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S. Tᴏᴍᴀ́s ᴅᴇ Aǫᴜɪɴᴏ

"A todos quantos agora sentem sede da verdade, dizemos-lhes: Ide a Tomás de Aquino." (Papa Pio XI)

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A PRUDÊNCIA É UMA VIRTUDE INTELECTUAL segundo Santo Tomás de Aquino — Canal Aquinate https://youtu.be/W96b3zzEdS0 0:34
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Quarta-feira santa: Três ensinamentos místicos no Lava-Pés "Depois lançou água numa bacia, e começou a lavar os pés dos discípulos, e a limpar-lhos com a toalha com que estava cingido" (Jo 13, 5) Nesta passagem podemos tirar três ensinamentos místicos: 1. A água que lançou numa bacia significa a efusão de seu sangue na terra. Com efeito, o sangue de Jesus pode ser chamado água, pois tem poder para lavar. E foi por isso que, na cruz, saiu de seu lado traspassado sangue e água,para dar a compreender que seu sangue tem poder para lavar os pecados. Também podemos compreender, pela água, a Paixão de Cristo. "lançou água numa bacia", i. é, imprimiu a memória da sua Paixão nas almas dos fiéis pela fé e pela devoção. "Lembra-te da minha pobreza e tribulação - absinto e fel que me fazem beber" (Lm 3, 19). 2. Ao dizer "começou a lavar os pés dos discípulos", faz alusão à imperfeição humana; pois os Apóstolos, depois de Cristo, eram os mais perfeitos e, no entanto, precisavam ser purificados,pois tinham algumas impurezas. Isso nos mostra que o homem, por melhor que seja, tem necessidade de se aperfeiçoar;e que contrai algumas manchas, conforme aquilo dos Provérbios (20, 9): "Quem pode dizer: O meu coração está puro,estou limpo do pecado?". Contudo, estão sujos apenas nos pés. Outros, ao contrário, não estão sujos apenas nos pés, estão totalmente sujos. Ora, os que jazem no chão sujam-se totalmente com as imundices da terra. Do mesmo modo, sujam-se totalmente os que se apegam totalmente às coisas da terra, já pelo sentimento, já pelos sentidos. Mas os que estão de pé, ou seja, os que buscam as coisas céu com o espírito e o coração, estão sujos apenas nos pés. Ora, assim como o homem de pé precisa ao menos tocar a terra com os pés para sustentar-se, nós,enquanto vivermos nessa vida mortal, que precisa das coisas terrestres para o sustento do corpo, contraímos algumas manchas, ao menos pelos sentidos. Mas os que estão de pé, ou seja, os que buscam as coisas céu com o espírito e o coração, estão sujos apenas nos pés. Ora, assim como o homem de pé precisa ao menos tocar a terra com os pés para sustentar-se, nós,enquanto vivermos nessa vida mortal, que precisa das coisas terrestres para o sustento do corpo, contraímos algumas manchas, ao menos pelos sentidos. Por isso o Senhor recomenda aos discípulos sacudir o pó dos seus pés (Lc 9,5). Diz o Evangelho: "começou a lavar", pois a ablução dos afetos terrenos começa aqui embaixo, e é consumada no futuro. Assim, a efusão de seu sangue é significada pelo ter vertido a água numa bacia; e a ablução de nossos pecados, pelo ter começado a lavar os pés dos discípulos. 3. Finalmente, vê-se a aceitação de nossas penas sobre ele mesmo. Cristo não apenas limpou nossas manchas,mas tomou sobre si mesmo as penas incorridas pelas nossas faltas. Nossas penas e nossa penitência seriam insuficientes, se não tivessem por fundamento o mérito e a eficácia da Paixão de Cristo. O que é significado pelo ter secado os pés dos discípulos com um linho, i. é, o linho de seu corpo. MEDITAÇÕES PARA A QUARESMA. SANTO TOMÁS DE AQUINO.
