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ESTOICISMO

Coleção de citações encontradas em meus estudos. [email protected]

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#189 — Marco Aurélio sobre responsabilidade (ou como aprender a jogar com as cartas que receber) “Chega dessa vida deplorável e lamuriosa. Pare de macaquices! Qual o problema? O que é novo aqui? O que lhe deixou surpreso? O responsável? Olhe para ele. Ou o problema? Olhe para aquilo. É tudo o que existe. E os deuses? Bem, você poderia tentar ser mais simples e mais gentil. É a mesma coisa agora, ou se você a examinar em três ou cem anos.” — Marco Aurélio O caráter é a disposição a aceitar a responsabilidade pela própria vida, é a fonte pela qual o autorrespeito surge, escreveu Joan Didion. Apesar da meditação parecer um pouco confusa, Marco Aurélio pediu a si mesmo uma única coisa: que ele parasse de reclamar sobre o que não tinha conseguido ou sobre como as coisas aconteceram. Da mesma forma que Marco, você precisa desenvolver o próprio caráter. Parar de reclamar e assumir a responsabilidade pelos resultados. Responsabilidade não significa culpa. Em boa parte dos casos, a culpa de algo ter acontecido não vai ser sua. O mundo é imprevisível, mesmo nossos melhores planos podem não se tornar realidade. Responsabilidade significa perceber e reagir corretamente ao que aconteceu. Nas palavras de Marco, deixar de ser lamuriar. As coisas são o que são. Deal with it. Se um tsunami acontecer e estragar seus planos, a culpa não é sua, mas a responsabilidade sobre como você vai lidar com o evento sim. Ou você acha que alguém resolverá seus problemas por você? Não culpe os outros, não deixe para depois. Ignore as distrações e lide com a situação agora. Assuma a responsabilidade. Aplicação pessoal Em um email para a minha lista comentei sobre a minha situação atual. Em Março, fiz a entrevista e a banca para ser professora em uma universidade. A entrevista foi boa, a aula também e estava na lista de professores que seriam contratados para o segundo semestre. Mas até agora não fui contactada para lidar com a última parte: assinar o contrato. Ainda posso ser chamada, ou talvez eles tenham mudado de ideia. Se não chamarem, a culpa foi minha? Provavelmente não (ou talvez sim, não tenho como saber). Fiz o que podia tanto na entrevista quanto na aula. E a responsabilidade? Inteiramente minha. Claro que vou ficar insatisfeita se não for chamada. Mas, se for o caso, só eu posso lidar com o resultado. Isso significa ou reclamar que eles não fizeram a escolha certa, fazer mimimi e esperar que algo vá cair do céu, ou ficar triste, mas aceitar o que aconteceu e fazer algo a respeito. (O que significa voltar ao mercado de trabalho de TI). Assim como Marco Aurélio se aconselhou, não podemos ficar nos lamuriando, temos que jogar com as cartas que recebemos, afinal, o dealer não vai trocá-las porque você não recebeu um par de As. @estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)
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#188 — O que a ficção tem a ensinar (ou como decepcionar nossos professores) "Isto é o que você deveria me ensinar, como ser como Odisseu — como amar meu país, minha mulher e meu pai, e como, mesmo depois de sofrer um naufrágio, continuar navegando em direção a um fim digno." — Sêneca Em Odisseia, Odisseu (ou Ulisses) é um herói da Guerra de Tróia que tenta retornar à sua terra natal, Ítaca, após 20 anos. Mencionando esse clássico, Sêneca dá um conselho aos estudiosos de textos antigos: não importa se Odisseia foi ou não escrita por Homero, muito menos a data correta em que foi escrita, o que importa é que você aprenda com a personagem. Se entender a importância de continuar no caminho certo mesmo quando tudo parecer perdido, os perigos da arrogância e os riscos que as tentações e distrações podem trazer, você fez melhor uso do texto do que muitos outros. Uma história bem elaborada e relevante é aquela em que a personagem sofre uma transformação interior. E você pode se transformar também. Não importa se seu professor de literatura ficaria decepcionado com sua falta de conhecimento sobre Homero ou outros detalhes insignificantes do livro, seu dever é ler para