Minuto Touro de Ouro

Susto e alívio nos EUA

O possível substituto de RCN assusta

Disparada do cacau e SP recebe GAFFFF

Minuto Agro de Ouro com Pablo Spyer Café e cacau ajustam, trigo salta, novo mercado, investimentos em máquinas e SP recebe GAFFFF Saiba o que de mais importante movimentou a semana no mundo do agronegócio

Milei tem uma vitória atrás da outra

Sustos e alívios nos EUA e Brasil, Milei soma vitórias, bronca de Lula em Haddad, substituto de RCN assusta e tecnológicas impressionam: Sextouro Confira o Sextouro com Pablo Spyer, o Tourinho, desta sexta, 26 de abril de 2024. Saiba o que de mais importante movimentou a semana no mercado financeiro

Bank of America eleva preço-alvo de Petrobras, mas mantém recomendação neutra O Bank of America elevou o preço-alvo para as ações da Petrobras após a decisão da empresa de distribuir metade dos dividendos extraordinários retidos em março, mas manteve a recomendação neutra para o papel. Em relatório, o BofA informou que elevou preço-alvo de R$ 38,00 para R$ 42,00, mas afirma que ainda vê algumas incertezas para a ação e a falta de um catalisador para altas mais fortes que justifiquem mudar a recomendação para compra. Sobre a decisão do governo de voltar atrás e pagar os dividendos extraordinários, o BofA vê o movimento como positivo, o que ajuda a aliviar as preocupações sobre a retenção de lucros para financiar investimentos e fusões e aquisições em setores menos rentáveis, como refino. O banco também aumentou a estimativa de retorno em dividendos para a ação com os dividendos extraordinários, de R$ 22 bilhões, para 16% ao ano, assumindo o barril do petróleo em US$ 86,00, o que é maior que a média das empresas globais do setor, que está em 8,7%. O banco também considera positiva a eleição de Rafael Dubeux, secretário do Ministério da Fazenda, como conselheiro da Petrobras, dada a importância dos dividendos da estatal para as contas do governo federal. As ações da Petrobras estão em alta hoje, de 1,3% para o papel PN e 1,58% para o ON, o que ajuda na alta de 1,60% do Índice Bovespa, para 126.638 pontos. 🐂 Minuto Touro de Ouro https://t.me/minutoeconomico

Ibovespa sobe 1,3% e juro e dólar caem com exterior melhor e IPCA-15 fraco O Índice Bovespa está em alta hoje e retoma os 126 mil pontos acompanhando a melhora do humor dos mercados internacionais após a inflação dos Estados Unidos ficar dentro do esperado em março. O dado reforçou a aposta em início de queda dos juros americanos em setembro e aumentou ligeiramente as chances de dois cortes este ano, segundo a CME, a Bolsa de Chicago, fazendo ainda os juros longos dos títulos do Tesouro americano recuarem. Como resultado as bolsas americanas ganharam força, ampliando o movimento de alta iniciado com os resultados positivos anunciados ontem pela Alphabet, controladora do Google, e Microsoft. Por aqui, o IPCA-15 abaixo do esperado sinaliza que o dado do mês fechado, usado pelo Banco Central em suas metas de inflação, reforça a expectativa de um novo corte do juro em 0,5 ponto porcentual em maio. O ambiente mais favorável aqui e lá fora faz o Índice Bovespa subir 1,24%, para 126.186 pontos, com os bancos, sensíveis à presença de investidores estrangeiros, em alta forte, de 1,5% para Itaú Unibanco PN e 1,24% para Bradesco PN. Ainda no setor financeiro, B3 sobe 1,6%. Eletrobras também ajuda na alta do índice, com o papel ON subindo 2,4%. As commodities também sobem diante da expectativa de juro mais tranquilo nos Estados Unidos, com Vale ganhando 0,4% e Petrobras, 0,5% no papel PN e 0,2% no ON, também esticando a festa da decisão do governo de liberar o pagamento de dividendos extras ontem. As maiores altas do índice são de Multiplan, com 5,94%, Petz, com 5,2% e MRV, com 4,91%, com empresas de consumo e imobiliárias se valorizando diante do cenário de queda dos juros locais. A única queda do índice é de Cielo, com 0,5%, após divulgar seu resultado do primeiro trimestre. Os juros futuros acompanham o exterior e recuam cerca de 0,13 pontos porcentuais em toda a curva. Já o dólar futuro cai 0,90%, negociado a R$ 5,12. Nos Estados Unidos, o Dow Jones sobe 0,50%, o S&P500, 1,06% e o Nasdaq, 1,92%, puxado pelas ações de tecnologia. O índice do dólar, o DXY, sobe 0,29%, para 105,91, enquanto os rendimentos dos títulos do Tesouro americano recuam 0,02 ponto porcentual no prazo de dois anos, para 4,98% ao ano, e 0,05 ponto para dez anos, para 4,65%. Além da inflação americana, hoje saiu o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, que recuou de 77,9 pontos em março para 77,2 pontos em abril, abaixo da expectativa do mercado de 77,9 pontos, enquanto as projeções de inflação para um ano subiram de 3,1% em março para 3,2% em abril. 🐂 Minuto Touro de Ouro https://t.me/minutoeconomico

Campos Neto: O juro de curto prazo é muito mais consequência do que causa. E não adianta achar que você vai conseguir cair os juros simplesmente reduzindo a Selic. Se o BC reduzir a Selic e o mercado entender que essa queda não tem credibilidade, o mercado vai projetar que a inflação vai subir mais na frente e a taxa de juros longa sobe. E o custo de quem pega empréstimo sobe e se houver problema de credibilidade, o câmbio começa a desvalorizar também e isso gera um processo inflacionário que no final você vai ter de subir a taxa curta também. Então é importante fazer isso com credibilidade e isso significa comunicar que vai levar a inflação para a meta e na comunicação ser transparente e passar credibilidade na argumentação e nas razões sobre o que você está fazendo. A tendência do Brasil é estabilizar a inflação com juros cada vez mais baixos, obviamente tem ciclos que cai e sobe os juros, mas ao longo do tempo isso tem funcionado bem. Outra coisa é o desenvolvimento do mercado financeiro brasileiro. A profundidade do mercado de renda fixa ajuda, nos momentos de estresse você consegue escoar para outras áreas. Mas os juros que importam para os empresários não é o juro de um dia. Para projetos estruturantes o que importa é o juro mais longo e o BC só define o juro de um dia. O juro longo é isso é definido por vocês, por quanto vocês querem emprestar para o governo. Por isso é importante quando faz movimento de queda dos juros fazer que a queda do juro curto se reflita nos longos, na curva. E isso depende da credibilidade do que você está fazendo. Os juros são mais consequência do que causa. Se governo se endivida muito ele paga mais juros. Por isso falamos que é importante ter a âncora fiscal trabalhando junto com a monetária. O Brasil tem trabalhado para fortalecer essa relação entre o fiscal e o monetário. Olhando no médio prazo, precisamos prosseguir nas reformas estruturantes e se seguirmos nesse caminho vamos conseguir trabalhar com juros cada vez mais baixos. 🐂 Minuto Touro de Ouro https://t.me/minutoeconomico

Campos Neto: Sobre minha sucessão, só posso dizer que vou fazer a transição o mais suave possível, como foi comigo. Não cabe ao presidente do BC comentar ou tentar influenciar a decisão. Isso faz parte da própria autonomia do BC. Interferir seria contra o espírito da lei que eu defendi. 🐂 Minuto Touro de Ouro https://t.me/minutoeconomico