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A VAIDADE É UM VENENO DOCE, PORÉM MORTAL As vestimentas que nossos primeiros pais tomaram foram feitas com folhas de árvores e posteriormente simples vestes de couro que Deus lhes deu. Porque adornais vossa carne com panos finos e ouro? Pergunta São Bernardo, se dentro de alguns dias os vermes irão devorá-la em uma cova? Platão que certa vez viu um de seus discípulos cuidando demasiadamente de seu corpo lhe perguntou: "Até quando, miserável, irá continuar adornando essa prisão?". Quanto mais adornado é o exterior de uma pessoa, mais frio e tenebroso é seu interior, diz Santo Agostinho. É loucura, diz Clemente de Alexandria, que enquanto Nosso Senhor usa uma coroa de espinhos, nós procuremos nos coroar com flores. Tesouros de Cornélio à Lápide. Tomo IV. Meditação N° 70, A Vaidade.
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02
É sempre melhor sofrer uma injustiça do que praticá-la, pois o dano que se sofre ao praticar uma injustiça é muito pior do que o dano que se sofre ao sofrer uma injustiça. Ser vítima de injustiça tira de você coisas que você inevitavelmente perderia na morte, mas praticar uma injustiça tira coisas que nem a morte seria capaz de tirar de você. Se um homem é íntegro e virtuoso, nem a morte é capaz de tirar isso dele. Mas a sua falta de ética é capaz de tirar. Agora, se o homem sofre uma injustiça, o que lhe será tirado? A sua imagem? Mas a sua imagem já lhe é tirada com a morte mesmo. Nossos objetos materiais ou a nossa vida? Mas tudo isso iríamos perder com a morte mesmo. A injustiça apenas antecipa talvez coisas que nunca foram nossas, mas não tira de nós o essencial. Cometer injustiça, sim. Então, de alguma maneira, o homem que comete uma injustiça deveria ser digno de nossa compaixão, pois ele perde coisas que nem a morte seria capaz de tirar dele, mas que ele entrega através da injustiça. @sedesapientiae
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https://www.zerohedge.com/political/leaked-cell-phone-location-data-reveals-200-mystery-guests-epsteins-pedo-island
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“…ET RESURREXIT TERTIA DIE…” https://catolicosribeiraopreto.com/et-resurrexit-tertia-die-8/
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07
Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem. (Lc 23, 34)
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SEXTA-FEIRA SANTA – MEDITAÇÃO PARA A TARDE Sexta Dor de Maria Santíssima – Jesus é descido da Cruz. Ioseph, deponens eum, involvit sindone — “José, depondo-O da cruz, O amortalhou no sudário” (Marc. 15, 46). Sumário. Consideremos como, depois da morte do Senhor, dois dos seus discípulos, José e Nicodemos, o descem da cruz e O depõem nos braços da aflita Mãe, que com ternura O recebe e O aperta contra o peito. Se Maria fosse ainda capaz de dor, que pena sentiria vendo que os homens, tendo visto seu Filho morto por amor deles, continuam a maltratá-Lo com os seus pecados? Não atormentemos mais a nossa aflita mãe, e se pelo passado nós também a temos afligido com as nossas culpas, voltemos arrependidos ao Coração aberto de seu Jesus. Leia essa Meditação completa de Sto Afonso aqui: https://catolicosribeiraopreto.com/sexta-feira-santa-meditacao-para-a-tarde/
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Crucifixus (Antonio Lotti) Tenebrae https://youtube.com/watch?v=WpPJWFONvaE&si=hnGUXSGG5HI93hUv