aprender a ser uma pessoa melhor. Aplicação pessoal Sêneca fala apenas dos livros, afinal não é como se ele tivesse uma TV em casa, mas podemos estender sua ideia e considerar também filmes e séries. Em Gattaca (1997), a personagem principal é um homem concebido biologicamente, ao invés de ser geneticamente projetado em um laboratório, logo, ele tem todas as desvantagens possíveis. Em uma cena específica, Vincent é confrontado pelo seu irmão geneticamente superior. Ele queria saber como Vincent aguentava nadar tão longe mesmo não tendo capacidade física para isso. A resposta: "Eu nunca guardei energia para voltar." Aprendemos sobre determinação. Em Star Wars VII: The Force Awakens, aprendemos com a Rey a abandonar as mentiras que nos contamos e a confrontar a realidade se quisermos seguir em frente e ter um futuro. (Mesmo que ela tenha precisado de um empurrãozinho da Maz Kanata). Em O Homem Mais Rico da Babilônia, aprendemos sobre o mito da força de vontade. Os clássicos da literatura e a ficção podem ensinar tanto quanto um livro de não-ficção, basta que você esteja disposto(a) a olhar além do óbvio e se transformar junto com a protagonista. @estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)
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#187 — A motivação para sair da cama todos os dias “Nas manhãs em que você lutar para se levantar, mantenha este pensamento em mente: eu sou despertado para o trabalho de um ser humano. Por que, então, eu estou perturbado com o fato de que irei fazer aquilo que fui feito para fazer, as coisas para as quais fui colocado neste mundo? Ou fui feito para isso, para me esconder embaixo das cobertas e me manter aquecido? É tão prazeroso. Então você foi feito para o prazer? Em resumo, ser mimado ou se esforçar?” — Marco Aurélio Aproximadamente 95% das pessoas do planeta não gostam das segundas-feiras (um chute, mas o número deve ser próximo). E é reconfortante saber que, dois mil anos atrás, um dos maiores imperadores romanos também tinha problemas para sair da cama e enfrentar o dia. Marco Aurélio teve que ter uma conversinha consigo mesmo para poder se levantar e ir cumprir suas obrigações. Nós podemos simpatizar com a situação de Marco Aurélio, afinal, também passamos por isso quase todas as manhãs desde crianças até a aposentadoria — aquele desejo de permanecer embaixo das cobertas, apertar o botão de soneca e deixar o mundo acabar do lado de fora. Mas não podemos. Nós temos nossas vidas para viver, nossos trabalhos a fazer e nossa função de acordo com logos. Para podermos cumprir com nossos deveres, primeiro, precisamos sair da cama. Caso contrário, como poderemos fazer alguma contribuição positiva? Então levante-se, pegue uma xícara de café, se arrume e vá fazer a sua parte. Aplicação pessoal Muitos podem se sentir tentados a responder que, sim, foram feitos para se manterem embaixo das cobertas e aquecidos, mas esses esqueceram que nada na vida vem sem algum esforço e trabalho. Marco Aurélio continua a meditação dizendo a si mesmo porque continuar na cama não é a escolha correta: “Então você nasceu para se sentir ‘bem’? Ao invés de fazer coisas e ter experiências? Você não vê as plantas, os pássaros, as formigas e aranhas e abelhas cumprindo suas tarefas, deixando o mundo em ordem da melhor forma que podem? E você não está disposto a fazer o seu trabalho como ser humano? Por que você não está correndo para fazer aquilo que sua natureza demanda?” – Marco Aurélio Os estóicos acreditavam que todos nós temos algum serviço em prol do bem maior, em prol de logos. E quanto mais cedo pudermos começar a fazer o que precisamos, melhor. Nós temos um trabalho, uma vida, um objetivo, uma missão — como queira chamar. Nós temos atividades às quais devemos nos dedicar, sejam as banais que fazem parte da rotina ou aquelas que esperamos ansiosamente. Nossos desejos jamais serão realidade se não houver ação que os traga do plano imaterial para a realidade. Então, rise and shine. @estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)
