez mais complexas).
1. Em que época o senhor viveu?
– De 1400 a 1460.
2. Teve outra existência depois?
– Sim, vivi depois entre vós como missionário. Sim, missionário da fé, porém da fé verdadeira e pura, vinda da mão divina, e não da fé artificial dos homens.
3. Agora, como espírito, ainda tem outras ocupações?
– Poderíeis acreditar que os espíritos ficam inativos? A falta de ação e a falta de utilidade representariam um suplício para os espíritos. Minha missão é guiar os centros que laboram para a causa espírita, neles inspirando bons pensamentos e esforçandome por neutralizar os pensamentos negativos que lhes tentam sugerir os maus espíritos.
Bernardin