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MEDITAÇÃO MORTE DE JESUS Et inclinato capite, tradidit spiritum — “E inclinando a cabeça, rendeu o espírito” (Io. 19, 30). Sumário. Contempla como depois de três horas de agonia, pela veemência das dores, as forças faltam a Jesus; entrega o corpo ao próprio peso, deixa cair a cabeça sobre o peito, abre a boca e expira. Alma cristã, dize-me: não merece porventura todo o nosso amor um Deus que, para nos salvar da morte eterna, quis morrer no meio dos mais atrozes tormentos? Todavia, como são poucos os que amam e muitos os que, em vez de O amarem, Lhe pagam com injúrias e ultrajes. ─────────────────────── I. Considera que o nosso amável Redentor é chegado ao fim da sua vida. Amortecem-se-Lhe os olhos, o seu belo rosto empalidece, o coração palpita debilmente, e todo o sagrado corpo é lentamente invadido pela morte. Vinde, anjos do céu, vinde assistir a morte do vosso Deus. Vós, ó Mãe dolorosa, Maria, chegai-vos mais próxima à cruz, levantai os olhos para vosso Filho, e contemplai-O atentamente, porque está prestes a expirar. Pater, in manus tuas commendo spiritum meum (1) — “Pai em vossas mãos entrego o meu espírito”. É esta a última palavra que Jesus profere com confiança filial e perfeita resignação com a vontade divina. Foi como se dissesse: Meu Pai, não tenho vontade própria; não quero nem viver nem morrer. Se é vossa vontade que eu continue a padecer sobre a cruz, eis-me aqui, estou pronto para obedecer; em vossas mãos entrego o meu espírito; fazei de mim segundo a vossa vontade. — Tomara que nós disséssemos o mesmo, quando temos alguma cruz, deixando-nos guiar pelo Senhor, conforme o seu agrado. Tomara que o repetíssemos especialmente no momento da morte! Mas para bem o fazermos então, devemos praticá-lo muitas vezes em nossa vida. Entretanto, Jesus chama a morte, que por deferência não ousava aproximar-se do autor da vida, e lhe dá licença para lhe tirar a vida. E eis que finalmente, enquanto treme a terra, se abrem os túmulos e se rasga o véu do templo, eis que pela veemência da dor faltam as forças ao Senhor moribundo, baixa o calor natural, falha a respiração. Jesus abandona o corpo ao próprio peso, deixa cair a cabeça sobre o peito, abre a boca e expira: Et inclinato capite, tradidit spiritum (2). — Parti, ó bela alma do meu Salvador, parti e ide nos abrir o paraíso, fechado até agora, ide apresentar-Vos à Majestade divina, e alcançai-nos o perdão e a salvação. As pessoas presentes, voltadas para Jesus Cristo, por causa da força com que proferiu as suas últimas palavras, contemplam-No com atenção silenciosa, vêem-No expirar, e notando que não se move mais, dizem: Morreu, morreu. Maria ouve que todos o dizem, e ela também exclama: Ah, Filho meu, já morreste; estais morto. II. Morreu! Ó Deus! Quem é que morreu? O Autor da vida, o Unigênito de Deus, o Senhor do mundo. Ó morte, que fizeste pasmar o céu e a natureza! Um Deus morrer pelas suas criaturas! — Vem, minha alma, levanta os olhos e contempla esse Homem crucificado. Contempla o Cordeiro divino já imolado sobre o altar da dor; lembra-te de que Ele é o Filho dileto do pai Eterno, e que morreu pelo amor que te tem dedicado. Vê esses braços abertos para te acolherem; a cabeça inclinada para te dar o ósculo de paz; o lado aberto para te receber. Que dizes? Não merece ser amado um Deus tão bom e tão amoroso? Ouve o que do alto de sua cruz te diz o Senhor: Meu Filho, vê se há alguém no mundo que te tenha amado mais do que eu, teu Deus!