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#186 — Ninguém disse que ia ser fácil "As boas pessoas farão o que acreditam ser honrável, mesmo que requeira muito trabalho; elas o farão mesmo que lhe cause problemas; elas o farão mesmo que lhes deixe em perigo. Novamente, elas não farão o que acham ser algo baixo, mesmo que traga riqueza, dinheiro ou poder. Nada as deterá do que é honrável, e nada as atrairá ao que é imoral." — Sêneca Se fazer o correto fosse fácil, todo mundo faria. E se o imoral não fosse tentador ou atrativo, ninguém faria algo errado. O mesmo vale para o seu dever. Se outra pessoa pudesse fazê-lo, o universo não teria lhe designado essa tarefa. Você não é como os outros — nem os outros são como você. Cada um de nós tem o dever básico de não agir contra a natureza humana e fazer o que é certo, mas à nossa própria maneira. Viver não é fácil. Vai ser preciso esforço. Vai ser preciso resistir às recompensas fáceis. Mas você consegue, não é? Nada pode lhe impedir de fazer o correto. Aplicação pessoal Darren Hardy, da revista SUCCESS, conta uma história interessante sobre como capturar caranguejos. Se você tentar capturar apenas um, vai ter sérios problemas porque eles são furtivos. Contudo, é muito fácil capturar vários deles de uma vez. Se você montar uma armadilha e colocar algo para atrair pelo menos um caranguejo, eventualmente outro o seguirá e outro e outro e outro mesmo que a isca tenha acabado. Curiosamente, se algum caranguejo tenta sair da armadilha, ele será impedido pelos outros (e pode acabar morto). Bom, eu não sei se isso é verdade, mas a anedota tem um ponto importante: você normalmente vai ser o caranguejo que tentará sair da armadilha. E ao negar o padrão, os outros vão tentar lhe trazer de volta ao que eles consideram normal, mesmo que seja uma armadilha. Você será aquela pessoa que rejeitará a imoralidade e escolherá agir da forma certa. Não importa se em termos de trabalho (enquanto seus colegas se ocupam e procrastinam, você faz o seu trabalho e faz bem), no trânsito (você é aquela pessoa legal que sempre usa as setas antes de fazer uma conversão), nos seus relacionamentos (quando você prefere ser honesto(a) e evitar mesmo as pequenas mentiras que todos aceitam), na sua vida pessoal (quando decidir por algo que nega o ponto de vista da maioria). Não vai ser fácil. Na verdade, vai ser muito difícil, mas nada poderá lhe impedir de buscar o que considera honrável e nada lhe atrairá ao que é imoral. (Mesmo que no Brasil imoralidade pareça ser a regra, e não a exceção.) @estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)
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#185 — Proteja sua essência "Proteja o bem que existe em você em tudo o que você fizer, e no que diz respeito a todo o resto, receba o que lhe for dado enquanto puder fazer uso sensato. Se não puder, não terá sorte, estará propenso a falhar, perturbado e limitado." — Epictetus Os estóicos sempre dizem que tudo o que existe tem alguma função em prol de logos, a lógica universal que mantém a coerência e o equilíbrio. E que o trabalho de um ser humano é ser uma boa pessoa. O que nos define como boas pessoas, nas palavras de Epictetus, é uma essência que deve ser protegida. Uma chama que existe no interior e que deve constantemente ser alimentada para não se extinga. Caso nossas ações não estejam de acordo com o bem comum, a chama perde a força. Nossa visão fica turva e não sabemos mais diferenciar o que é certo do errado. Os limites da moralidade deixam de existir, agimos de forma errada enquanto acreditamos que estamos certos. Cada vez que agimos contra a nossa essência, contra o que sabemos ser o correto (mesmo que a ação errada traga os frutos desejados), a chama perde a força. Essa chama nada mais é do que a autoconfiança, a honestidade e a dignidade. Não perca sua essência. Faça o que é certo. É o seu único dever. Aplicação pessoal Muitos dos estóicos romanos eram homens poderosos. Generais, imperadores, oradores, senadores, ricos comerciantes. Esse tipo de posição pode corromper alguém (como constantemente vemos nas notícias), mas não corrompe um estóico. Marco Aurélio, o imperador, escrevia para si mesmo: "Qual sua profissão? Bondade" "Se não é certo, não faça. Se não é verdade, não diga" Como imperador, ele poderia agir como bem entendesse e jamais justificar suas ações. Eventualmente, ele se tornaria alguém como