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Terça-feira santa: Preparação de Cristo ao Lava-Pés "levantou-se da ceia e depôs o seu manto, e, pegando numa toalha,cingiu-se com ela." (Jo 13, 4) I. — Cristo mostra-se servidor,abraçando uma tarefa humilde,conforme aquilo do Evangelho (Mt 20, 28): "o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir". Três coisas fazem o bom servidor: 1. Que seja circunspeto, para enxergar tudo o que seu serviço demanda. Isso certamente não se daria se o servidor estivesse sentado ou deitado. A atitude própria do servidor é a de permanecer de pé, por isso Cristo "levantou-se da ceia". "Qual é o maior, o que está à mesa, ou o que serve?" (Lc 22, 27) 2. Que se desembarace de tudo, afim de poder cumprir apropriadamente o seu serviço, o que seria muito dificultado pela multidão do vestuário. É por isso que o Senhor depôs o seu manto. Isso está figurado no livro do Gênesis (17) quando Abraão escolhe os escravos mais desimpedidos. 3. Que esteja pronto a servir, ou seja,que tenha tudo o que é necessário para o seu serviço. De Marta lemos no Evangelho (Lc 10, 40),afadigava-se muito na continua lida da casa. Por isso o Senhor pegando numa toalha,cingiu-se com ela, para estar pronto, não somente para lavar os pés,mas para secá-los. Que nós saibamos calcar os pés sobre nosso orgulho, pois aquele que veio de Deus e a ele vai, lavou os pés. II. — "Depois lançou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos". Eis o serviço do Cristo, no qual de três modos sobressalta a sua humildade: 1. Quanto ao gênero do serviço, que é bastante humilde: é o Deus de Majestade que se inclina para lavar os pés aos servidores. 2. Quanto à multidão dos serviços, pois ele derrama a água, lava os pés, seca etc. 3. Quanto à maneira de proceder, pois não o fez por meio de outros, nem com assistentes, mas sozinho. "Quanto maior és, mais te deves humilhar em todas as coisas" (Ecl 3, 20). MEDITAÇÕES PARA A QUARESMA. SANTO TOMÁS DE AQUINO.
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Segunda-feira santa: Necessidade de uma perfeita purificação I. — "Se eu não os lavar, não terás parte comigo". Ninguém pode ser co-herdeiro de Cristo e participar da herança eterna sem se purificar espiritualmente, como está dito nas Escrituras: (Ap 21, 27), "não entrará nela coisa alguma contaminada" e "quem estará no seu lugar santo? O inocente de mãos e limpo de coração" (Sl 23, 3-4). É como se Nosso Senhor dissesse: Se eu não os lavar, não estarás puro, e se não estiveres puro,não terás parte comigo. II. — "Disse-lhe Simão Pedro: Senhor,não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça".Conturbado, Pedro oferece-se todo para a ablução, cheio de amor e temor. Como se lê no Itinerário de S. Clemente, Pedro estava a tal ponto ligado à presença corporal de Cristo, que com tanto fervor amava,que, após a Ascensão, ao lembrar-se da doçura extrema da sua presença e da santidade de sua vida, arrebentava em lágrimas, ao ponto de suas pálpebras parecerem queimadas. Todo homem possui três coisas: a cabeça, no topo; os pés, embaixo; as mãos,no meio. Do mesmo modo, o homem interior, ou a alma: a cabeça é a razão superior, pela qual o homem adere a Deus; as mãos são a razão inferior, com a qual o homem se dedica à vida ativa; os pés são a sensualidade. O Senhor,porém, sabia que os discípulos estavam puros quanto à cabeça, pois estavam unidos a Deus pela fé e caridade; puros também quanto às mãos, pois suas obras eram santas. Quanto aos pés, tinham alguns apegos terrestres, por sensualidade. Pedro, porém, temendo a ameaça de Cristo, consente, não apenas na ablução dos pés, mas ainda das mãos e da cabeça: "Senhor, não somente os meus pés,mas também as mãos e a cabeça". É como se dissesse: ignoro se estão sujas minhas mãos e cabeça; de nada me sinto culpado, mas nem por isso me dou por justificado (1 Cor 4, 4). Por isso, estou pronto para purificar não somente os meus pés, i. é, dos apegos inferiores, mas também as mãos, i. é, as obras e a cabeça, i. é, a razão superior. III. — Jesus lhe diz: Aquele que se lavou não tem necessidade de lavar senão os pés, pois todo ele está limpo. Diz Orígenes que eles estavam limpos, mas que ainda precisavam de uma purificação maior, pois a razão deve sempre aspirar aos dons mais perfeitos,subir ao cume das virtudes e resplender com o alvor da justiça. "aquele que é santo, santifique-se mais" (Ap 22, 11). MEDITAÇÕES PARA A QUARESMA. SANTO TOMÁS DE AQUINO.