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Ah meu Jesus, já que para minha salvação não poupastes a vossa própria pessoa, lançai sobre mim esse olhar afetuoso com que me olhastes um dia, quando estáveis em agonia sobre a cruz; olhai-me, iluminai-me, e perdoai-me. Perdoai-me em particular a ingratidão que tive para convosco no passado, pensando tão pouco na vossa paixão e no amor que nela me haveis mostrado. Dou-Vos graças pela luz que me concedeis de compreender através de vossas chagas e de vossos membros dilacerados, como por entre umas grades, o afeto tão grande e tão terno que ainda guardais para comigo. Ai de mim, se depois de receber estas luzes deixasse de Vos amar, ou amasse outra coisa que não a Vós. Morra eu, assim Vos direi com São Francisco de Assis, morra eu por amor de vosso amor, ó meu Jesus, que Vos dignastes morrer por amor de meu amor. Ó Coração aberto de meu Redentor, ó morada feliz das almas amantes, não Vos dedigneis receber agora minha misera alma. Ó Maria, ó Mãe de dores, recomendai-me a vosso Filho, a quem vedes morto sobre a cruz. Vede as suas carnes dilaceradas, vede o seu Sangue divino derramado por mim, e conclui disto quanto lhe agrada que lhe recomendeis a minha salvação. A minha salvação consiste em que eu O ame, e este amor vós mo deveis impetrar, mas um amor grande, um amor eterno. (*I 623) Referências: 1. Luc. 23, 46. 2. Io. 19, 30. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo I – Santo Afonso Maria de Ligório
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MEDITAÇÃO O DIA DO AMOR Sciens Iesus quia veni hora eius, ut transeat ex hoc mundo ad Patrem, cum dilexisset suos, qui erant in mundo, in finem dilexit eos — “Sabendo Jesus que era chegada a hora de passar deste mundo ao Pai, como tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim” (Io. 13, 1). Sumário. Embora Jesus Cristo em todo o curso de sua vida mortal nos tivesse amado ardentemente e nos tivesse dado mil provas de seu amor infinito, todavia, quando chegou ao termo dos seus dias, quis dar-nos a prova mais patente pela instituição do Santíssimo Sacramento. Aí o Senhor se faz não só nosso constante companheiro, mas ainda nosso sustento e se nos dá todo inteiro. Com muita razão, portanto, Santa Maria Madalena de Pazzi chamava a quinta-feira santa o dia do amor. ─────────────────────── I. Um pai amoroso nunca patenteia melhor a sua ternura e o seu afeto para com os filhos do que no fim da sua vida , quando os vê em torno do seu leito, aflitos e com os olhos em pranto, e pensa que em breve deve abandoná-los. Tira do seu coração e põe sobre os seus lábios o resto de sua vida prestes a extinguir-se, abraça aqueles penhores queridos do seu amor, exorta-os a serem sempre bons, imprimi-lhes no rosto os mais ternos beijos, e misturando as suas lágrimas com a dos filhos, lança-lhes a sua benção. Depois manda trazer o que mais precioso possui e dando a cada um uma última lembrança: Tomai, diz, e lembrai-vos sempre do amor que vos tenho dedicado. Foi exatamente assim que quis fazer conosco Jesus Cristo, verdadeiro Pai da nossa alma e Pai tão amante, que na terra não tem havido, nem jamais haverá outro igual. Embora em todo o curso da sua vida mortal nos tivesse amado com amor ardente, e nos tivesse dado mil provas de seu amor infinito, todavia, quando chegou ao termo de seus dias, quis dar-nos a prova mais patente, pela instituição do Santíssimo Sacramento. E por isso, na mesma noite em que devia ser traído, reuniu os seus discípulos ao redor de si, instituiu a Santíssima Eucaristia, e disse-lhes para os consolar de sua próxima partida: Filhos meus, vou morrer por vós, para vos mostrar o amor que vos tenho. Posto que, escondido debaixo das espécies sacramentais, deixo-vos o meu corpo, a minha alma, a minha divindade, a mim mesmo todo. Numa palavra, não quero nunca estar separado de vós, enquanto estiverdes na terra: Ecce ego vobiscum sum, usque ad consummationem saeculi (1) — “Eis que estou convosco, até a consumação dos séculos”. — Meu irmão, que tal te parece esta extrema fineza de Jesus Cristo? Não tinha razão Santa Maria Madalena de Pazzi de chamar a quinta-feira santa o dia do amor? II. Jesus Cristo não satisfez o seu amor, fazendo-se nosso constante companheiro; quis ainda fazer-se nosso sustento, a fim de se unir intimamente à nossa alma, e santificá-la com a sua presença. E nesta manhã, qual amante apaixonado, que deseja ser correspondido de dentro da Hóstia consagrada, onde nos observa sem ser visto, está espreitando todos os que se preparam para alimentar-se com a sua carne divina observa em que pensam, o que amam, o que desejam e as ofertas que irão apresentar-lhe. Irmão meu, prepara-te para recebê-Lo com as devidas disposições. Aviva a tua fé na presença real de Jesus Cristo neste inefável mistério; dilata o teu coração pela confiança, lembrando-te que te pode fazer todo o bem, muito te ama e vem a ti exatamente pra te enriquecer com as suas graças. Humilha-te profundamente diante da sua divina majestade, e lembrando-te que no passado, em vez de amares um Deus tão bom, o tens magoado, voltando-lhe as costas e desprezando a sua amizade, pede-lhe perdão e toma a resolução de que para o futuro antes quererás morrer do que tornar a ofendê-Lo. — Mas prepara-te sobretudo para receber Jesus Cristo com amor, e convida-o pelo desejo.