Calígula ou Nero ou Alexandre, o Grande. Marco, contudo, decidiu se manter vigilante e proteger a própria essência, jamais agindo contra o que sabia ser o correto. No período da escola, lembro que um aluno conseguiu roubar uma cópia da prova de química e entregou a mim e outros colegas para que respondêssemos (sim, selinho CDF colado na testa) Nós respondemos. Fizemos o correto? Não e sabíamos disso. Resultado: a professora suspeitou das notas e refez a prova, uma mais difícil. Foi uma boa lição. Todos nós temos permissão para procurar algo melhor em nossas vidas, mas não se isso custar o bem de outro ou for contra a nossa natureza. "Meu único medo é fazer algo contrário à natureza humana — a coisa errada, do jeito errado, ou no momento errado." — Marco Aurélio, Meditações (7.20) @estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)
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#184 — A arte do consentimento "A tarefa de um filósofo: nós devemos deixar nossa vontade em harmonia com o que vier a acontecer, então nada que acontecerá estará contra nossa vontade e nada que desejemos falhará em acontecer." — Epictetus Epictetus retorna a um ponto que Sêneca já levantou: nada que acontece ao sábio é contrário às suas expectativas. Você não pode impor sua vontade ao mundo, não pode impedir que as coisas aconteçam, mas pode se ver como uma pessoa afortunada o suficiente para receber o que o mundo lhe dá e responder à vontade do mundo. (Até porque o mundo tem mais coisas com que se preocupar do que responder à sua vontade). Trânsito. Sempre uma boa chance de perder a cabeça e sentar a mão na buzina. Você não pode impedir os engarrafamentos e se a vontade do mundo é que você fique preso no tráfego, responda de uma forma menos agressiva. Ponha uma música e relaxe. O carro morreu na garagem? Olha só, você não vai precisar dirigir hoje! Posso ouvir você dizendo: "Mas e depois o problema para resolver isso?!" Depois você faz a ligação para que um mecânico venha ver qual o problema. "Mas vai sair caro consertar!", se você comprou um carro, você sabia dos problemas que poderiam acompanhar a compra. Sempre que as coisas acontecerem de forma diferente do que você planejou, você tem duas opções: 1. Criar um problema e agir como uma criança mimada, ou 2. Agir como um filósofo e ver tudo o que aconteceu como estando de acordo com sua vontade. O mundo não vai ser curvar aos seus desejos, você que tem que fazer o melhor com o que lhe foi dado. Aplicação pessoal Thomas Jefferson era uma pessoa quieta e reservada — e alegava-se que ele tinha um impedimento na fala. Ou seja, para um presidente, ele era um orador terrível. Jefferson tinha duas opções: lutar contra a situação, ou aceitá-la. Jefferson escolheu abraçar seu impedimento e canalizar sua energia em outra forma de expressão: a escrita. Ele, então, se tornou um dos maiores escritores que o país já viu. E escreveu um dos documentos mais importantes dos EUA, a declaração da independência. Helen Keller era cega e surda. Aceitar essas condições foi o que permitiu que ela desenvolvesse suas habilidades e se tornasse uma grande escritora. Ela não tentou superar as deficiências, sua professora, Anne Sullivan, encontrou uma forma de ajudá-la interpretar a realidade apesar delas. "Mas eu não posso desistir! Se fosse eles, eu lutaria! Desistir não é o fim de tudo?" Você sabe que não é a única pessoa que tem que aceitar aquilo que não gosta, certo? Consentir é algo que faz parte da vida humana e, às vezes, lutar é apenas um desperdício de energia. Se o médico mandar você usar muletas por dois meses e não forçar a perna direita, você vai lutar contra a opinião dele e arriscar piorar a situação? Somos gananciosos ao esperar que tudo vai acontecer como nós queremos e, se não acontecer, é um problema, quando, na verdade, tudo o que acontece pode ser visto de forma benéfica. Você não precisa gostar de algo para usá-lo a seu favor. E lembre-se que as coisas sempre poderiam ser piores. @estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)
