JanainaPaschoal

Gente, eu respeito o sentimento e a preocupação do Presidente e da primeira-dama com os animais. Tenho 3 irmãos ativistas nessa causa. Mas os barcos e as equipes precisam estar mobilizados para salvar as pessoas, em especial, as crianças. Eu devo estar fora do meu tempo. Eu realmente não me conformo!

Os protestos que vêm ocorrendo ao redor do mundo chegaram à Universidade de São Paulo. Na intelectualidade brasileira, tem prevalecido um posicionamento pró-Palestinos, não raras vezes, pró-Hamas, o que se aproxima de apologia ao terrorismo. Eu entendo que todo ser humano tem direito a ter e a expressar sua opinião. Não obstante, temo que manifestações pacíficas escalem, como ocorreu no 08 de janeiro. Nesse contexto, cabe à Reitoria da USP garantir que professores, alunos e funcionários possam manifestar seu pensamento, sem, entretanto, constranger ou impedir a livre circulação de quem pensa diferente, ou de quem pertence aos grupos mais diretamente envolvidos no conflito Israel/Gaza. Ninguém pode ser hostilizado no seio da Faculdade. Ademais, há muito, as civilizações abandonaram a ideia de culpas coletivas! Judeus e muçulmanos, brasileiros, ou residentes no Brasil, não podem responder pelo que ocorre do outro lado do mundo. Tenho visto jornalistas esquerdistas bradarem por responsabilidade de quem supostamente espalha Fake News no Rio Grande do Sul. Pois bem, é bom perceberem que quem estimula ódio ao povo judeu também tem responsabilidade, pelo menos moral, por eventuais agressões que venham a se materializar. Melhor as autoridades, à esquerda e à direita, olharem com mais cuidado para o que está ocorrendo por aqui.

Em uma sociedade plural, muitos são os grupos vulneráveis e dignos de algum tipo de prioridade. No entanto, nos termos do artigo 227 da Constituição Federal, somente crianças e adolescentes são considerados PRIORIDADE ABSOLUTA. Daí decorre que, seja para fins de salvamento, seja para fins de garantia de segurança, saúde, alimentação, hidratação … Crianças e Adolescentes DEVEM ser atendidos antes. Todas as vítimas da catástrofe no RS são importantes, mas nossos pequenos são mais!

É natural que o discurso político tenha mais cor que o discurso jurídico. Em regra, o discurso político exagera a visão de quem discursa. Reconhecendo esse fato e retirando alguns excessos dos dois lados, considero positivo que o Congresso Americano esteja atento ao Brasil. Não concordo que vivamos em uma ditadura, mas é verdadeiro que a liberdade de expressão sofre um significativo recuo. Esse olhar externo é saudável!

O governo federal precisa esclarecer essa recusa da ajuda ofertada pelo Uruguai. Muitos são os relatos de insuficiência no socorro que vem sendo prestado. Nesse contexto, como recusar? É um direito saber o que foi ofertado, o que foi recusado e por qual fundamento. Não adianta buscar calar quem reclama ou denuncia, com a alegação de propagação de Fake News ou desinformação. É preciso dar o devido socorro e as devidas informações.

https://orbisnews.com.br/o-que-explicara-o-inexplicavel-por-janaina-conceicao-paschoal/ Pedi para trocar a foto, dado que estou parecendo um boi. No mais, o texto reflete exatamente o que penso sobre o tema, que é relevante também para as eleições deste ano. Gostaria de saber o que Boulos e Tabata pensam sobre a Resolução n. 2378/24 do CFM. Não venham com a ladainha de que não tem nada a ver com as questões municipais. O atual Prefeito foi um dos primeiros a tentar reverter esse estranho procedimento. O povo vive e as coisas acontecem no Município!

Leio que o MP investiga a Prefeitura, por suposto acesso a prontuários referentes a abortos praticados em casos de estupro. As matérias evidenciam que a Secretaria de Segurança Pública teria sido informada. Seria necessário entender os detalhes desse tal acesso, da notificação à Secretaria e da própria investigação. Não obstante, é importante destacar que a lei federal 13.931/19 obriga notificar toda e qualquer violência contra as mulheres. Não tem lógica os grupos que se dizem defensores dos direitos das mulheres bradarem pela notificação de lesões leves e obstarem a investigação de estupros, crimes bem mais graves, agora processáveis mediante ação penal pública incondicionada. O que querem? Que a mulher estuprada aborte e volte para os braços do estuprador? Para ser violada, engravidar e abortar de novo? É isso?