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Vinde, ó meu Jesus, vinde depressa e não tardeis. Ó meu único e infinito Bem, meu tesouro, minha vida, meu paraíso, meu amor, meu tudo, quisera receber-Vos com aquele amor com que Vos receberam as almas mais santas e mais amantes, com que Vos recebeu Maria Santíssima. Uno a minha comunhão de hoje com as sua. — Santísima Virgem e minha Mãe Maria, eis que vou receber o vosso Filho. Quisera ter o vosso coração e o amor com que recebieis a santa comunhão. Dai-me hoje o vosso Jesus, assim como o destes aos pastores e aos santos Magos. Desejo recebê-Lo de vossas mãos puríssimas. Dizei-lhe que sou vosso servo devoto, porque assim me olhará com olhar mais amoroso e me apertará mais estreitamente contra o seu Coração, quando vir a mim. (*I 406) Referências: Matth. 28, 20. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo I – Santo Afonso Maria de Ligório
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A VAIDADE É UM VENENO DOCE, PORÉM MORTAL As vestimentas que nossos primeiros pais tomaram foram feitas com folhas de árvores e posteriormente simples vestes de couro que Deus lhes deu. Porque adornais vossa carne com panos finos e ouro? Pergunta São Bernardo, se dentro de alguns dias os vermes irão devorá-la em uma cova? Platão que certa vez viu um de seus discípulos cuidando demasiadamente de seu corpo lhe perguntou: "Até quando, miserável, irá continuar adornando essa prisão?". Quanto mais adornado é o exterior de uma pessoa, mais frio e tenebroso é seu interior, diz Santo Agostinho. É loucura, diz Clemente de Alexandria, que enquanto Nosso Senhor usa uma coroa de espinhos, nós procuremos nos coroar com flores. Tesouros de Cornélio à Lápide. Tomo IV. Meditação N° 70, A Vaidade.
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Repost from Sedes Sapientiae
É sempre melhor sofrer uma injustiça do que praticá-la, pois o dano que se sofre ao praticar uma injustiça é muito pior do que o dano que se sofre ao sofrer uma injustiça. Ser vítima de injustiça tira de você coisas que você inevitavelmente perderia na morte, mas praticar uma injustiça tira coisas que nem a morte seria capaz de tirar de você. Se um homem é íntegro e virtuoso, nem a morte é capaz de tirar isso dele. Mas a sua falta de ética é capaz de tirar. Agora, se o homem sofre uma injustiça, o que lhe será tirado? A sua imagem? Mas a sua imagem já lhe é tirada com a morte mesmo. Nossos objetos materiais ou a nossa vida? Mas tudo isso iríamos perder com a morte mesmo. A injustiça apenas antecipa talvez coisas que nunca foram nossas, mas não tira de nós o essencial. Cometer injustiça, sim. Então, de alguma maneira, o homem que comete uma injustiça deveria ser digno de nossa compaixão, pois ele perde coisas que nem a morte seria capaz de tirar dele, mas que ele entrega através da injustiça. @sedesapientiae
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Leaked Cell Phone Location Data Reveals 200 Mystery Guests On Epstein's "Pedo Island"

Some of the locations point to gated communities in Michigan, Florida, as well as homes in Martha's Vineyard and Nantuckett and a nightclub in Miami...