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#183 — Sobre trabalho, circunstâncias e desculpas "Apenas faça a coisa certa. O resto não importa. Frio ou quente. Cansado ou disposto. Odiado ou honrado. Morrendo ou ocupado com outras coisas. Porque morrer também é uma das tarefas da vida. Assim, também é uma tarefa a ser cumprida." — Marco Aurélio Quando uma oportunidade se apresenta, não podemos evitar pensar coisas como: Isso vai me deixar mais rico? As pessoas ficarão impressionadas? Eu deveria tentar fazer algo melhor ou deixar assim? Quanto tempo vai demorar? Agora pense em Marco Aurélio, em todas as responsabilidades que ele tinha como imperador. Será que ele deveria se preocupar com X ou com Y? Ele deveria aprovar os orçamentos ou deixar isso para outra pessoa fazer? Ele deveria mandar as tropas para a batalha ou abdicar daquela parte do território? Ele deveria julgar esse pedido ou conseguir um tempo livre para passar com família? "Apenas faça a coisa certa. O resto não importa." essas palavras, assim como memento mori, são constantes em Meditações. Como líder, Marco não poderia abrir mão de fazer o que era correto no momento para ceder ao medo, à preguiça, às desculpas ou às reclamações. As opções são infinitas, mas intuitivamente você sabe qual a coisa certa a fazer. Não é fácil, pode custar caro, mas é importante, logo, deve ser feito. Aplicação pessoal Arnold Schwarzenegger fez várias escolhas durante seus mandatos como governador que provocaram a raiva dos eleitores e dos partidos políticos (incluindo seu próprio partido). Mas ou ele aprovava essas reformas dramáticas ou veria a economia da Califórnia afundar ainda mais. Ver o canal Damon & Jo o YouTube era muito mais legal do que passar horas escrevendo parágrafos para minha dissertação. Aprendi coisas novas sobre idiomas, também dizia a mim mesma que precisava de uma folga, mas nem o Damon nem a Jo iriam garantir meu diploma. A escolha certa é quase sempre óbvia e é, provavelmente, o que você vem evitando há muito tempo com desculpas que apenas geram gratificação instantânea. Segundo consta no Bhagavad Gita, uma escritura hindu, “somos desviados do nosso caminho não por causa dos obstáculos, mas por causa de caminhos bem definidos para objetivos menos importantes”. Nesta semana, faça o que tem que ser feito ao invés de ocupar seu tempo com o desnecessário. Sua produtividade não é medida pelo seu tempo ocupado(a) respondendo emails, mas pela importância das suas atividades e o impacto que elas causam. Uma atividade de alto impacto feita com qualidade vale mais que 100 emails respondidos. @estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)
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#182 — Faça o seu trabalho "Não importa o que os outros façam ou digam, minha tarefa é ser uma boa pessoa. Assim como o ouro ou a esmeralda ou o roxo dizendo a si mesmo: 'Não importa o que os outros digam ou façam, minha tarefa é ser uma esmeralda, minha cor intacta'." — Marco Aurélio Para os estóicos, tudo o que existe possui algum propósito, tudo é parte do logos, a razão universal que rege tudo. Se Marco Aurélio tinha que enfrentar um exército nas fronteiras do Império Romano, aquele exército tinha uma função designada por logos — uma que provavelmente permitiria manter o equilíbrio natural. Logo, se cada átomo que existe tem uma função, não importa o que os outros façam ou digam, você precisa cumprir a sua função. E para os estóicos, seu trabalho nada mais é do que ser uma boa pessoa, mesmo que isso lhe custe tudo. "Minha tarefa é ser uma esmeralda, minha cor intacta", em outras palavras, sua tarefa é ser você, independentemente do que os outros estejam fazendo. Seja uma boa pessoa, mesmo que os outros optem por fazer o contrário. Aplicação pessoal Em 2014, um funcionário da Theranos desconfiou que a empresa era parte de um esquema fraudulento e escreveu uma carta ao CEO contando suas preocupações. Ele foi demitido logo em seguida. Insatisfeito, ele resolveu abrir o jogo para os repórteres do Wall Street Journal. O império da Theranos se desfez. Mas também a vida do jovem que escolheu fazer a coisa certa. Ele foi ameaçado, atacado, teve que vender a própria casa para pagar as contas dos advogados e perdeu o apreço do avô, que fazia parte da diretoria da empresa. O que seus pais disseram a seu respeito: "Ele cresceu e se tornou o homem que o criamos para ser, não poderíamos estar mais orgulhosos." A história é trágica, mas ela mostra um ponto importante: às vezes, ao agir da forma correta, você pode arriscar mais do que imagina. Mas não é melhor agir corretamente do que ter que viver com o pensamento que você poderia ter feito algo, mas não fez? Faça sua parte. Você provavelmente não vai precisar pagar o preço que o jovem Tyler pagou. @estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)