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🗓 - SÁBADO DEPOIS DO 3º DOMINGO DA QUARESMAPELA PAIXÃO DE CRISTO FOMOS RECONCILIADOS COM DEUS • 📖 - Rom V. 10 "Fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho." Pela Paixão de Cristo fomos liberados do reato da pena de dois modos: I. — A Paixão de Cristo é a causa de nossa reconciliação com Deus, de dois modos. Primeiro porque remove o pecado pelo qual os homens são constituídos inimigos de Deus, segundo aquilo da Escritura (Sap XIV. 9): Deus igualmente aborreceu ao ímpio e a sua impiedade. E noutro lugar (Psalm V. 7): Aborreces a todos os que obram a iniqüidade. De outro modo, como sacrifício muito aceito de Deus; assim como perdoamos uma ofensa cometida contra nós quando recebemos um serviço que nos é prestado. Donde o dizer a Escritura (I Regn XXVI. 19): Se o Senhor te incita contra mim, receba ele o cheiro do sacrifício. Semelhantemente, o ter Cristo sofrido voluntariamente foi um bem tão grande, que em razão desse bem descoberto em a natureza humana, Deus se aplacou no tocante a qualquer ofensa do gênero humano, contanto que o homem se una com a Paixão de Cristo, segundo a fé e a caridade. Não se diz que a Paixão de Cristo nos reconciliou com Deus porque de novo nos começasse a amar, pois está na Escritura (Jer XXXI. 3): Com amor eterno te amei. Mas porque a Paixão de Cristo eliminou a causa do ódio, quer por ter delido o pecado, quer pela compensação de um bem mais aceitável. IIIa q. XLIX a. 4 II. — Se pensarmos naqueles que O lançaram à morte, a Paixão de Cristo foi verdadeiramente uma causa de indignação. Mas, a caridade de Cristo padecendo foi maior que a iniqüidade dos homens. Por isso a Paixão de Cristo é mais eficaz para reconciliar com Deus todo o gênero humano que para provocar sua cólera. O amor de Deus por nós se revela nos seus efeitos. Dizemos que Deus faz participar de sua bondade aqueles que ama. Ora, a maior e mais completa participação na sua bondade consiste na visão da sua essência, pela qual privamos com Ele como amigos, pois a beatitude consiste nesta serenidade. Assim, pode-se dizer simplesmente que Deus ama a quem admite a esta visão, quer pelo dom real, quer pelo dom da causa — como ocorre com aqueles a quem Deus deu o Espírito Santo como penhor desta visão. Pelo pecado, porém, ao homem foi retirada esta participação na bondade divina, ou seja, a visão de sua essência; e sob este aspecto, diz-se que o homem estava privado do amor de Deus. Ora, após Cristo ter satisfeito por nós pela sua Paixão, e conseguido que fossemos readmitidos à visão de Deus, diz-se que nos reconciliou com Deus. 2 Dist. 19, q. I, a. 5 📙 - MEDULLA S. THOMÆ AQUITATIS Per Omnes Anni Liturgici Dies Distrbuita, Seu Meditationes Ex Operibus S. Thomæ Depromptæ Recopilação e ordenação de FR. Z. MÉZARD O. P.
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