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Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem. (Lc 23, 34)
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SEXTA-FEIRA SANTA – MEDITAÇÃO PARA A TARDE Sexta Dor de Maria Santíssima – Jesus é descido da Cruz. Ioseph, deponens eum, involvit sindone — “José, depondo-O da cruz, O amortalhou no sudário” (Marc. 15, 46). Sumário. Consideremos como, depois da morte do Senhor, dois dos seus discípulos, José e Nicodemos, o descem da cruz e O depõem nos braços da aflita Mãe, que com ternura O recebe e O aperta contra o peito. Se Maria fosse ainda capaz de dor, que pena sentiria vendo que os homens, tendo visto seu Filho morto por amor deles, continuam a maltratá-Lo com os seus pecados? Não atormentemos mais a nossa aflita mãe, e se pelo passado nós também a temos afligido com as nossas culpas, voltemos arrependidos ao Coração aberto de seu Jesus. Leia essa Meditação completa de Sto Afonso aqui: https://catolicosribeiraopreto.com/sexta-feira-santa-meditacao-para-a-tarde/
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MEDITAÇÃO MORTE DE JESUS Et inclinato capite, tradidit spiritum — “E inclinando a cabeça, rendeu o espírito” (Io. 19, 30). Sumário. Contempla como depois de três horas de agonia, pela veemência das dores, as forças faltam a Jesus; entrega o corpo ao próprio peso, deixa cair a cabeça sobre o peito, abre a boca e expira. Alma cristã, dize-me: não merece porventura todo o nosso amor um Deus que, para nos salvar da morte eterna, quis morrer no meio dos mais atrozes tormentos? Todavia, como são poucos os que amam e muitos os que, em vez de O amarem, Lhe pagam com injúrias e ultrajes. ─────────────────────── I. Considera que o nosso amável Redentor é chegado ao fim da sua vida. Amortecem-se-Lhe os olhos, o seu belo rosto empalidece, o coração palpita debilmente, e todo o sagrado corpo é lentamente invadido pela morte. Vinde, anjos do céu, vinde assistir a morte do vosso Deus. Vós, ó Mãe dolorosa, Maria, chegai-vos mais próxima à cruz, levantai os olhos para vosso Filho, e contemplai-O atentamente, porque está prestes a expirar. Pater, in manus tuas commendo spiritum meum (1) — “Pai em vossas mãos entrego o meu espírito”. É esta a última palavra que Jesus profere com confiança filial e perfeita resignação com a vontade divina. Foi como se dissesse: Meu Pai, não tenho vontade própria; não quero nem viver nem morrer. Se é vossa vontade que eu continue a padecer sobre a cruz, eis-me aqui, estou pronto para obedecer; em vossas mãos entrego o meu espírito; fazei de mim segundo a vossa vontade. — Tomara que nós disséssemos o mesmo, quando temos alguma cruz, deixando-nos guiar pelo Senhor, conforme o seu agrado. Tomara que o repetíssemos especialmente no momento da morte! Mas para bem o fazermos então, devemos praticá-lo muitas vezes em nossa vida. Entretanto, Jesus chama a morte, que por deferência não ousava aproximar-se do autor da vida, e lhe dá licença para lhe tirar a vida. E eis que finalmente, enquanto treme a terra, se abrem os túmulos e se rasga o véu do templo, eis que pela veemência da dor faltam as forças ao Senhor moribundo, baixa o calor natural, falha a respiração. Jesus abandona o corpo ao próprio peso, deixa cair a cabeça sobre o peito, abre a boca e expira: Et inclinato capite, tradidit spiritum (2). — Parti, ó bela alma do meu Salvador, parti e ide nos abrir o paraíso, fechado até agora, ide apresentar-Vos à Majestade divina, e alcançai-nos o perdão e a salvação. As pessoas presentes, voltadas para Jesus Cristo, por causa da força com que proferiu as suas últimas palavras, contemplam-No com atenção silenciosa, vêem-No expirar, e notando que não se move mais, dizem: Morreu, morreu. Maria ouve que todos o dizem, e ela também exclama: Ah, Filho meu, já morreste; estais morto. II. Morreu! Ó Deus! Quem é que morreu? O Autor da vida, o Unigênito de Deus, o Senhor do mundo. Ó morte, que fizeste pasmar o céu e a natureza! Um Deus morrer pelas suas criaturas! — Vem, minha alma, levanta os olhos e contempla esse Homem crucificado. Contempla o Cordeiro divino já imolado sobre o altar da dor; lembra-te de que Ele é o Filho dileto do pai Eterno, e que morreu pelo amor que te tem dedicado. Vê esses braços abertos para te acolherem; a cabeça inclinada para te dar o ósculo de paz; o lado aberto para te receber. Que dizes? Não merece ser amado um Deus tão bom e tão amoroso? Ouve o que do alto de sua cruz te diz o Senhor: Meu Filho, vê se há alguém no mundo que te tenha amado mais do que eu, teu Deus!
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