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#181 — O obstáculo é o caminho "É verdade que alguém pode impedir nossas ações, mas ninguém pode impedir nossas intenções ou atitudes porque essas têm o poder de ser condicionais e adaptáveis. Porque a mente se adapta e converte qualquer obstáculo para sua ação em uma forma de alcançá-la. Aquilo que impede a ação incentiva a ação. O obstáculo se torna o caminho." — Marco Aurélio Hoje as coisas vão acontecer de forma a atrapalhar seus planos. Se não for hoje, amanhã, ou depois de amanhã. Como resultado, você não vai poder agir como desejava. Mas o obstáculo não significa o fim do caminho. Sua mente é elástica e se adapta facilmente. Você tem, dentro do seu crânio, uma ferramenta que pode transformar o problema em uma oportunidade, se quiser usá-la, claro. Isso nada mais é do que um exercício estóico para ver o mundo de forma diferente e treinar suas habilidades. Toda situação oferece alguma oportunidade de treinar as virtudes ou conseguir algum benefício que ninguém mais observou. Em outras palavras: o obstáculo não é o problema, sua reação a ele que pode ser. Aplicação pessoal Ficou preso no trânsito? Exercite sua paciência. Vai passar horas na sala de recepção do médico? Exercite sua mente com algum livro. Ficou nervosa pensando no futuro? Exercite sua habilidade de se manter presente no momento. Alguém lhe machucou? Pratique o perdão. Perdeu a planilha com informações para seu relatório? Você tem a oportunidade de fazer de novo — e melhor, além de providenciar um backup. Encontrou um problema muito difícil de superar? Pratique sua resiliência (ou sua antifragilidade). Sua reação é o que impedirá, ou não, a ação. Portanto, faça a escolha certa. @estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)
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#180 — Sem desculpas "É possível reduzir sua arrogância, superar o prazer e a dor, estar acima da sua ambição, e não se irritar com as pessoas estúpidas e ingratas — sim, até mesmo se importar com elas." — Marco Aurélio "Eu sou assim", "Meus pais não eram bons exemplos" ou "Foi isso que eu aprendi" são péssimas desculpas para justificar seu comportamento indevido. Você conhece pessoas que conseguem engolir a raiva, controlar a arrogância e que são simpáticas mesmo com aquelas pessoas que elas detestam. Se elas conseguem, por que você não pode conseguir? Por que você "não nasceu assim"? Elas também não nasceram. Elas aprenderam a agir assim. Nossos maus hábitos e comportamentos inadequados podem ser controlados da mesma forma que resolvemos problemas: encontrando uma solução e fazendo progresso incremental até conseguir. Essas pessoas escolheram se tornar mais controladas e dedicaram o tempo necessário ao progresso, ao invés de inventar desculpas. E você também pode. Aplicação pessoal Em computação, uma das lógicas mais básicas é o if/else. Se isso for verdade, faça aquilo. Senão, faça isso. E o if/else também é útil para criar condições que impeçam a auto-sabotagem. Também utilizo o if/else para controlar o mau comportamento, só que de forma um pouco diferente, na verdade, eu crio um encadeamento de "se" para evitar que o "senão" (perder a cabeça) aconteça. Se estou prestes a perder a cabeça, então farei X. Se X não funcionar, então farei Y. Se Y não funcionar, então farei Z.(Senão perderei a cabeça e este não é o resultado desejado.) Se você não tem uma opção reserva para como reagir, você reagirá utilizando o comportamento padrão que desenvolveu — e vai integrar o ranking dos estúpidos e ingratos. E pesquisas já mostraram que a abordagem if/else pode ser aplicada até por crianças, então não há desculpa para você não usá-la. @estoicismo | texto por Sabrina A. (2017)
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